Uma das críticas do Islamismo com a nossa civilização Ocidental é essa idolatria e obsessão com ciência, em prejuízo do espiritual.
Desde o Iluminismo temos dado muito mais atenção ao progresso científico do que ao progresso moral, haja visto.
Colocamos o homem na Lua, mas nossa decadência moral, desprezo por ensino religioso e ético, degradação de valores nesses últimos 100 anos é absolutamente flagrante.
Os líderes Islâmicos acham que deve haver uma maior sincronia entre avanço científico e avanço espiritual, algo que muitos ocidentais irão concordar.
O Covid é mais um exemplo.
Dez anos atrás me chamou a atenção que já havia 2.000 pós graduados em biologia genética capazes de alterar um gene num organismo.
Pensei com meus botões naquela época o estrago que um pós graduado, arrasado com o fim de um namoro, poderia fazer para a humanidade.
E eu nem era da área, por isso milhares deveriam ter pensado a mesma coisa, menos os biólogos que provavelmente responderiam: bobagem.
Foi o que muitos agora acham que ocorreu, sabemos até o nome dela, a pós graduada Huang Yanling que trabalhou no Instituto de Virologia em Wuhan, e que parece que fez alguma bobagem técnica e se infectou.
Fonte: Evidence SARS-CoV-2 Emerged From a Biological Laboratory in Wuhan, China
Na mesma linha, no documentário “Particle Fever”, no Netflix, 1.000 físicos fazem uma experiência científica, que poderia ter gerado um mini buraco negro e acabado com o mundo.
Alguns entraram na Justiça para impedir o experimento.
A Diretora Fabiolla Gianotti diz no início do filme que essa hipótese era uma bobagem, mas ao longo do filme vários cientistas, inclusive ela, dizem que ainda não sabem como a física quântica funciona exatamente.
Acho muito simbólico que o Islamismo destruiu as Torres Gêmeas usando tecnologia do próprio Ocidente.
Bin Laden não os atacou com catapultas made in Islam.
Nessa questão estou com o Islamismo.
O espiritual está hoje bem atrás do científico.
Algo para se pensar antes da próxima experiência científica que pode dar muito, mas muito mais errado, como agora na China.
8 respostas
Caro professor Stephen a preocupação é valida sim.
O ser humano, alguns pelo menos, se acham deuses. As consequências não sabemos ao certo…………….
Professor, é um grave erro confundir islamismo com terrorismo. Acho que ainda dá tempo de se retratar.
Caro Guru! Acho que voce pirou…mas se conseguirmos marcar o almoço com nosso amigo talvez dê para esclarecer!! Abraço aguardando agendamento!!
Critica o teu posicionamento, Kanitz, apenas quem não consegue, ou não quer, compreender o contexto. O confronto entre os pilares conceituais expostos na escrita é o que vale para o pensamento. Concordo com o confronto e, embora ateu, mas agnóstico, valorizo extremamente o campo espiritual, pois, aqui, nada temos de relação com o teísmo e algo a ver com o deísmo. Enfim, perfeita a correlação e a preocupação consequente.
Funciona assim: Primeiro aprende fazer, depois onde usar e, por último como não usar. Se houver barreira moral na criação, faltará financiamento. Não digo que isso seja correto. Apenas, que é fato.
EXCELENTE!!!
O ser humano precisa se espiritualizar mais!
Não é religião. É crer em algo superior.
A solução é cruzar o conhecimento científico com o espiritual, só assim sairemos a salvo dessa encrenca que estamos!
Desde quando o “espiritual” tem algum valor para melhorar nossas vidas em qualquer sentido? Todas as representações culturais que se dizem “espirtuais” mantém uma cultura dos tempos dos homens de cavernas, geralmente misóginas. O “espiritual” nasceu da ignorância, então como poderia ser bom ou uma referência ética ou moral para as nossas vidas? A moral mudou muito para melhor, porque o aumento de consciência das coisas se fez, aos trancos e barrancos, porque muitas pessoas inclusive, questionaram os dogmas religiosos, as sandices. E não foi fácil, muitos foram punidos com fogueiras e torturas. Não apedrejamos mais crianças desobedientes, como prega um livro religioso, porque melhoramos a moral por conta, não porque o “espiritual” foi referência disso. Outras pessoas, ainda hoje, levam chibatadas. Uma mulher não pode dirigir na Arábia Saudita, senão ela terá de sofrer chicotadas por pena religiosa. Usar a justificativa de ter “mais espiritual” para conter os mal-intencionados de fazerem mal aos outros com ciência, é piada. O problema não é falta de espiritual na ciência, é a influência do poder político na ciência. Recentemente os órgãos mais valorosos e referenciados de ciência nos EUA simplesmente perderam credibilidade pelo uso político, que mandou os órgãos ignorarem a boa ciência de como tratar a pandemia. E olha o que deu. São as ideologias políticas que mandam e pagam alguns cientistas para fazerem bombas. Não será o “espiritual” que será uma barreira para isso não acontecer. O “espiritual” não tem moral nem ética suficiente nem para se sustentar como de valor, é vergonhoso o “terra-planismo”. O “espiritual” só ainda existe porque é como um vírus cultural, passando de geração em geração, causando estragos de cognição impressionantes. Uma das maiores causas de injustiça e conflitos entre países e grupos sociais é o espiritual (ideologias). São fatos. Só negando fatos (sendo religioso, claro) para continuar valorizando o que não vale nada há muito tempo, porque o espiritual, repito nasceu da ignorância de homens das cavernas.