Deuses Nômades Versus Deuses Comunitários.

 

Quem diria que a grande crise do Século XXI seria novamente uma crise religiosa?

Atentados e guerras religiosas estão crescendo não por falta de espaço vital ou por domínio de colônias e matérias primas, mas sobre questão de valores compartilhados e objetivos comuns de vida, essência da Religião.

Vejam 11 de Setembro, Afeganistão, Iraque, Islã, Imigração, Israel x Palestina, que são questões no fundo religiosas.

Vamos  tentar dar um diagnóstico do problema, sabendo que é um campo minado, religião não se discute impunemente.

Por isto pedimos a paciência do leitor, e  que pensem nestas ideias, antes de criticá-las.

Não sabemos como as religiões começaram 40.000 anos atrás, na época não existia escrita.

Portanto, tudo que vamos relatar é fruto da lógica e da razão.

Sabemos que naquela época havia dois tipos de povos.

Aqueles que habitavam um local rico e fértil, tipo Paraíso, uma baía, um lago ou rio rico em peixes.

Eram  povos comunitários, os primeiros que construíram vilas e casas.

O outro grupo eram os nômades, os que tinham que se deslocar cada vez que consumiam tudo em sua volta, que depredavam, e que nunca adquiriam os valores da administração responsável de seus ambientes.

Os Comunitários seguramente foram os primeiros Conservadores, em termos políticos.

Criaram Deuses territoriais, que protegiam não somente o povo, como também as terras, os rios e os animais. Estes faziam parte do ecossistema do Paraíso.

Estes Deuses eram eminentemente ecológicos que acreditavam em autossustentabilidade.

Vemos este discurso até hoje na famosa carta do chefe Sioux Seattle, que pergunta ao Presidente Americano como ele poderia comprar as terras se elas pertenciam a Deus, como os rios, os pastos, etc…

Todo território Comunitário tinha o seu Deus específico local, que impunha seus valores compartilhados específicos, sua ética e moral própria, seus costumes, etc…

Estes valores comuns e compartilhados eram essenciais para a sobrevivência da Comunidade.

Se você fosse um comerciante que viajasse para a cidade de Uruk, na Mesopotamia, você enquanto estivesse naquela Comunidade não iria rezar para o “seu” Deus e sim iria rezar para o Deus Anu, Deus de Uruk.

Muito embora o seu Deus fosse Hapi, o Deus do Nilo.

Mas este não tinha como lhe proteger em Uruk. Nem poderia.

Portanto, ao contrário de hoje, não havia nenhuma incompatibilidade em louvar a dois Deuses, um em cada lugar.

Perceba que isto é muito diferente do que temos hoje,a chamada  “liberdade” religiosa ou “multiculturalismo”.

Liberdade religiosa permite que um mesmo lugar tenha dois Deuses, dois padrões éticos, dois conjuntos de padrões comuns de comportamento social.

Naquela época, cada Deus Comunitário protegia um lugar, e você pedia que cada Deus local ou Comunitário o protegesse enquanto você estivesse sob a sua guarda, o território em que você estivesse no momento.

Agora atentem para as consequências de um Deus assim definido.

Um Deus Comunitário não incentivaria guerras territoriais.

Combater um povo vizinho era uma coisa, combater também o seu Deus era outra.

Pior, o Deus que lhe protegia ficava para trás e você e sua tropa ficavam temporariamente desprotegidos. Por isto o padrão era o saque, roubava-se comida, utensílios e mulheres, mas não se ocupava território.  Isto somente ocorrerá depois.

Mas 40.000 anos atrás havia também centenas de povos nômades e povos de pastoreio, que mudavam sistematicamente de território com seus animais.

Quando a área ficava totalmente depredada, procuravam novas regiões férteis e não depredadas pelos próprios povos.

Estes povos obviamente não desenvolveram Deuses locais, territoriais e Comunitários, e sim Deuses portáteis ou ambulantes.

Deuses acompanhavam o povo ao longo de seus longos trajetos, de local em local.

Estes Deuses eram intimamente ligados com seus Povos, e não com seus territórios ou locais.

Eram Deuses não tão ecológicos e preocupados com a sustentabilidade da Terra e o Ambiente.

Animais eram para serem sacrificados, frutos eram para serem comidos, porque sempre haveria o suficiente. Bastava mudar de local.

Eram Deuses não muito preocupados com investimentos em casas, ruas, sistemas de esgoto, produção, máquinas produtivas e legados para as futuras gerações.

