O Orgulho de Ser Rico

Por mais de 500 anos de história, ou pelo menos nos últimos 50 anos, ser rico era visto como politicamente incorreto.

A imprensa, os intelectuais de esquerda e os políticos falavam mal dos “endinheirados”, da riqueza dos bem-sucedidos em geral.

O correto era ser pobre.

Rico, portanto, tinha que esconder a sua riqueza, tinha que mostrar que era pobre, tinha que comprar casa em Londres e apartamento em Nova York, para onde muitos, aliás, se mudaram.

Atribuíam isto a um ranço da Igreja Católica ou a uma birra de intelectuais, mas parece que isso está mudando.

Vários ricos e bem-sucedidos estão se orgulhando de se mostrarem ricos, e mostrarem para todo mundo o tamanho de sua riqueza.

André Esteves, do BTG, sai na capa da Época Negócios mostrando o seu patrimônio acima de 1 bilhão de dólares.

Guilherme Fonseca aparece na capa da Isto É Dinheiro, declarando um patrimônio de 1 bilhão de reais.

Eike Baptista sai na capa de tudo quanto é lugar, alardeando seus US$ 10 bilhões de dólares de patrimônio.

Dois deles mostram inclusive que ninguém permanece rico para sempre, por isso conservadores mostram a importância da ética e valores morais.

Isso pode ser uma mudança importante para o futuro do Brasil, para a autoestima dos brasileiros, e um estímulo aos mais jovens.

Nenhum filho desses indivíduos tem como gastar a fortuna. Se deixarem 1%, já é o suficiente.

Se você é um destes intelectuais que veem a riqueza com maus olhos, lembre-se de que toda a dinheirama desse pessoal está investida em atividades produtivas, normalmente ações de empresas, gerando empregos, impostos e produtos para a sociedade.

Não tem nada a ver com o tio Patinhas, cuja riqueza era ouro acumulado, que ficava num cofre longe dos irmãos Metralha.

new money desses trilhardários jamais será gasto. Gates e Buffett já o doaram para os pobres.

Esse dinheiro ficará para sempre a serviço da sociedade – ou pelo menos 99% dele.

O 1% restante, por sua vez, eu até acho que merece ser gasto, pelo stress, pela administração, pelo risco de sequestro, etc..

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Comentários

34 Responses

  1. Eles deveriam divulgar juntamente que os valores da fortuna, açoes socias.
    O que eles têm dado de retorno a esse pais? O Brasil precisa rever urgente a sua distribuiçao de renda!

  2. Essa visão negativa da riqueza vem de mais longe do que os últimos 50 anos e, por essa razão, creio que a mudança será mais lenta, infelizmente. Essa visão negativa tem raízes culturais e religiosas. Para exemplificar: na cultura anglo-saxônica, a palavra “lucro” é “profit” que, por sua vez deriva de “proficiency” (eficiência) que é uma palavra que expressa um valor positivo. Já na cultura latina, o “lucro” deriva do latim “lograre” (enganar), que é uma palavra que expressa um valor negativo. E a igreja católica, por sua vez, também deu a sua mãozinha, com sua eterna política de incensar a pobreza e vilipendiar a riqueza.

  3. É um preconceito que será difícil de ser superado. É muito comum ouvirmos a expressão ´´podre de rico“. Ainda existe a crença de que se um indivíduo é rico, essa fortuna foi construida à custa do infortúnio de muitos. Esquecem que a riquesa é um bem produzido, que depende da capacidade empreendedora, de um ambiente que estimula a criatividade e premia a competência, de leis que respeite a propriedade privada e os contratos e pricipalmente onde a educação produza indivíduos qualificados.

  4. Ah Kanitz ! Você tem tantas matérias interessantes e altamente bem elaboradas. Vem agora puxar saco dos ricos !

  5. O mundo é abundante e tem recursos ilimitados para todos. O que deve ser posta em uso é a capacidade individual de descobrir onde está a sua cota-parte, que já existe pela lei da atração e trazê-la até você. Miserabilidade é contagiante. Porque não usar a fartura?

