O Enade Não Mede o Desempenho do Curso Avaliado

Avaliação de Desempenho

O Enade não mede o Desempenho do curso avaliado.

Mede o que os alunos aprenderam, mas não se o curso acrescentou algo na vida do aluno.

Além disso, o Enade é caro.

No primeiro ano de governo introduziremos uma linha no formulário do Imposto de Renda, pedindo curso e ano de formatura.

Qual o curso universitário que você frequentou e ano de formatura? 

Isto permitirá elaborar estatísticas por curso e universidade sobre aumento salarial uma vez concluído, e se o curso acrescentou valor.

Poderemos acompanhar todos os cursos e mostrar dados comparativos de renda antes e depois de concluído o curso.

Saberemos quais os cursos mais valorizados pela sociedade, sem massacrar os alunos com provas como o Provão ou Enade.

Teremos dados de alguns alunos, antes e depois de frequentarem o curso, e aumento médio de salário, que também passarão a ser divulgados.

Poderemos também avaliar quais cursos estão enganando os alunos, e quais estão gerando um bom investimento. Quais os cursos que custam mais do que o retorno futuro, e quais valem a pena cursar, sem perder dinheiro.

Permitirá empresas e doadores criarem Bolsas de Estudo, sabendo que o dinheiro acrescentará valor aos alunos contemplados.

Uma revolução, com uma única linha.

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Comentários

6 Responses

  1. Em geral, quando se quer avaliar determinado produto ou serviço, dois erros são cometidos: pensar que apenas uma única variável é o suficiente para ser medida; não ponderar o impacto da(s) variável (eis) medidas no desempenhos do produtos ou serviço. A proposta de avaliar os cursos superiores através dos dados do IR é interessante e concordo que contrapor o curso com o salário dos egressos é uma variável satisfatória, porém não considera se os egressos estão ou não atuando em sua área de formação, por exemplo. Assim, a proposta do Prof. Kanitz é interessante, porém insuficiente para avaliação dos cursos superiores.

  2. Digo mais,
    tem uma vertente que está crescendo, que são das pessoas que em busca de qualidade de vida, estão abrindo mão de crescimento salarial e consequentemente patrimonial.
    Nesse caso a pessoa pode ter uma formação muito boa, crescimento intelectual constante, através de cursos, pos-graduações, etc.
    É, vamos ter de botar a cabeça pra funcionar. Em busca de uma forma de mensurar em que o estudo está trazendo benefícios para o País e quais são as áreas que mais dão retorno à sociedade.
    Quando o PBE sairá do papel, Kanitz?

  3. Criação coletiva… Muitíssimo interessante! E difícil na mesma proporção, pois para isso não fomos treinados em nossas escolas.
    Relembrando do propósito, estamos sugerindo pautas e abordagens.

  4. A idéia do imposto de renda é interessante, mas não irá refletir a realidade, pois muitas pessoas não fazem declaração de imposto de renda antes da graduação, pois simplesmente não possuem renda alguma. Somente após a graduação, com um trabalho formal, é que estas pessoas começam a fazer a declaração.
    E mesmo após a graduação, o ganho de uma determinada pessoa não reflete se estudou numa boa universidade…acredito que depende mais da competência no trabalho, oportunidades de crescimento, e networking para alavancar a carreira.

  5. O Enade não mede nem o que o aluno aprendeu durante o curso. Como a nota não serve a principio para nada na vida futura do aluno, ele simplesmente entrega a prova depois do tempo mínimo, caso não esteja com vontade de faze-la. Vi isso acontecer com um grupo de alunos que foram designados para realizar o Enade em uma escola cujas salas não dispunham de ar condicionado. Como o ambiente estava extremamente quente devido ao calor que faz na região, a maioria dos alunos saiu assim que foi permitido. As universidades as quais esses alunos pertencem, foram mal avaliadas devido a péssima estrutura selecionada para realizar a avaliação. Vejam, a que ponto chegamos.

  6. A proposta é muito interessante. Mas deve ser melhorada incluindo outras variáveis que não apenas o progresso salarial. Tem pessoas que fazem mais de uma faculdade. O fato de não trabalhar no ramo da primeira não quer dizer que ela não seja boa ou não tenha contribuído para formar o profissional competente de hoje que atua no ramo de sua segunda graduação.
    Tem também os cursos correlatos, como comunicação social que engloba jornalismo, publicidade e relações públicas. 90% dos títulos dos cargos estão ligados a jornalismo e marketing, mas a função real que estão realizando é de relações públicas. Este é um curso muito bom, contribui profundamente para melhorar as organizações, mas é pouco valorizado.

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