Nada que fosse difícil de levar de local para local. Eram povos predadores, parasitas.

Mas seus Deuses eram ferrenhos defensores do Povo que protegiam, e validavam as guerras, consideradas santas.

Eram exigentes, mas leais.

Eram Deuses que protegiam seus povos inclusive de outros Deuses, coisa que os Deuses Comunitários não faziam.

Os Deuses dos Nômades defendiam seus povos com todas as suas forças.

Eram Deuses que tinham inimigos. Os Deuses de outros povos chamados de hereges.

Tragicamente, esta visão de Deus de povos Nômades incentiva a Guerra.

Os Povos com Deuses especiais se sentiam super protegidos nas suas lutas, porque Deus estaria sempre ao seu lado, como sempre estiveram.

Deuses que os ajudariam a conquistar um novo território inclusive, mesmo que fosse temporariamente.

Por isto, guerras entre nômades e povos territoriais eram sempre sangrentas.

Eram guerras religiosas, entre dois Deuses.

É importante enfatizar aqui que nada disto foi premeditado, é simplesmente consequência lógica de ser um povo nômade e o outro Comunitário.

É fácil entender porque um povo nômade desenvolveria um conceito de Deus que protege e segue o povo, e não o território que nunca é o mesmo.

É fácil entender porque um povo nômade será mais cheio de si e arrogante sabendo que tem um Deus o protegendo.

É fácil entender porque um povo comunitário não achará que Deus protege mais o povo do que as árvores, o ar, os ventos, as montanhas, as plantas.

É fácil entender porque um povo comunitário irá desenvolver Deuses da água, do ar, dos ventos.

A crise religiosa que estamos enfrentando é basicamente uma luta entre Deuses Nômades versus Deuses Comunitários.

E transcende a Religião e já passou para a Política.

Isto fica claro nos Estados Unidos, onde os Republicanos são basicamente os Estados comunitários e agrícolas do centro dos Estados Unidos, onde a comunidade é mais importante do que a mobilidade.

E os Democratas são basicamente os nômades que mudaram do campo para as grandes cidades do Leste e o Oeste.

Agora vem a grande pergunta.

Qual é a concepção de Deus que melhor se adequaria aos tempos modernos, o Deus Nômade que protege o Povo ou o Deus Comunitário que protege a Ecologia e o Meio Ambiente do qual fazemos parte?

Tirando a Religião desta equação, qual regime político você prefere.

O socialismo, onde você tem direitos protegidos pelo Estado, qualquer que seja a comunidade que você esteja vivendo no momento?

Ou o Comunitarismo, onde você tem obrigações com a sua comunidade, como solidariedade, valores cívicos, e direitos proporcionais à sua dedicação, amizade e contribuição com aqueles que no passado você ajudou, na sua própria comunidade?

 