  6. Num país que tem o sistema tributário mais injusto do mundo (dados do IPEA), onde os pobres arcam muito mais com pagamento de impostos, onde a Secretária da Receita Federal foi demitida por querer combater os grandes sonegadores (BANCOS,Petrobrás. Um país onde o Senado tem atos secretos dando plano de sáude vitalício para quem “trabalhou” dois anos, vem me falar em atividade produtiva, em competência, em meritocracia. O Eike Batista citado, dia desses, era alvo da operação MIDAS da Polícia Federal. Oh Santa ingenuidade …..

  7. Idelmar
    Voce é um ignorante total. Quanta ignorância em tão poucas linhas! Vai estudar, de preferência em alguma escola e com alguns professores decentes.
    otavio

  8. Otavio, desculpe se o ofendi, não era minha intenção, mas é muito interessante que vc aponte especificamente em que estou ignorante e diga fatos, argumentos, razões onde vc discorda do que eu disse.

  9. O problema não é ser rico. O problema é como usar a riqueza. Os ricos são mal vistos por que usam a riqueza para ter mais poder que os outros, para fazer valer a sua vontade em detrimento da maioria. Os ricos são mal vistos por apoiarem golpes de estado contra governos que não os privilegiem. Os ricos são mal vistos por apoiarem ações que visam aumentar sua fortuna tirando dos mais pobres. Isso é que demonstra a história. E não é dos últimos 50 anos, nem dos últimos 500 e desde sempre.
    Os ricos agem como se fossem os antigos, e ricos, faraós, acham que têm o direito divino as suas fortunas e fazem qualquer coisa para mantê-la, ressalto, qualquer coisa. Não vejo os ricos apoiando o aumento do salário mínimo, a diminuição da jornada de trabalho, o aumento dos impostos sobre as grandes fortunas. Não importa que isso no médio prazo melhore a sociedade, os ricos em geral preferem manter sua fortuna que viver num lugar mais justo. Eles têm raiva da tal distribuição de renda. Eles querem contratar empregados com salários miseráveis e com jornadas abusivas. Não quero parecer injusto, mas isso é o que demonstra a história.
    Nunca vi um rico com vergonha de ser rico. Se assim fosse a Ferrari estaria quebrada, os costureiros de grife morreriam de fome e as lojas de jóias venderiam só alianças de casamento… Mas isso não é um defeito só dos ricos, o ser humano adora ostentar…
    O dia que os ricos tiverem noção do seu dever enquanto pessoas que foram privilegiadas pela sua melhor adaptação as sociedades que vivem e demonstrarem que querem o bem comum e não só manter suas regalias, eles certamente serão bem vistos pelos outros. Não basta criar instituições, que geralmente servem para lavar dinheiro, fazer propaganda de si mesmo e receber recursos do estado. Não sejamos ingênuos. Claro que aqui o espaço é curto para uma avaliação mais profunda, mas é isso o que a tem sido mostrado desde que o homem é homem.

  10. Querer, buscar ser rico não deveria ser demérito para ninguém. Muitos, se não a grande maioria, dos que se enquadram neste nível começaram humildemente, mas tiveram competência (para alguns até sorte) para subir. Claro, há muitos que o fizeram de maneiras escusas e para estes casos o Estado, a sociedade deve ter instituições para evitar a corrupção e o roubo. Entretanto, o que este artigo coloca, de maneira muito bem vinda, é que se deve deixar de valorizar a pobreza, que em boa parte é fruto da preguiça, da frouxidão, da incompetência dos sujeitos em buscarem níveis melhores. A grande maioria prefere o comodismo de suas vidas a assumir o trabalho, o esforço de buscar um nível melhor; Preferem desmerecer a riqueza obtida, dizer que se é rico, é desonesto, e reivindicar melhor distribuição de riquezas(reinvidicar não quer dizer batalhar, lutar, pois isto é “trabalhoso” demais). Ufanem-se aqueles que entendem que sua situação de pobre pode ser mudada, e para isto possuem espírito empreendedor e se empenham (de maneira honesta) na busca da riqueza, não esperando que o Estado, a sociedade lhe dê tudo de mão beijada. Chega de ver a pobreza com simpatia, com orgulho, como uma “bem aventurança”; Deve-se entende-la como uma circunstancia, mas não como um destino. O problema é que esta discussão é infrutífera, pois quem lê esta coluna ja tem algum nível de vida acima da média nacional ou são os ditos intelectuais, que não mudam de opinião; Os “pobres”, a “pobreza” de quem agora falamos e tentamos então influenciar não a lêem. Em todo caso, a discussão sempre é bem vinda para clarear as idéias e confirmar convicções. Parabéns pelo artigo.

