Família tem uma definição nova e bastante precisa do ponto de vista científico.
Família é quando filhos compartilham entre si 50% dos seus genes, e possuem 100% dos genes dos seus pais.
Os filhos de uma cultura poligâmica não são irmãos entre si, mas meio-irmãos que dividem somente 25% dos genes com os demais filhos de sua mãe.
Primos dividem, entre si, 12,5% de genes.
Por isto, culturas poligâmicas não criaram instituições fortes, nem empresas, que exigem cooperação intensa. 99% das empresas do mundo são empresas familiares, e isto não é por acaso.
Culturas poligâmicas não criam pequenas empresas. Criam artesanatos, artistas, cantores e atividades individualistas, por excelência.
Curiosamente, professores pertencem a essas atividades individualistas, onde não se exige muita cooperação.
Por isto, culturas poligâmicas ficaram relativamente estagnadas.
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5 respostas
Senhor Kanitz… feliz dia das crianças…(kkk…),
Pois é… já ouvi que “quem sabe faz…quem não sabe fazer ensina? (os outros?)…complexo isto , não ?
Quem é + “família”? Bichos que se nutrem/protegem/cooperam… ou “pessoas”??? que se matam/trapaceiam/acumulam desnecessáriamente… e… na velhice não sabem fazer o que os elefantes sabem ??? fazem ??? quando em seu habitat natural… Há algo estranho nisto tudo…parece… , o Sr. pode concordar… que pelo menos se instala uma dúvida (grande)…sim ?…
Obrigada.
Pelo seu pensamento Lula e FHC que possuem filhos fora do casamento nunca seriam eleitos. Nem Pelé seria o rei do Futebol.
Wasabi,
Não disse isto. Na realidade estou definindo família da ótica dos filhos, algo que os cientistas sociais nunca fazem. Definem sempre a família da ótica dos adultos, de onde surge o conceito de famílias alternativas.
Tecnicamente, ao receber metade dos genes de cada genitor, os irmãos podem compartilhar exatamente 0% dos genes, ou algo em torno de 100% (mesmo quando não gêmeos), dependendo do grau de semelhança existente entre os genes recebidos de um filho e os genes do outro.
Adelaide, de fato, antes da instituição das escolas, do professor de profissão, os mais velhos ensinavam os mais novos o que aprenderam fazendo, aqueles faziam o que tinham aprendido (e mais um pouco) e depois, já “velhos”, ensinavam e aí por diante, num ciclo virtuoso.
Infelizmente, hoje em dia, muitos por não terem chance de fazer o que aprenderam, acabam optando por ensinar… a teoria.