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Comentários

11 Responses

  1. Uma exposição honesta merece, no mínimo, uma tentativa de crítica honesta. Digo tentativa porque não sou especialista nem em religião nem em história.
    Quanto à carta de chefe Seattle, salvo engano meu, ela é uma fabricação (ou um embelezamento) relativamente recente: http://www.snopes.com/quotes/seattle.asp http://www.archives.gov/publications/prologue/1985/spring/chief-seattle.html#T3
    Entretanto, creio que o espírito de certas culturas seja esse mesmo: quanto a essas ligação ao solo tradicional e rejeição de uma visão mercantil da terra, lembro-me de ter lido sobre uma tribo que, durante negociações territoriais com as autoridades brancas, teimava em permanecer no seu solo por causa da ligação que sentiam com a terra em que realizavam seus rituais . A não ser no que se refere a certos lugares sagrados tidos como sagrados, as religiões abraâmicas-Judaísmo, Cristianismo e Islã-não se comportam assim. Por outro lado, creio que certos povos nômades desenvolveram também ” Deuses da água, do ar, dos ventos”.
    Creio que a ideia de “louvar a dois deuses” remeta à ideia de henoteísmo ( http://en.wikipedia.org/wiki/Henotheism#Hellenistic_religion ). Mesmo no politeísmo vemos isso: as cidades-estado gregas e as cidades egípcias, reconhecendo todo um panteão, mas especialmente devotados a um divindade, parecem-me um exemplo claro disso. Embora hoje seja anátema para as religiões abraâmicas, certos estudiosos acreditam que o deus dos judeus começou sua carreira como um deus nacional, um dos muitos deuses aceitos como existentes e adorados pelos habitantes de Canaã. Em certas partes da Bíblia, Ele parece laborar sob limitações e não ser onipotente, talvez um retrato de um estágio intermediário na crença do Povo Judeu. Depois ele teria passado a ser considerado um deus Universal, o único, “diante do qual não há outros”, e os deuses e demais entidades adoradas pelos outros povos passaram então-dependendo do caso ou de quem esteja a se expressar-passaram a ser vistos como produto da ignorância, demônios ou seres naturais de tipo extraordinário (alguns acreditam que o dragão que Daniel teria matado-parte ausente na maioria das Bíblias protestantes- era um dinossauro).
    Por outro lado, não concordo com a aplicação da ideia à política americana:
    1) Todos os americanos, exceto os nativos, são descendentes de “nômades” que deixaram suas terras originais, por vontade própria ou não. Os democratas das grandes cidades estão estabelecidos e são sedentários há gerações-os EUA sofreram urbanização antes do Brasil. E nada impede que o sujeito mude de uma área agrícola conservadora para outra ou de um estado conservador para outro. Não acho que se possa garantir que o eleitorado republicano esteja tão enraízado quanto o senhor pensa.
    2) Os republicanos e seu apego mais forte (em média: há grandes variações regionais e pessoais no que se refere aos dois grandes partidos americanos) às tradições judaico-cristãs não me parecem coisa de povos sedentários, com seus múltiplos deuses. A tendência dos republicanos-ou certos grupos influentes entre eles- a serem movidos por razões religiosas-incluindo ligadas ao conceito do Fim dos Tempos: o apoio incondicional a Israel, por exemplo está ligado parcialmente aos conceitos da Escatologia de alguns grupos protestantes- à guerra não me parece coisa dos povos sedentários que o senhor descreveu.
    3) A maior parte dos povos influenciados pelas religiões abraâmicas, religiões de nações e povos, não territórios, são sedentárias há séculos ou milênios. Onde estão os deuses da água, do vento, etc? Depois que a religião dos antigos nômades judeus, de certa forma, conquistou o mundo, tendo influenciado decisivamente o Cristianismo e o Islã, a sua análise parece perder a relevância.
    Por último,evidentemente, a sua análise será rejeitada por quem quer que creia, por exemplo, em uma Terra Jovem (por volta de seis mil anos de idade) e será talvez um pouco difícil-não impossível- de engolir para quem creia em uma revelação divina, devido ao caráter “determinista” do seu raciocínio: a organização social de um povo determinando que tipo de religião terá.

    1. o que voce esta descrevendo é o que ocorreu depois, quando os dois tipos básicos de religioes passaram a se conviver.

      A ideia dos nomades de que no fundo havia um unico Deus, foi uma forma de conciliar o problema, mas nem tanto. Culturalmente não faz sentido termos vizinhos que seguem valores comunitarios diferentes. Comunidade , como trabalhadores de uma mesma empresa precisam compartilhar valores comuns para poder cooperar entre sí.

      A outra saida para a convincia das duas religioes em uma mesma comunidade, de se aceitar as diferenças ou de aceitarmos todas as religioes como validas, é uma estrategia nomade. Comunitarios acreditam em valores compartilhados para se ter harmonia.

      Os imigrantes europeus nas comunidades agricolas, nao nas cidades, rapidamente aderiram ao deus comunitario. Quando em Roma faça como os romanos.

      Ou seja voce procurou imediatamente destruir uma ideia nova apontando algumas excessoes, em vez de pensar numa ideia nova e ver até onde ele poderia ir.