  11. Otário,desculpas,Otávio,
    sua agressão vazia é o retrato da ignorância
    brasileira!!!Use sua palavras grosseiras para você mesmo.
    Ao Idelmar,ao Eduardo e ao Natal:Parabéns, por contribuírem com a discussão e complementarem dados importantes ao texto.
    Um abraço,
    Lourdes.

  12. é pelo jeito falar sobre ricos gera muita polemica vio,só olhar os posts abaixo…
    eu só fico imaginando qual o segredo desse pessoal rico,inteligência acima da media?sorte?saber lidar com riscos?

  13. Já li alguns ensaios sobre este tema e sempre concordei com essa afirmação. Nos EUA é normal e não é considerado falta de educação perguntar:”how much money do you make?”. Aqui é um verdadeiro tabu e soa até agressivo perguntar: “quanto você ganha?”. E reparem bem na diferença entre os verbos utilizados. Make money= fazer dinheiro, enquanto aqui o “ganhar” dá uma idéia de prêmio, um presente. Não é prêmio, não é bônus. É merecimento mesmo pois estamos literalmente produzindo riquezas, realmente fazendo dinheiro.
    É óbvio que é condenável alguém ficar rico de forma ilegal. Isso não se discute. Mas a discriminação pelo fato de uma pessoa ser rica é ridícula, mesmo estando num país com um imenso abismo social.
    Além disso, não significa que ser rico é ser melhor, até porque cada um tem seu próprio conceito de felicidade e objetivos na vida. Uma pessoa pode muito bem resolver trabalhar menos, arriscar menos, ganhar menos e se dedicar mais à família, por exemplo. E esse pode ser muito bem sua história de sucesso.
    Lembro bem de um belíssimo artigo do próprio Kanitz dizendo que mais da metade dos milionários americanos não pretediam doar suas fortunas para os filhos, mas para entidades diversas. Segundo eles, o bom não é estar lá, mas chegar lá.
    O pequeno doador é muito importante para institutos de caridade, mas, fora dos períodos de campanhas, muitas entidades vivem fundamentalmente com o dinheiro de grandes doadores que depositam regularmente.
    Da mesma forma que devemos valorizar os atletas que chegam ao topo (não necessariamente ao 1o lugar) ou ao aluno de notas boas (muitas vezes também discriminado e pejorativamente chamado de CDF, nerd..), devemos também valorizar aqueles que optaram por ganhar dinheiro e conseguiram atingir seus objetivos.
    Parabéns pelas idéias expostas.

  14. Este artigo do Kanitz, mais uma vez, traz uma boa provocação à nossa percepção social. Mas convém lembrar que o conceito de riqueza não está associado somente às grande e biliardárias fortunas.
    Creio que o ser humano que consegue satisfazer as suas necessidades de consumo dentro de níveis razoáveis de gastos, já pode se considerado rico. Neste país mais do nos demais, exceto a maioria dos países africanos e outros de quarto e quinto mundo, pois nós ainda somos de terceiro mundo e com muito esforço.
    Ter uma casa própria bem confortável, ter dois ou três carros na garagem, ter acesso à educação e aos serviços de saúde de primeiro mundo e também os guarda roupas e a geladeira lotados complementam um possível e almejado conceito de riqueza para 99% das pessoas.
    Considerando que 1% da humanidade ainda é muita gente, estes sim podem tomar conta da maior parte dos recursos da humanidade, limitados por natureza.
    Aos que acreditam que gerar 10 bilhões de dólares saindo do zero é coisa de trabalhador, me desculpem, mas fugiram das aulas de como perder a inocência.
    Um abraço a todos,
    Bento

