Marx, como todo filósofo e jornalista, entendia muito pouco de Matemática ou do método científico.
Mas sabia a regra de 3, e foi com base nela que ele criou o Marxismo.
Seu raciocínio simplório era o seguinte.
Antes da Revolução Industrial um tecelão produzia 1 m2 de tecido por mês, e recebia, digamos um salário de R$ 1.000,00.
Com a Revolução Industrial e a introdução da tecelagem mecânica, o mesmo tecelão passou a produzir 100 m2 por mês.
Karl Marx usando uma simples regra de 3, argumentou que os tecelões deveriam receber agora R$ 100.000,00 por mês, o valor de 100m2 de tecido produzido.
Para Marx não era o tempo do trabalho do operário de chão fábrica que deveria ser remunerado, mas a soma de tudo que foi produzido pelos operários, pelos vendedores, pelos administradores, pelos contadores, pelos advogados, pelas agências de propaganda, tudo teria de ir para uma única classe profissional, o chão de fábrica.
Também não passava pela cabeça desse filósofo, e dos Marxistas em geral, que produzir 100 vezes mais de qualquer produto reduziria os preços dramaticamente beneficiando a todos, consumidores e trabalhadores.
Não passava pela cabeça que vender 100 m2 por mês exigiria propaganda, vendedores, supervisores, distribuidores, despesas de transporte, estocagem, seguro, assunto que se estuda em administração mas não em Filosofia.
Qualquer um que saiba a regra de 3 pode ser Ministro da Fazenda no Socialismo, como FHC.
Até quando?
3 respostas
Perfeito….e com a falsa agravante da maior exploração pela maior produção.
Acho bonito essa valorização dos administradores que você busca. Mas é muito injusto comparar o desdobramento filosófico/econômico de 170 anos atrás na ótica do vivente do século xxi. Falando nisso, onde estavam os grandes administradores da época de 1840? Smith, Malthus, Marx, Keynes, e tantos outros foram gênios e por sua genialidade ficaram na história. É importante conhecer melhor o legado destes antes escrever posts de 100 palavras.
Alisson, se você estudasse administração, veria que ela só tomou corpo a partir dos anos 1900, quando da Revolução Industrial inglesa e, então, surgiram nomes como Taylor, Fayol, Barnard, Weber, Follet e outros.
Todos os que você citou (Smith, Malthus, Marx e Keynes) são economistas e filósofos, não administradores. São precursores da administração.