Uma Escola para o Desenvolvimento do Pensamento Crítico: A Importância da Educação para o Futuro

No decorrer da minha juventude, fui imensamente cativado por um curso ministrado por Edward De Bono, denominado Cort, que, já em 1980, visava o ensino do pensamento crítico em crianças, utilizando o Método do Caso, o qual também foi aplicado durante o meu MBA em Harvard.

Tal experiência proporcionou-me, acima de tudo, uma base sólida para o desenvolvimento do pensamento crítico. Atualmente, a capacidade de pensar é a habilidade essencial que nossos filhos devem adquirir em um mundo em constante transformação.

A rápida evolução do mercado de trabalho torna incerto quais profissões estarão disponíveis daqui a 20 anos, para que nossos filhos possam fazer suas escolhas. Assim, a melhor forma de prepará-los para o futuro é capacitando-os a pensar criticamente, em detrimento de enfatizar o aprendizado de geografia e história.

Seria pertinente que os professores avaliassem e pontuassem não apenas provas de múltipla escolha, mas também textos bem elaborados e soluções criativas para problemas.

Atualmente, contamos com um método ainda mais moderno do que o proposto por De Bono, desenvolvido por Jeff Sanderson, colega de MBA em Harvard. Ele criou a Acton Academy, conhecida como “act on“, que é totalmente centrada no aluno jovem, em vez de se concentrar no professor.

Portanto, fiquei extremamente satisfeito com a inauguração da escola Virtus, idealizada por meu grande amigo Danilo de Amaral, que incorpora essa nova visão educacional necessária para o futuro. A escola Virtus faz parte da rede de escolas Acton Academies, as quais estão alinhadas com essa visão transformadora da educação.

Nesse método, os estudantes não apenas ouvem passivamente, mas são incentivados a agir. A metodologia do caso é introduzida no ensino juvenil, entre outras práticas inovadoras.

A maioria dos casos abordados pelos alunos requer a construção física de soluções, a montagem de protótipos ou a descoberta de leis e propriedades. São disponibilizados mais de 300 casos por ano, desenvolvidos e atualizados pelas 300 Acton Academies distribuídas em todo o mundo.

Não há, no mundo, outro modelo educacional como esse, no qual 300 academias estejam interconectadas, permitindo a troca de experiências, incluindo aulas inovadoras que são bem recebidas pelos alunos.

É importante ressaltar que a maioria das escolas de renome no Brasil não possui uma rede de 300 escolas irmãs com as quais possam compartilhar ideias. Em contrapartida, a Acton Academy está constantemente atualizada, é pioneira em inovação e adota ideias novas desde o seu início, inclusive utilizando o ChatGPT como ferramenta educacional.

Na Acton Academy, uma das tarefas dos alunos é descobrir informações sobre seus antepassados e como era a realidade histórica no tempo de seus trisavós. Essa abordagem proporciona uma experiência mais divertida e autêntica.

Como resultado desse método, constatou-se que o vocabulário dos alunos se expande exponencialmente. Eles adquirem um conhecimento mais amplo sobre palavras e seus significados, que deveriam ser priorizados antes mesmo da leitura e da escrita.

Além disso, ao desafiar os alunos a desenvolverem e manterem um vasto vocabulário, o cérebro juvenil é estimulado a criar mais sinapses e neurônios, a fim de lidar com tal demanda.

Por outro lado, nas escolas que se concentram em ensinar um número limitado de palavras para leitura e escrita, ocorre o fenômeno neurológico denominado regressão sináptica e poda neural. Esses fatores têm contribuído para a diminuição do QI médio dos brasileiros ao longo dos anos.

A primeira Acton Academy no Brasil foi criada em 2017, em Ilhabela, onde já foi possível identificar quais atividades obtiveram maior sucesso no contexto brasileiro. Danilo Amaral, fundador da Virtus, expressou sua profunda satisfação com a primeira turma de alunos, ressaltando que eles demonstram claramente maior autoconfiança, elevada autoestima, capacidade de debater de forma civilizada e maior sociabilidade.

Assistam a entrevista do Danilo em https://www.riobravo.com.br/podcast-754-danilo-amaral-a.../

É importante salientar que, ao contrário de nós, que paramos nossos estudos no bacharelado ou mestrado devido à limitação do conhecimento humano na época, nossos filhos terão que continuar estudando indefinidamente, devido à constante evolução do conhecimento.

Diante dessa realidade, surge a questão: você deseja que seu filho se torne um erudito que detém conhecimento sobre tudo, ou prefere que ele desenvolva a habilidade de pensar criticamente?

Atualmente, você tem a oportunidade de fazer essa escolha entre uma escola tradicional ou a Virtus, que se destaca por proporcionar um ambiente educacional voltado para o desenvolvimento do pensamento crítico em seus filhos.

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Comentários

7 Responses

  1. Nada mais importante neste mundo do que a Educação.
    O Brasil deveria ter 3 prioridades se quiser dar um futuro melhor a todos.
    1- educação
    2- educação
    3- educação

  2. Escolas Waldorf desenvolvem a criança e o jovem, com base nos setenios e o método é super eficaz, em varios aspectos. Se você não conhece, vale a pena conhecer. Sem desmerecer seu amigo.

  3. Fale mais a respeito de experiências de educação relfxiva e critica Kanitz.
    De mais referências nacionais e internacionais.
    Não só quem faz como também resultados e efeitos.
    No aguardo.
    Sergio Spritzer

  4. Que legal… Essas novíssimas tecnologias merecem ser acompanhadas com novos métodos educacionais. Como o Sergio Spritzer colocou muito bem, no aguardo de mais dados e seus resultados.

  5. Penso que o “Desenvolvimento do Pensamento Crítico” nas escolas aliado ao ensino do “aprender a aprender”, que promove o aluno a ser autossuficiente no aprendizado ao longo da vida, pode nos colocar numa situação menos ruim da que temos hoje, mas, infelizmente vemos a disseminação da ideia das escolas cívico-militares onde a disciplina é o auge da coisa, quando ela, a disciplina, aplicada em excesso como num regime militar, embota o pensamento crítico. É o soldado que obedece ao cabo, esse ao sargento e por aí a fora sem críticas ou poder tomar iniciativas próprias, pois sem aprendizado próprio.

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