A Cigarra e a Formiga

 

Em 1960 surge uma geração que irá mudar o mundo.

É a geração do “paz e amor”, sexo farto e rock & roll.

Uma geração que irá desafiar a ética da religião, contestar o contrato de casamento, modificar o conceito de família e o relacionamento homem mulher para sempre.

Será a geração mais egoísta a habitar a face da terra.

Que abandonará o altruísmo e o sacrifício do indivíduo em prol do bem comum de seus filhos, para incentivar o hedonismo, o narcisismo e a recompensa imediatista que iremos ver nos 40 anos seguintes.

Poupar para sua velhice e trabalhar para ter dinheiro quando se aposentar, nem pensar.

É desta geração que surgiu o movimento feminista radical, e é esta geração que deixará dívidas e os conceitos errôneos que perseguiram.

Lembre-se da fábula “A Cigarra e a Formiga”, que cantou e se divertiu na primavera, esquecendo que viria o inverno e que as abelhas e formigas vivem do trabalho passado?

No Brasil, esta geração já toda com 75 anos e percebendo a encrenca em que se meteram, promulgaram a Constituição de 1988, onde se outorgaram direitos adquiridos em vez de obrigações e compromissos.

Arrumaram aposentadorias milionárias para si, às custas das formiguinhas da nova geração que terão de pagar 45% de seus salários para sustentá-los. Vocês!

A dívida interna e previdenciária que esta geração paz e amor deixa, só nos Estados Unidos, é de 145 bilhões de dólares, podendo chegar a 170 trilhões de dólares, segundo alguns cálculos mais pessimistas.

No Brasil, ninguém tem coragem de divulgar os dados relativos ao país, mas é no mínimo de 14 a 21  trilhões de dólares. Isto resulta numa dívida de R$ 400.000,00 por casal como você, que está lendo esse post.

A música desta geração, considerada a mais bela das letras, virou hino predileto da ONU, é o famoso “Imagine”, de John Lennon.

Imagine todas as pessoas vivendo pelo hoje…

Imagine que não haja religião,

Imagine nenhuma propriedade,

Imagine todas as pessoas compartilhando tudo..

Lembre-se que foi a geração que quando criança viu a eclosão da Segunda Guerra Mundial e o sacrifício de seus pais.

A Batalha da Inglaterra em 1939 foi um ataque maciço da aviação alemã, que antecedeu o que seria a invasão terrestre da Inglaterra e a vitória alemã, já que os Estados Unidos era convenientemente “neutro”, na época.

Os americanos jamais teriam entrado na Guerra em “prol da liberdade e da democracia” se não fosse o ataque surpresa de Pearl Harbour.

Os alemães com muito mais aviões e poderio bélico estavam ganhando esta Batalha que teria mudado o futuro do Brasil. Hitler se gabava com seus generais.

Se tomarmos a Inglaterra pela força, tomarei a Argentina e o Brasil por telefone.

Por pouco, este livro não estaria sendo escrito em alemão.

Mas a geração “paz e amor” não mais aceitaria este tipo de sacrifício para o futuro, queriam viver o dia a dia.

“Vamos consumir petróleo até que acabe, danem-se as futuras gerações.”

Danem-se também as religiões com seus preceitos morais, vamos dividir a propriedade dos outros, vamos viver na velhice com o dinheiro dos nossos filhos.

É o que fizeram, e a grande razão que o Brasil não tem dinheiro para investir e crescer, é que esses jovens estavam “investindo” no bem-estar desta geração “da paz”.

O grande poeta desta geração no Brasil foi Vinicius de Moraes que numa canção ao seu filho Pedro, diz textualmente:

“Pedro Meu Filho, como eu nunca lutei para deixar-te nada além do amanhã.”

Mui amigo!

 

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