O setor público não paga impostos, recebe.
O setor privado paga impostos, não recebe.
Funcionários públicos vão reclamar, “pagamos impostos”.
Mas esquecem que muito tempo atrás todos tiveram um aumento “mágico” de 15%, justamente o suficiente para pagar estes impostos.
O setor público quando erra, muda a lei.
O setor privado quando erra, paga pelos seus erros segundo a lei.
O setor público quando erra, nunca tem o problema de explicar aos seus funcionários que não tem dinheiro para pagá-los.
Simplesmente imprime a moeda que precisa.
Por isto, por 500 anos tivemos inflação.
O governo imprimia no fim do mês o que precisava.
O setor privado, quando não tem dinheiro para pagar seus funcionários, tem seus bens sequestrados via penhora fiscal e Justiça do Trabalho.
Quando o governo atrasa, a empreiteira tem que pedir favor para o governador, sair exigindo precatório, vender recebíveis podres, enfim.
Quando o setor privado atrasa um único imposto, tem multa de 20%, mais juros de 12%, mais correção monetária pelo IGP-M.
O setor público só paga em dia se for corrompido em 3% para liberar a quantia, noticiado fartamente no caso da Petrobras.
O setor público é imbuído de altruísmo, solidariedade humana; é o setor que defende os indefesos com suas leis, suas políticas monetaristas, suas políticas redistributivas.
Graças às suas políticas distributivas, eles retiram 34% do setor privado mais 8% de FGTS, mais 3% de moeda impressa todo ano, para aqueles que realmente precisam, que são os cegos, os paraplégicos, os doentes mentais, os órfãos, os doentes, que não podem competir em igualdade de condições.
E você do setor privado, acredita.
3 respostas
KKKK…….
Resolveu voltar a falar como administrador, mas não disse que quem foi que no século XX pegou o país com 16% da carga tributária e entregou no século XXI com 35,86% com um PIB pífio de R$ 1.321,49 Trilhões e que foi o mesmo que criou essa FGTS e todo esse sistema tributário e legislativo caótico que vivemos.
E o senhor cita uma carga tributária de 34% parece que melhorou hein e deve ser por isso que o PIB chegou próximo de R$ 5 Tri em 12 anos.
Me parece que a variação do tamanho do estado deixou de ser uma variável que interfere no cálculo da rentabilidade do negócio.
O setor privado também contribui para os nossos problemas sonegando cerca de meio trilhão em impostos todo ano. Enfim, é tudo farinha do mesmo saco…
O que o autor propõe? O fim do setor público ou o fim dos tributos? Estado e tributos são irmãos siameses. O primeiro não sobrevive sem o segundo e este não seria necessário sem o primeiro. E ambos precisam do setor público.
Se funciona mal é em função das escolhas do soberano (Rousseau)