Precisamos de Um Ministério de Recursos Humanos

 

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Toda empresa possui um Departamento de Recursos Humanos, e uma das propostas do Partido Bem Eficiente será criar este órgão já no primeiro dia de governo.

Cargos serão preenchidos tecnicamente, por candidatos preparados há anos para o cargo, sem escapatória.

Veja como cargos importantes no Brasil são decididos, segundo o engenheiro da Petrobras – Pedro Celestino Pereira.

“Delcídio do Amaral, ao vislumbrar a ascensão de Lula, abandonou o PFL e migrou para o PT.

Pleiteou então ser ministro de Minas e Energia.

Lula, entretanto, já se comprometera com a nomeação de Pinguelli Rosa, diretor da Coppe/UFRJ.

Diante do impasse, Lula optou por convidar Dilma Rousseff, então secretária de Energia do Rio Grande do Sul, para ser a ministra.

Delcídio, então, pleiteou a diretoria de Gás e Energia da Petrobras para seu indicado, Nestor Cerveró, que com ele trabalhara na negociação dos contratos das termelétricas.

A diretoria de Abastecimento foi oferecida ao PP, cabendo ao então líder na Câmara dos Deputados, José Janene, indicar o seu conterrâneo paranaense Paulo Roberto Costa para o cargo.

Janene em 2005 foi envolvido no escândalo do chamado mensalão. Paulo Roberto ficou, assim, sem sustentação política.

Foi salvo por Jader Barbalho, e passou a ser bancado pelo PMDB.

Paulo Roberto teve sob sua responsabilidade dois grandes investimentos da Petrobras: o polo petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.

Ambos tiveram seus orçamentos inflacionados em escala jamais vista em empreendimentos da mesma natureza.

Completa a lista de indicações políticas de Lula a presidência da Transpetro, a empresa de navegação e de dutos da Petrobras, entregue a Sergio Machado, ex-senador, líder do governo FHC, apadrinhado por Renan Calheiros.

Vê-se, assim, o progressivo desprestígio do corpo técnico da empresa, mais e mais limitado à função de carimbador de faturas, porta aberta para a deterioração dos padrões de comportamento funcional.”

 

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Comentários

2 respostas

  1. essas nomeações, teve como cenário, a Petrobras. Não de enganem! É assim em quase todos os Ministérios, Empresas Públicas e Autarquias… Não ache que isso vem de agora, pois nos Governos Militares também eram assim!!!

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