Como a Quarta Classe Destrói o Brasil

A Quarta Classe, resumidamente, é aquela classe que possui um QI entre 101 a 105.

Estão acima da média e constituem 8% da população.

São mais inteligentes do que 51% da população, o que lhes dão um sentimento de obscura superioridade.

Mas um QI entre 101 e 105, não é suficiente para competirem de igual para igual com você que tem um QI de 106 para cima.

Muito menos os mestres e supervisores com QI de 110, os profissionais liberais com QI de 120, os inventores e gênios de 130, as terceiras, segundas e primeiras classes.

Somados aos 51% com QI abaixo de 101, a Quarta Classe detém 59% dos votos, e assim ganha a maioria das eleições.

A Quarta Classe portanto, tem uma decisão política complicada a tomar.

Poderia se associar aos mais produtivos, aos mais criativos, aos mais dedicados, aos mais persistentes, aos mais família, aqueles que acreditam no progresso, aos que eles chamam de Direita.

Mas se assim fizerem sempre serão a Quarta Classe, os fim da linha, os menos produtivos, os menos criativos, que as 3 Primeiras.

Por isso são todos contra a meritocracia, por exemplo.

Pior, serão provavelmente vistos com certo desdém pelas 3 primeiras classes como sendo medíocres, perto da média e nada mais.

Por isso adotam outra linha política e se declaram anti Direita.

Pior.

Adotam a estratégia política de afirmarem que são os pais dos pobres, mentem que serão eles que resolverão tudo, que eles são os mais capazes, os mais éticos, solidários, democratas.

Enganando 51% da população conquistam o poder pelas eleições ou por golpes.

Foi assim que tomaram a Rússia, a Polônia, a Tchecoslováquia, a Hungria, Cuba e Venezuela.

China é uma exceção que prova a minha tese.

Por mais de 1.000 anos a China adotou os “Exames Imperiais”, para selecionarem membros da Primeira Classe, aqueles com QI acima de 130 para seus cargos públicos.

Decaíram porque por 200 anos pararam com essa prática, que Deng Xao Ping reintroduziu.

Como é possível que aqui no Brasil permitimos que somente 6% da população, composta por medíocres, por 24 anos ou mais se mantenha no poder?

Como é possível que os mais inteligentes, criativos, arrojados brasileiros permitiram serem comandados por tanto tempo por pessoas que só destilam ódio às três primeiras classes?

Por que nunca selecionamos e prestigiamos profissionais com QI acima de 120 para administrarem responsavelmente esse país?

Eu sei que QI é uma estatística questionável, mas para essa análise substitua por aqueles que são mais criativos, mais eficientes, mais dedicados, mais persistentes, e as conclusões serão as mesmas.

Espero que depois desse desastre da Quarta Classe que continua tentando retornar o poder, vocês da Terceira, Segunda e Primeira parem de se associar com a Quarta Classe, como muitos fizeram.

Espero que as três primeiras classes colaborem mais, critiquem mais, exponham mais as mazelas, se indignem mais com esses medíocres que ainda estão por aí.

Nas Universidades, nas escolas fundamentais, nas rádios, nos jornais, nos blogs influenciando a nova geração e no Congresso Nacional que só querem nos locupletar.

Mexam-se! Não é possível permitir que 6% da população nos manipule sem reagirmos.

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Comentários

16 Responses

  1. Muito boa a análise. Acho que a tendência no Brasil, apesar de tudo, será caminhar com a primeira classe. Espero

  2. A 4a. classe, em verdade, é amorfa e fluida, encontrando-se em todos os setores da economia. Por isso mesmo, essa reação negativa sobre os processos de avaliação cognitivos e profissionais nos serviços públicos e acadêmicos, passo necessário para a meritocracia.

  3. Discordo dessa tese. Convivo com as classes 2 e 3 há décadas, na universidade, em empresas e entre os profissionais liberais. Há no Brasil, entre essas classes, a idéia disseminada e abundante do coitadismo, do ignorante de bom coração, de boas intenções e massacrado pelo sistema. Essas classes vêem a si mesmas como privilegiadas e contaminadas com indivíduos espertos e oportunistas. A salvação, portanto, só poderia vir das classes 5,6, onde a pureza de coração reina mas é obscurecida devido à luta cruel pela sobrevivência. É a velha tese do bom selvagem.

  4. Eu me considero da quarta classe, mas reconheço minhas várias limitações e gostaria de alcançar as classes superiores de inteligência. Mas em cidades interioranas é mais difícil

  5. QUEM SEMPRE MANDOU NO PAIS E CONTINUA MANDANDO, AGORA MAIS AINDA, É A CLASSE 2 E 1. AONDE VAMOS? PRO BREJO!

  6. Kanitz, meu nobre ancião! Anseio que um dia, que eu NUNCA VEREI, o povo desse país tenha o nível cultural dos paises com nível cultural mais avançada e ENTENDA realmente o que você disse nas linhas acima!!!

  7. é um raciocínio corolário ao da promoção até seu nível de incompetência e aí permanecer para sempre. A isso se soma a simbiose perversa do estado com parte da elite que tem QI= quem indica. São paradigmas que mantém o Brasil no atraso.

  8. A esquerda, seja lá o número que tenha, sempre sai com grande vantagem, pois não tem a mínima vergonha de prometer o que nunca vai cumprir. Ao contrário, sempre entrega o contrário do que promete, mas reconheçamos, eles mentem muito bem. E como educação leva ao bom raciocínio, ainda vai levar tempo para que os pobres entendam que os ricos são o que nos permite progredir e precisam ser imitados. Vamos estudar, trabalhar e atingir a riqueza seja ela material, intelectual ou ambas as coisas.

  9. Perfeito, Janos Kenez,”é um raciocínio corolário ao da promoção até seu nível de incompetência e aí permanecer para sempre. A isso se soma a simbiose perversa do estado com parte da elite que tem QI= quem indica. São paradigmas que mantém o Brasil no atraso”, você falou com lucidez. Foi o único que apontou o que todos os outros omitiram, inclusive o próprio artigo!

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