      1. Na verdade, eu não procurei “imediatamente destruir uma ideia nova”, sinto muito se pareceu isso. Apenas me pareceu que as exceções ainda são notáveis e importantes demais. Comentei justamente porque achei a ideia interessante e engenhosa e quero entendê-la melhor (inclusive suas limitações, se ela as possui) e achei que objeções-minhas ou de outros- podem ser úteis ao senhor, seja para apontar limitações da ideia, seja para (se elas não lhe parecessem relevantes) convencê-lo ainda mais do seu acerto. De um jeito ou de outro, imagino que, até finalmente colocar seu esquema em livro como-pelo que entendi do seu artigo sobre como escrever livros-o senhor gostaria de fazer, a ideia vai passar por alterações, refinamentos ou expansões. Boa sorte com o trabalho.
        Minha principal objeção (e repito: não quero destruir nada, fiz o meu comentário porque achei sua ideia muito interessante) é que, creio, depois que as religiões abraâmicas tomaram mundo, a ideia de conflito entre deuses (ou mesmo estilos de culto ou visões da vida) dos nômades e sedentários não explica muita coisa (talvez os choques entre o politeísmo japonês-com seus deuses e espíritos para toda obra- e a incipiente, mas em rápida expansão, comunidade cristã, que acabou quase totalmente aniquilada antes da abertura do Japão ao Ocidente), muito menos os americanos e os palestinos, os árabes (que também são parte da confusão, atacaram Israel várias vezes e são, em graus diferentes, hostis ao Estado Judeu) e israelenses, que cultuam basicamente o mesmo deus exigente e com pretensões de universalidade. Há variações regionais, mas não são o bastante para mudar o fato de que os membros de cada grupo religioso estão basicamente no mesmo barco: quase todos os judeus, dos mais ortodoxos aos mais liberais, na defesa de Israel contra a esmagadora maioria dos países árabes, onde também o espectro ideológico-religioso não me parece muito amplo (muito menos do que as diferenças entre republicanos radicais e democratas exaltados, por exemplo), nem muito sujeito a influências regionais. Não acho-e, claro, posso estar gloriosamente errado- que “a crise religiosa” que o senhor descreveu seja a do nosso tempo e que ameça lançar-em alguns lugares, já fez, há muito-as pessoas umas contra as outras, mas, sim, uma outra, anterior, que precedeu a vitória quase total das religiões abraâmicas.
        Em todo caso, como eu disse, desejo-lhe boa sorte com o desenvolvimento e a exposição da sua ideia.

  2. Kanitz, eu não não gosto de entrar em méritos de religião devido o baixo conhecimento em história de várias religiões. então vamos a proposição do tema.

    Qual seria a Melhor politica (Deus) para os tempos modernos ?

    O título do artigo aponta exatamente o que buscamos …. Evolução.

    O Ser Humano está em constante evolução e precisa aprender que mesmo nomade, existe uma grande importancia territorial da qual não é bom a exaustão dos recursos de um local, independente de se ele vai ficar por pouco ou muito tempo, ou se vai embora.

    Temos de evoluir a ponto de conseguir manter as boas terras, recuperar terras degradas, e ainda absorver recursos para distribuição de beneficios aos presentes no local e aos de passagem.

    Estamos chegando ao ponto de “super lotação” na terra, e encontrarmos um meio para que todos possamos usufruir de todos os beneficios dela, buscando renda e recursos naturais é algo impressindivel, sustentabilidade não é meu forte, mas sei de sua importancia, porém muita gente ainda precisa de renda, dai a importancia dos investimentos e exploração de recursos.

    Hora de buscarmos uma nova Evolução.

    1. Rodrigo, que tipo de “evolução” do ser humano você se refere? Câncer também evolui. Armas de todo o tipo e o banditismo também.

      1. Julio, sem duvidas, tanto as coisas boas, quanto as coisas ruins evoluem …… mas na minha concepção a maior evolução que o ser humano poderia atingir é a simples compreensão da diferença de opnião, quando aprendermos a aceitar opnião das outras pessoas, aprendermos a ouvir sem julgar, tentar nos colocarmos na posição das outras pessoas, porque o “Câncer” da humanidade é a intolerancia, seja politica, religiosa, de cunho moral ou social ….

        Somos julgadores por natureza, estamos sempre julgando mesmo que forma inconciente, somos intolerantes porque sempre queremos as coisas do nosso jeito, precisamos num contexto geral aprendermos a respeitar a opnião e a posição de outras pessoas buscando um meio ordeiro, cedendo ambos os lados para um futuro melhor.

        Posso estar errado meu caro julio … mas encaro diariamente em todos os lugares, igreja, politica, universidade, trabalho, amigos …. todos querem impor suas ideias, pouquissimos estão abertos a ouvir e buscar projetos para boa convivencia geral.

        1. Concordo contigo Rodrigo. O Kanitz apenas mostrou que uma das origens de tanta discordância entre as pessoas está nas diferenças de religião. E sem a religião, como sabemos, a civilização não teria a menor possibilidade de surgir no mundo. Até o mais primitivo dos humanos praticava a sua religiosidade nas cavernas. O grande desafio para o ser humano, creio eu, é aprender a “domar” a sua natureza humana, que, como tudo na natureza, tem um lado positivo e outro negativo. Quando a balança pesa mais no lado negativo, temos crises e guerras.

