O Imposto Sobre Grandes e Pequenas Fortunas

Imposto sobre Fortunas tira dinheiro dos ricos, mas não necessariamente vai para os pobres. 80% do dinheiro fica perdido nos gabinetes do governo. Por isto acreditamos em Filantropia e Fundações Filantrópicas, onde nada disto acontece. 80% do dinheiro vai para os pobres, se não mais.

Alíquotas no Brasil começam com 1%, e 5 anos depois sobem 300% ou mais.

Tempo de leitura: 2 minutos

No programa de governo de muitos partidos encontra-se a criação do Imposto sobre Grandes Fortunas, que deveria assustar muito gente com uma pequena e média fortuna, como você de classe média.

A lei será promulgada, mas afetará somente você, pequeno poupador.

Pequenas forUNAS

Primeiro, será aprovada porque já está na Constituição.

Segundo porque é um projeto não do PT, mas do PSDB, de Fernando Henrique Cardoso, – (PLP 162/89, do Senador Fernando Henrique Cardoso (23-6-89), atual no 202/ 89).

Só que como todo mundo sabe, alíquotas no Brasil começam com 1%, e 5 anos depois sobem 300% ou mais.

Aconteceu com TODO IMPOSTO CRIADO NESTES ÚLTIMOS 50 ANOS. Onde se lê 1% leia-se 3%, onde se lê 4% leia-se 12%.

Pior ainda, os limites de isenção também raramente são totalmente corrigidos ano após ano.

Se o limite de isenção começa com R$ 2.999.999,00 em 10 anos de correções insuficientes, o imposto começará aos R$ 999.999,00, e aí provavelmente incluirá você.

As grandes fortunas deste país, irão rapidamente transferir residência para Londres, Mônaco e outros países, como muitos já fizeram.

E o imposto recairá novamente sobre você classe média.

A 3% por ano, em 30 anos o seu patrimônio será do Estado. A sua poupança para gastos médicos, a sua poupança complementar para aposentadoria, a sua casinha alugada para terceiros.

O imposto na realidade será sobre PEQUENAS e MÉDIAS FORTUNAS, daqueles que não querem mudar de país. Seremos novamente um país de pobres, e os ricos brasileiros, como os venezuelanos, argentinos e cubanos ricos irão se transferir para MIAMI.

Imposto sobre Fortunas tira dinheiro dos ricos, mas não necessariamente vai para os pobres. 80% do dinheiro fica perdido nos gabinetes do governo.

Por isto acreditamos em Filantropia e Fundações Filantrópicas, onde nada disto acontece. 80% do dinheiro vai para os pobres, se não mais.

A Fundação Bill Gates, a Fundação Warren Buffett, etc, foram feitas com estas mesmas grandes fortunas, mas estão sendo aplicados com eficiência, não por políticos e burocratas, mas por administradores socialmente responsáveis e bilionários com visão.

Por isto, criei o www.filantropia.org em 1995 para incentivar este tipo de visão.

Seremos novamente um país de pobres e sem Médias nem Pequenas Fortunas para sustentar nossas pequenas e médias empresas, muito menos nossas pequenas e médias ONGs.

Compartilhe:
WhatsApp
Email
Facebook
Twitter
LinkedIn

Comentários

15 Responses

  1. Só para complementar o comentário anterior, eu soube que além do assistencialismo que incentiva as pessoas a fazerem uso da “arte da ociosidade”, o governo encontrou uma nova forma de incentivar as pessoas. Vejam o que diz em: http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22
    O maior dos absurdos! Agora o cidadão recebe incentivo para entrar em uma vida de crimes contra a sociedade, para ser preso e dessa forma sustentar a sua família com um salário que muitos trabalhadores que ralam de verdade não conseguem obter no final da mês… Uma completa injustiça contra quem entrega tudo o que tem na esperança de viver em condições um pouco melhores…

  2. Concordo com você, Kanitz, sobre a evasão das fortunas com a criação do IGF. Mas há de ser criado alguma maneira de onerar a classe mais rica do País, possibilitando a desoneração da classe média (a mais massacrada). Penso que uma boa maneira seria uma revisão do ITCMD, o imposto sobre a herança, tornando-o Federal e aumentando sua alíquota, o que forçaria o Eike Batista quando estivesse mais velho fazer o que o Bill Gates fez: Doar o dinheiro para instituições de caridade (no caso, a dele) ou entregar boa parte ao Governo.

