O Que me Deixa em Pânico

Esse é o editorial de um conceituado jornal, que alerta sobre a desindustrialização do Brasil, de 23% em 1985 para 11% hoje.

Ele reflete a opinião do jornal e dos seus jornalistas.

Assusta tantos jornalistas acharem que “o Presidente poderá interromper o retrocesso industrial”, ou seja, o Estado.

Esse retrocesso vem ocorrendo desde 1988 e nada foi feito, mas o próximo conseguirá?

Não é o Estado Forte ou os Desenvolvimentistas que sabem que produtos serão importantes em 2030.

Achar em 2022, que uma única pessoa, sem poder, num Estado que acaba de decretar falência com os precatórios, será o pivô?

Não sei quem foi o economista que norteou o editorial, mas as surradas soluções de “educação, ciência, tecnologia e produtividade” não são as soluções.

Por exemplo, dobrar a produtividade desempregaria metade dos trabalhadores.

Por isso a Índia brecou o crescimento de Shopping Centers, que mataria de fato todo o comércio ineficiente de rua.

Ou falar em Universidade para todos, sem fazer um aconselhamento vocacional antes.

“Advocacia não é para você” ou “Seria mais produtivo você fazer um curso técnico”.

Nada disso foi feito e a inadimplência mostra a falta de aconselhamento vocacional.

Em termos de ciência e tecnologia nunca iremos lançar um Iphone 15, para competir com o 13, se não sabemos fazer o Iphone 1.

Ou seja, estamos numa mega crise, e ainda insistimos nas soluções fracassadas.

É assustador!

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Comentários

11 respostas

  1. A mídia é o pior repositório informacional ou de reflexão sobre a realidade que podemos ter.

    O saudoso Olavo tem razão: não devemos perder tempo lendo notícias ou análises jornalísticas.

    abrs,

    1. Olavo está agora no lugar certo, o inferno.
      Sempre que vejo alguém dar razão a Olavo, só confirmo a certeza de há milhões de OTÁRIOS no Brasil, muitos deles com diplomas universitários e doutorados. Olavo se sustentava, com muito conforto, nos EUA, traduzindo variados textos de radicais de direita, racistas e homofóbicos dos EUA, como sendo de sua própria autoria e a mesma laia tupiniquim pagavam uma boa grana por essas BABOSEIRAS. Assim como os Lulopetistas compram tudo q vem do partido, os doutrinados da nossa direita age da mesma maneira…

      1. Não desejo que ele esteja no inferno, mas que seus entusiastas são tão ignorantes e/ou mal-intencionados quanto os dos gurus do lulismo, isso são.

    2. Isto é uma colocação absurda. Há bom jornalistas e jornalistas ruins. Há médicos bons e médicos ruins e assim em diante. Não gostei do que vi do Olavo, mas como não li os livros dele e portanto como ele diria: “se você não leu meus livros vc é um idiota”, não posso honestamente avaliar a genialidade ou não dele. Pessoalmente acredito ,pelo o que ouvi, que ele será logo esquecido.

      1. Oi, prezado Jordi,
        Não vou defender Olavo, apenas esclarecer, pois você me parece aberto a isso. Olavo chamava de idiota para provocar a leitura, não ofender. Ela explicava que idiota, significa apenas pessoa fechada em si mesmo, nas suas crenças. O prefixo “idio” significa de próprio, peculiar, de si mesmo, como em idioma, idioleto, etc.
        Era sua maneira de convidar a conhecer que está fora de nossa bolha. Serve para pessoas de qualquer orientação, sobre qualquer assunto.
        Não era genial, apenas um pensador, com seus prós e contras.
        Desculpe a intromissão e um abraço!

  2. Proibir shopping na ìndia parece inspiração brasileira!.No início do século 20, houve grupos que incendiavam os (poucos) postos de combustíveis porque acreditavam que o automóvel desempregaria os carroceiros. No Brasil dos anos 70, os taxistas atacavam (verbalmente) o metrô porque iria acabar com os táxis, nos anos 80. O sistema de capatazias em nossos portos impunha (não sei se mudou) uma equipe completa a cada transportador, em que incluía um costurador (um homem com agulha para costurar sacos que estivessem furados), mesmo que estivessem transportando mercadorias sem saco, como chapas de aço ou veículos.Há mais de 40 anos os empresários de transporte urbano de passageiros são obrigados a manter cobradores em todos os ônibus, mesmo quando desnecessários; e os postos de combustíveis são proibidos de oferecer autosserviço, mantendo frentistas, mesmo quando isso significa fim de uma linha d ônibus ou fechamento de um posto. Tudo supostamente para manter o emprego.
    Não sei como deixaram parar de fabricar o fusca, as máquinas fotográficas e os cassetes, pois quando um setor vai mal, dá-lhe dinheiro público.
    A velha guarda do atraso, que a imprensa tanto ama.

  3. Não se trata de desindustrialização, a tônica é avassaladora, a indústria mundial desde o iphone 1 até o iphone N. Não temos mais como competir. Precisamos sim crescer com toda a força na agro indústria e na prestação de serviços. dai sim seremos imbatíveis.

  4. Caros colegas, Olavo ainda nos dava condições para tradução, agora se pegarmos Paulo Freire, não existe mecanismos para entendermos o que ele falava. E tem gente que ainda o defende.
    Com relação ao texto do mestre Stephen Kanitz, concordo plenamente, quanto menos estado, menos roubo, menos incompetência. Principalmente se for de esquerda, pois eles conseguem aliar incompetência com desonestidade.

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