  15. Como sempre, o artigo do kanitz não trouxe filosofias baratas.
    Concordo plenamente com as idéias postas nesse artigo, uma vez que riqueza não é defeito, assim como pobreza também não o é.
    Como dito no texto, o dinheiro desses milionários não está parado. Está contribuindo para a movimentação da economia.
    O texto também trás a idéia de que a mobilidade econômica é possível (mesmo que eu acredite que uma pessoa classe média não tenha como acumular uma fortuna de 1 bilhão de dólares em vida). Isso serve como como um estímulo social. Ademais, essa mobilidade é uma das vantagens do capitalismo (me desculpem os socialistas).
    Do mesmo modo, sou a favor da meritocracia. Se um indivíduo ganhou seu dinheiro de forma lícita, tem o direito de usufruir desse bem como quiser. Se ele tiver uma consciência social e fizer uma atividade filantrópica com parte do dinheiro: ótimo. Se não fizer filantropia: paciência. Temos o livre arbítrio.

  16. Artigo interessante, comments ainda melhores!
    Concordo que deve-se acabar com a valorização da pobreza (vide PT e seus bolsas…),concordo que a meritocracia deve ser valorizada. Levando-se em conta que estamos num país de leis frouxas, 1 adendo…
    Em um de seus ótimos artigos, kanitz definiu a ética como o limite da ambição.
    Supondo que ambição leva as pessoas a enriquecer, deduz-se que quantos mais rico menos ética?
    Poderia ser um exemplo disto a reportagem da revista veja desta semana que acusa um grande empresário da aviação de estar envolvido em vários homicídios ? Ou a reportagem da mulher das peças antigas? ou o caso da dona da daslu ? Ou o senador do castelo?
    Chamemos de X o percentual de ricos que cometeram crimes, e de Y o percentual da população GERAL que cometeu crime. Se X > Y, então a idéia geral da população de que “rico” é “criminoso” não estaria errada. Será que alguém já foi atrás desses dados?
    Se alguém souber de um artigo científico, tese, dissertação ou qualquer estudo a respeito, agradeço desde já o post!

  17. Prezados, há que se observar o “parecer rico” pode decorrer de outros elementos, não necessariamente os apresentados pelo prof. Kanitz.
    É possível notar que ultrapassamos, infelizmente, a esfera do “ser” para o “ter”. Esse “ter” agora, parece não contentar, é necessário “parecer ter”.
    Não estou tirando os méritos do texto do prof. Kanitz. Muito pelo contrário, estou acrescentando um elemento, um ponto de vista, onde a pessoa não se contenta em ter, precisa “parecer ter”, “parecer rico”….
    Marcelo Silva

  18. No mundo de hoje ou o sujeito nasceu rico, ou teve competência para chegar lá, portanto não deve ter vergonha. Agora o que acontece é que muitos que nasceram ricos ou enriqueceram de forma ilicita tem a tendência de se tornarem arrogantes e mesquinhos, ai sim deveriam ter vergonha.

  19. Há um ditado judeu (só poderia ser) que diz: “Ser pobre não é uma vergonha. Mas também não é motivo de orgulho”.

  20. hum…ditado judeu?! Sou catolico e minha esposa é judia.
    Ela riu muito.
    Falou que essa ela nunca tinha ouvido falar…
    mas valeu….rimos muito. Pena que os judeus, que são os maiores piadistas deles mesmos (vide juca chaves entre outros)não validaram o que vc disse. Mas que a frase é chamativa é…

  21. Wow. Amei o texto. Pela simples ideia que os ricos não estão mais sendo vistos como maus. O que prende a mente de muitas pessoas à pobreza é justamente pensar que ser rico é maldição. É bom ver que estamos evoluindo.

