Esse anúncio afirma que lojistas cobram parcelados sem acrescentar juros.
Assim sendo, quem vai preferir comprar o produto por 1.000 à vista ou parcelar em 10 vezes?
Todos vão parcelar sem saber que agora pagarão por:
1. Juros bem acima da média
2. Custos de atrasos no pagamento
3. Custos dos calotes dos outros
4. Custos administrativos de 10 cobranças
5. Custos de lançamento contábil de 10 pagamentos
6. ICMS pago sobre os 1 a 5 desnecessários se tudo fosse à vista.
7. Enganam-se os economistas que calculam a inflação de hoje usando preços a prazo distorcidos e supervalorizados.
Utiliza preciosos recursos financeiros ou poupança privada somente para antecipar o consumo em 10 meses, dinheiro que o comprador teria se poupasse os mesmos 10 meses.
Exige que o Banco Central aumente os juros porque a inflação é calculada sobre preços a prazo e não pelo valor presente desses preços a prazo que é muito menor.
Isso acontece porque o varejo não oferece um preço à vista corretamente calculado, pois não sabem tirar esses custos escondidos, e no máximo oferecem um desconto de 5%, e olhe lá.
Algum lojista aí explica por que isso acontece?
Isso explica por que ninguém no Brasil aplica o dinheiro por 10 meses, e ao fazê-lo compra com um belo desconto, aumentando seu padrão de vida entre 15 a 20%.
Levamos 10 anos para crescer 20%, e ninguém luta por essa melhoria da pobreza, já?
Alguém aí concorda comigo? Então, repasse e lute a favor.
7 respostas
Um país de enganações com uma população de otários!
Faça como os empresários do varejo. Importe da China.
A origem do atraso do Brasil é que os indígenas não precisavam se planejar, os portugueses achavam que tudo o Estado deveria prover e os africanos achavam que a solução de tudo estava em Deus. Se não fosse a imigração européia estaríamos igual a África. Mas a Rússia e a China estão desenvolvendo a àfrica e em poucas décadas nos passarão.
Fatos, quem ganha salário-mínimo, R$ 1.320,00 ao mês, não tem como poupar e comprar à vista um bem durável, precisa parcelar. Mesmo quem ganhe o dobro, R$ 2.640,00, teria muita dificuldade de poupar para comprar bens duráveis. É felizardo quem tem emprego devidamente registrado em carteira, fato é que a realidade de muitos é a informalidade, subemprego, regra geral, com baixas remunerações. Fato, no Brasil um iPhone 15 Pro Max custa ao redor de R$ 14.000, ou seja, mais de 10 salários-mínimos… Fato, a cultura é de parcelamento e o aceite é de parcelas, prestações que caibam no limitado orçamento da grande maioria dos mortais. Só as castas mais privilegiadas é que possuem a opção de escolher pagar à vista e em dinheiro vivo por imóveis, carros, relógios de luxo, jóias, etc.
Comentário tendencioso a caracterizar o cidadão como hipossuficiente, limitado e vítima de alguma coisa..
Se cabe uma parcela de X no orçamento da pessoa, é mera questão lógica que essa parcela seria melhor aplicada se fosse empregada em um investimento ao invés de antecipaçao de consumo.
O ponto do Professor Kanitz é exatamente esse, se o “afegão médio” for capaz de avaliar essas alternativas, a médio prazo fará opções muito mais inteligentes para sua economia pessoal.
Não entedi.
Como assim, quem não tem como poupar, mas tem como pagar prestação. Ambos não saem do mesmo salário? Não seria só poupar o mesmo valor da prestação e realizar a compra posteriormente? É assim que fiz a vida toda e sempre me dei bem.
Só no Brasil existe esse parcelamento no cartão de crédito.
Lógico que quem o utiliza sabe que os “juros”, incluindo sobrepreço, estão embutidos.
Mas é uma forma de ter crédito rápido e descomplicado.
E, como os “lojistas” físicos e virtuais não sabem calcular (ou não querem …) qual o valor real a vista, porque comprar a vista no cartão se, pelo mesmo valor, se pode comprar em até 12 vezes ?