  3. Enquanto o governo não gastar bem o dinheiro público, imposto sempre será uma palavra que soa mal nos nossos ouvidos e bolsos.
    Imposto deveria ser uma coisa boa. Uma arrecadação que melhoraria a distribuição de renda e proporcionaria serviços de qualidade ao cidadão (saúde, EDUCAÇÃO, segurança, etc). Seriam usados como fomento para pesquisas e desenvolvimento de empresas inovadoras.
    Pessoal vamos cobrar do governo mais responsabilidade com nosso dinheiro. Esse é o passo que falta para o Brasil decolar.

  4. Se você tributa uma fortuna no Brasil ela se desloca para outros paises e em lugar do governo ganhar o Brasil acaba perdendo.

  5. ………. mas já há tributação do estado: causa mortis e, municipal: itbi (quando da transferencia para o herdeiro).
    então isso é garfada ..?
    aliás, estou renovando meu seguro automóvel e é fantastico os 7,38% de IOF que vem na apólice (equivalente a R$ 75).

  6. Relaxa isto não saí do papel….
    Quem financia as campanhas políticas…
    Tem tem Loby…
    Tá cheio de politico com patrimonio maior de 2 milhões.
    Quem vai querer dar tiro no pé?

  7. Somos condenados porque nos esforçamos, estudamos, levantamos cedo, trabalhamos a semana inteira e o resultado disso, salários, lucros, etc é considerado maldito.

  8. Kanitz,
    O que mais me impressiona é que o governo vive falando em BNDES para “pequenas” e “médias” empresas. Comigo ocorreu o seguinte: Tinha uma empresa há 16 anos, ampliei contrai divídas, fiz um projeto onde solicitava o alongamento da dívida e apresentei aos bancos onde eu devia: Santander, Itaú etc… nesta proposta eu solicitava um empréstimo junto ao BNDES com o aval do meu banco..Sabe o que aconteceu??? Os gerentes riram da minha cara e me mandaram catar coquinho…Fali e deixei de empregar 40 pessoas Banco é assim qdo o empresário está mal, eles dão o último PONTAPÉ e “JUNTOS” mandos nos f… Botei 16 anos de luta , trabalho arduo e EXCELENTES resultados no lixo porque o banco não acreditou em mim.Agora imposto PAGUEI DE SOBRA

  9. O aumento de qualquer imposto, dá mais musculatura para o Estado, mas elimina a individualidade de cada membro da sociedade alocar os seus recursos.
    É claro que o Estado precisa ter condições de fornecer as melhores escolas, os melhores hospitais, as melhores faculdades, as melhores rodovias e vias públicas, enfim… Mas aqui, como em toda a parte do mundo, isso está fora de contexto.
    A Educação, a saúde, a segurança pública e os transportes há muito tempo deixou de ser distribuido pelo governo e quando é, não é de qualidade.
    Portanto, sou partidário da redução de impostos. Para que as pessoas façam as suas melhores escolhas. Para que os individuos tenham autonomia para decidir.
    Abraço, Anderson

  10. Evaldo, Imposto de Renda já é o imposto sobre ‘fortunas”, esse continua. Você está defendendo taxar quem poupa a sua “fortuna” e isentar quem gasta a sua “fortuna”. É a velha sina, gringo faz a cabeça de brasileiros, brasileiros não.

  11. O americano rico nao tem pra onde ir mesmo assim dá um jeitinho de permanecer rico… agora nem vontade de ter uma casinha para alugar vou ter….vai acabar com o governo….

  12. Antes de mais nada, precisamos definir o que é uma “grande fortuna”, que é maior que uma “média fortuna”, que, por sua vez, é maior que uma “pequena fortuna”. Isso é fundamental para que se defina o valor mínimo sujeito à tributação pelo IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas), que, a meu ver, seria bem maior que R$ 2 milhões. Qualquer assalariado que aplique R$ 1 mil por mês durante 30 anos consegue acumular R$ 2 milhões, o que, definitivamente, não é uma grande fortuna (aliás, nem pequena, nem média). Acho que não se pode considerar uma “grande fortuna” patrimônios abaixo de R$ 10 milhões.

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Mais Recentes

Outros Assuntos

Outros Canais

Receba os artigos por e-mail
Leia Mais

Artigos Relacionados

Como Manipulam o PIB

A maioria dos governantes manipula uma das estatísticas econômicas mais importantes de uma economia, o Produto Nacional Líquido. Nenhum político ou governante sobrevive uma recessão. 

Artigo Completo »