  22. Ajudando a filosofar:
    existem três maneiras bem simples de ficar rico:
    a) nascer em família rica. O chato é que não se pode escolher, né?
    b) casar com mulher rica. É a segunda chance se a primeira não deu certo. Aqui o problema é que pode haver muitos candidatos e apenas um escolhido, e no caso, quem escolhe é ela .
    c) batalhar para ficar rico. Essa é a mais complexa, mas a maneira mais fácil de ser alcançada, sem competir com ninguém, ou com menos concorrentes do que nas hipóteses anteriores.

  23. A riqueza acumulada através de trabalho árduo e responsabilidade social deve, realmente, ser motivo de orgulho, tanto para o país onde a fortuna foi construida quanto para o empreendedor. Entretanto, quando o acúmulo de capital é feito através da exploração da força de trabalho alheio, então deve ser motivo de vergonha para todos.

  24. Exploração parece ser uma palavra pesada para o caso das empresas. Deixando meias palavras e o “politicamente correto” de lado, acho que são os “trabalhadores” que exploram os empregadores, e não o contrário. Prova disso é que não se vê facilmente um “trabalhador” querendo arcar com riscos, ser inovador, adquirir responsabilidade, negociar, observar e aproveitar oportunidades na prática. Se dependesse de “trabalhadores” os rumos de uma nação, não haveria uma gota de empreendedorismo para gerar progresso na economia e na vida das pessoas. Estaríamos todos falidos. “Trabalhadores” preferem um empresário para se encostar, ou então vão para o serviço público (o maior “sugador” de empresários que existe), ou então ficam reclamando da vida, de como o mundo é injusto, “pobre de mim” e outras situações deploráveis como essas.
    Um empresário quase nunca é um “explorador” pejorativo, mas quase sempre é um “explorador” no sentido de desbravador, que tem coragem de seguir em frente e fazer o que os fracos de propósitos e vontade apenas sonham ou comentam num boteco. Empresários são visionários, que conseguem captar uma oportunidade que pessoas comuns não vêem, ou se vêem, apenas falam a respeito, não fazem nada para aproveitar, criar, realizar.
    Fazer dinheiro exige muito mais do que “ganhar” dinheiro. Trabalhadores e servidores públicos não fazem dinheiro, “ganham” dinheiro. Quem faz o dinheiro realmente, quem agrega valor, são as visões e propósitos em ação, realizadas por empresários. Se o “trabalhador” se sente prejudicado, então por que ele não abre um próprio negócio, enfrenta todos os desafios, perigos e riscos, e assume de vez o ônus para obter o bônus que hipocritamente deseja? O que seria da sociedade se não fossem essas pessoas que conseguem agregar valor ao mercado? Voltaríamos para a era feudal. Na melhor das hipóteses, para uma ex-União Soviética comunista, corrupta e hipócrita. A única diferença entre os antigos eles e os atuais nós é que aqui ainda há chance de alguém gerar lucro genuína e legalmente.
    Quem desconsidera o mérito dos ricos, por quaisquer motivos, soa mais como invejoso ou ignorante do que como “justo” que alega ser. Isso inclui os “intelectuais”, que muitas vezes não passam de “punheteiros mentais”. Quem condena “donos de castelo” no congresso e não move uma palha sequer para mudar a situação não passa de um fanfarrão buscando nada além do que aprovação social do pequeno círculo de amigos: “se todo mundo reclama e não faz nada, então eu também reclamo e não faço nada, para ser bem visto e aceito pelo meu grupo”. Não estou falando de “mover uma palha” dando uma contribuição ridícula num blog (tal como, com certeza, eu estou me dando o trabalho de fazer aqui). Estou falando de movimentação social, sociedades civis organizadas, entrar na política (por que não?), ou então ficar rico logo e distribuir sua riqueza beneficentemente depois. Falar o que quer que seja, sem mobilizar pessoas para a ação (inclusive eu e você), não vai ajudar em nada. Apenas vai incomodar pessoas putas com esse papo furado de reclamão e falso ético, tais como eu estou agora.
    Chega de falso moralismo. Ou fica rico logo, ou promove ativamente “justiça social”, ou desencana de vez e vai virar hippie. Só não vale reclamar. Nem mesmo contra a “ignorância” do mundo, da qual com certeza eu também faço parte à minha maneira, assim como todo mundo, inclusive você.
    E tenho dito. Espero ter mexido com os brios de pelo menos uma ou duas pessoas que estejam dispostas a acordar desse marasmo acomodado da reclamação sem ação, e começar a agir de verdade. Inclusive eu e você. Você não precisa concordar, nem discordar, nem gostar de mim, nem desgostar. Entrando num eventual bate-boca, só provará mais uma vez que palavras não levam a verdadeira atitude de agir e mudar. A menos que a pessoa seja um líder, tal como parece ser nosso caro Kanitz, que, acredito eu, mesmo nos motivando com seus brilhantes textos, também faz menos do que poderia pelo Brasil e pelo mundo, dado o potencial que tem. E eu e você também.

