Antônio Carlos Welter faz parte da equipe anticorrupção que há dez anos trabalha para eliminá-la deste país.
Faz parte da equipe do Ministério Público.
É bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
É Mestre em Direito com ênfase em Ciências Jurídico-Criminais pela Universidade de Coimbra, Portugal.
Sua tese versou sobre “A Perícia do DNA na Processo Penal”, e mostra sua preocupação com a atualidade.
É um dos poucos especialistas em Bioética.
Foi o primeiro a ser reeleito em eleição direta pelos pares a comandar o Ministério Público Federal do RS, o que mostra sua competência e liderança como pessoa.
Sua primeira meta foi adaptar o trabalho dos procuradores ao processo eletrônico já adotado pela Justiça Federal, mais uma mostra de sua preocupação com eficiência e ética.
É professor da Escola Superior do Ministério Público.
Poderia ganhar muito mais do que ganha como Promotor na área de Biologia ou Direito Privado.
Mas se dedica a estragar a vida dos outros, os corruptos. Nada fácil e cheia de perigos.
Seus colegas de equipe o respeitam e o acham “dedicadíssimo e sempre atuou de forma exemplar”.
O que mais complica a vida de Antônio Welter e dos demais heróis nacionais, é que o outro lado joga sujo, joga baixo, não tem nenhum limite ético.
Contratam uma banca de advogados que se vende a um preço, sempre elevado, para atacá-los e por que não, difamá-los. Aqui não, tem muita gente que sabe admirá-los.
Welter e os demais heróis do Brasil estão lutando com mãos atadas.
Atadas pela ética.
Parabéns, Antônio Welter, o Brasil tem orgulho de você e de sua família.
Não esqueceremos o que vocês estão fazendo para o futuro dos nossos netos.
7 respostas
Honra-me ter sido seu estagiário.
Honra-me ter sido Colega de Equipe do Dr. Antonio Carlos Welter nos anos noventa na PGE-RS.
Interessado em um combate amplo à corrupção, ele prestou concurso para Procurador da República e se tornou um herói da Pátria: salve, salve!
Antes de sair, ele me instou a fazer o mesmo, advertindo sobre o desmanche e o aparelhamento da PGE-RS que iniciava e terminaria por causar uma evasão de quase todos não alinhados ao patrulhamento ideológico http://www.padilla.adv.br/pgers/desmanche/
Enrolado nos paradoxos do assédio e bullying já iniciados porque, ainda no governo Brito, obstei um dos milionários planos de privatização, prossegui fazendo o que sempre fizera: combater a corrupção e a irracionalidade na função pública.
Pretendiam aparelhar também a Ordem dos Advogados e eu já obstara tal intento em 2003 apenas espalhando a verdade sobre a gestão dos gafanhotos. Na medida em que a PGE-RS foi sendo cada vez mais aparelhada, intensificou-se o assédio e bullying.
Três semanas antes da eleição da OAB-RS 2006, mediante um processo onde fui impedido de me defender, fui demitido da PGE-RS de maneira ilegal (sub judice) por voto da mesma pessoa que instaurou o processo. Queriam anular-me e, de fato, sofri intensa crise, sindrome de burnout. Contudo, provocado pelo Cláudio Lamacchia ligando-me enquanto eu viajava para Santa Maria, por mais de hora e meia, acabando com as baterias de dois celulares, lá chegando envolvi-me até 3 da madrugada no dever de dizer a verdade, uma vez mais, colaborando para evitar o aparelhamento da Seccional gaúcha.
Padilla! A Tão Falada OAB está Aparelhada??? Denunciei uma vez um Advogado Pilantra e até retirei o Processo porque nada foi feito em 01(um) ano e as vezes aparecem na mídia qurendo dar Moral nas outras Instituições e na Política!
Prezado Paulo: trabalhamos para desaparelhar a OAB/RS desde 2003 (ele foi parcialmente aparelhadas em 2000 preparando a presidência petista) e, após sucessivas eleições, conseguimos colocar um presidente não “esquerdopatizado” na OAB Federal, o Claudio Lamachia, Saiba um pouco dessa história e do quando sofremos por conta disto em http://bit.ly/Prof_PADilla Um fraterno abraço
Mais uma para os heróis: trecho do voto do ministro Teori Zavaski, ao mandar Moro abrir os portões das masmorras do Paraná.
“(…)não consta ter o paciente (do Habeas Corpus concedido ontem) se
disposto a realizar colaboração premiada, como ocorreu em relação aos
outros. Todavia, essa circunstância é aqui absolutamente irrelevante,
até porque seria extrema arbitrariedade – que certamente passou longe da
cogitação do juiz de primeiro grau e dos Tribunais que examinaram o
presente caso, o TRF da 4ª Região e o Superior Tribunal de Justiça –
manter a prisão preventiva como mecanismo para extrair do preso uma
colaboração premiada, que, segundo a Lei, deve ser voluntária (Lei
12.850/13, art. 4º, caput e § 6º). Subterfúgio dessa natureza, além de
atentatório aos mais fundamentais direitos consagrados na Constituição, constituiria medida medievalesca que cobriria de vergonha qualquer sociedade civilizada.”
Não será hora também de incluir no “Heróis” o Bendini?
O Brasil deve honrar a polícia federal e o ministério público, pelos relevantes serviços prestados contra a corrupção. “Nem tudo está perdido”!