Tempo de leitura: 1 minuto
Professores precisam ser professores e não cabos eleitorais de um Partido, o que aliás é um crime eleitoral.
Melhor que uma legislação que controle o professor, como quer a Escola Sem Partido, ou essa libertinagem como quer o Escola Sem Mordaça, basta a sociedade fazer um teste de Turing para cada professor.
O teste seria realizado pelos alunos, pelos pais dos alunos, ou pelo conselho de contribuintes.
Cada professor atual seria sabatinado sobre vários assuntos.
O objetivo é determinar se cada professor é honesto intelectualmente, capaz de discursar isentamente sobre vários assuntos.
No final, todos os alunos, pais e contribuintes teriam que adivinhar a ideologia política do professor.
Se a maioria não conseguir adivinhar, o professor continua no posto por mais um ano.
Mas se der um resultado como, por exemplo, 80% de esquerda (ou 80% de direita), 10% liberal, 5% Comunitário, dentro dos limites de significância de um t de Student, o professor seria despedido.
Todo professor não imparcial seria sumariamente despedido, qualquer que fosse a ideologia dominante, esquerda ou direita, que isto fique bem claro.
Como no verdadeiro teste de Turing, descobriríamos se o “professor” é de fato um ser humano ou simplesmente um robô.
Um teleguiado de um Partido ou uma ideologia a serviço de si próprio, endoutrinando futuros eleitores.
4 respostas
E como garantir que os avaliadores, em se tratando de alunos ou pais de alunos, sejam também isentos? Se um aluno ou pai mais politizado, ao perceber que o professor não tem a mesma linha de pensamento que ele (o avaliador), não pode erroneamente interpretar que o professor pende para o lado oposto?
Ou deixa os pais livres para escolher a escola que preferem para os filhos, se é que não preferem homeschooling, ou que ele aprenda pelo youtube, sei lá. Tira essa obrigação do Estado, que assim como qualquer coisa, não sabe fazer isso direito também, e aumenta a diversidade de escolas. Mas…. tá fácil ter liberdade por aqui => podcast de alguém que tentou fazer homeschooling: http://www.mises.org.br/FileUp.aspx?id=240.
Lá pela década de 80 os alunos de um dos colégios mais qualificados de Porto Alegre, o Anchieta, chegavam em casa e tentavam esquerdizar seus pais que representavam uma percentagem sensível do PIB gaúcho. Pais, cujas empresas sustentavam as finanças do estado e da cidade de Porto Alegre tinham seus filhos nas mãos de professores socialistas e comunistas.
Professor, os princípios do Escola Sem Partido ainda são muito mais simples do que essa sua sugestão! Temos que pensar em termos práticos e não em sonhos!!