  25. A maioria dos captalistas do captalistas ricos de hoje se desviou através do investimento no mercado financeiro apostando na alta de papeisou baixa de papeis, marcas para se aporveitar de peguenos produtores, falsificação de balanços . Eles não investem no setor produtivo , mas sim tentam a sorte investimentendido em papeis com pouca relação com a economia real tais como comodites , moedas e ações de empresas . Um casino estaduidense, seria um lugar melhor para tentar a sorte do que no casino , no qual se transformou a economia .
    sim existem agueles , que investem na construção de uma marca, para com isto explorarem pequenos produtores como fez a parmalat dentre outras empresas.
    ha aqueles que com menos caracter falsificam , balanços criam empresas de fachada , como aconteceu nocaso Enron , e na crise de 1929 .
    Os ricos ou bricam com papeis , ou são sem caracter , ou simplesmente constroem marcas para se apropirarem da riqueza , que é produzidfa pelos pequenos produtores .

  26. Menos extremismo em querer que o trabalhador tenha o mesmo papel do empreendedor.
    Nenhum vive sem o outro pois em negócios ninguem é uma ilha! A riqueza do empreendedor só existe porque teve o trabalhador para realizá-la, mesmo sendo regiamente pago para isto. Se o risco e a geração da riqueza está com o empreendedor com certeza a produção da mesma está na mão do empregado. A riqueza é efeito da diversidade que promove a complementação.
    Como você disse, o que não vale é reclamar um do outro. Cada um que aceite o seu papel ou senão mude de lugar!

  27. Concordo plenamente com o texto. Não sou rico, ainda, mas tenho me esforçado mto para sê-lo… e não vejo nada de mais nisto. Até pelo contrário. Acho piegas ser feliz em não ter nada, viver com poucos recursos, sem acesso a cultura… Feliz devem ser os que prosperam, q ficam RICOS!!!

  28. Texto Maravilhoso! Devemos lutar contra a demonização do lucro que é prática comum nesse país. E pensar que lucro de atividade legítima, é sinônimo de benefícios gerados à sociedade.

  29. Com zilhões de parentes que aparecem, + imposto sobre heranças.. Será que sobra alguma coisa?
    No fim tudo aquilo que o cara demorou anos para juntar, acaba sendo vendido pelos herdeiros ou acaba sendo mal administrado na falta do gênio (no segundo caso as dividas vem e o patrimonio desintegra). Exceções são raras, mas existem…

  30. Hoje não dá nem para ficar Ostentando muito a riqueza acumulada, com tanto assalto, seqüestro, tá complicado.
    Daslu e companhia falindo… dificulta ainda mais.

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