  3. Tenho visto dentro da academia a dificuldade das pessoas de crerem em Deus (D) e de se entregarem a Cristo por causa de seus titulos, de sua racionalidade e por causa de seus proprios egos. E embora discípula de muitos mestres e doutores na academia (louvo a Deus pela vida deles), sou antes de tudo uma discípula de Cristo, então não posso me calar diante do seu artigo. Desde os tempos remotos os homens sempre buscaram a um ser maior para o proteger e dirigir (isso porque nossa alma anseia por Deus o Deus que soprou sobre nós o espirito da vida). Bem continuemos..entretanto há apenas um só Deus com poder, vivo, com glória, que fala a nós até hoje, que nos responde quando o buscamos e que tem propositos muito maiores para todos nós do que jamais pudermos sonhar, e há muitos deuses (com d) espiritos caidos que desviam o homem da luz do Deus vivo e o engana dando a ele o que o o seu enganoso coração deseja e não o que deseja Deus vivo. Então, eis que surge um povo no meio de todos os povos que adoravam a muitos deuses, um povo que adorava apenas a um Deus, pois só há um Deus, uma igreja (uma noiva) e um Cristo. E à esse povo que Lhe foi fiel o Senhor tem guardado e tem promessas e deu terras que à Ele pertence. Então não é um problema de nomades e comunitarios!! Eu ficaria aqui por horas falando das promessas, da nossa herança como co- herdeiros de tudo isso e de como Israel é preciosa aos olhos de Deus pela sua fidelidade à Ele. Tudo isso são só os sinais..Jesus está as portas, os olhos de todas as nações se abrirão. Como brasileira faço parte de uma nova geração do avivamento de Deus sobre o Brasil que se espalhará pelas nações. Devemos orar para acabar com esse conflito espiritual, a política por tras disso é só fumaça…essa guerra é de Deus contra deuses. Maranata!! Oremos pela paz em Israel!!!

    1. As opiniões apresentadas podem até apresentar sua lógica, mas só dá pra entender a questão, do ponto de vista correto, conhecendo a história do povo de Deus apresentada na Bíblia. Os judeus são descendentes de Abraão, por Isaac e os árabes e palestinos, por Ismael, o filho de Agar a escrava que Sara, mulher de Abraão, deu para que o seu senhor “deitasse” com ela, ou seja, mantivesse relações sexuais e gerasse um filho. Toda a confusão começa daí e homem algum será capaz de resolver. Só o próprio Deus, quando chegar o tempo determinado por Ele e que ninguém sabe, só Ele, resolverá essa questão, definitivamente! QUEM VIVER VERA!

  4. Prezado Professor Kanitz,
    Grato pelas suas ideias. Fiquei mais rico, ganhando algo que não tinha antes.
    Minhas opiniões sobre Deus, deuses e religiões estavam baseadas em hipóteses que desenvolvi/encontrei durante a vida e seu artigo contribuiu para enriquecê-las.
    Tenho que meditar sobre isso, para ver se mudo, ou não minhas conclusões, e quanto.

  5. Hoje estiveram aqui em casa como todos os Domingos, Testemunhas de Jeová. Entregou um folheto convite para palestras que acontecerão em Itajaí, Brusque, sobre a questão UM SÓ GOVERNO PARA O MUNDO TODO, divido em três eixos: Por quê é necessário? Será que é possível? Quem está mais preparado para governar?. Agradeci e fiz o seguinte comentário para a ilustre Senhora. CREIO QUE ESTA DISCUSSÃO NÃO TEM SENTIDO. Ela automaticamente respondeu que seria um evento muito bom e gratuito. EU NOVAMENTE REPETI: INÚTIL ESTA DISCUSSÃO E COMPLETEI: NÓS JÁ TEMOS UM GOVERNANTE NÃO SÓ PARA O MUNDO TODO COMO PARA TODO O UNIVERSO. O PROBLEMA É QUE A MAIORIA DAS PESSOAS AINDA NÃO ENTENDERAM ISSO. DEUS OU JEOVÁ CONFORME A SENHORA É O ÚNICO E CAPAZ GOVERNANTE ELEITO ETERNAMENTE. Houve depois mais algumas outras colocações, mas que não valeria a pena aqui comentar.

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