O Economista Fabio Giambiagi está em campanha para convencer o Banco Central a acabar com a LFT, que são os títulos que corrigem o valor investido até a data de vencimento.
A LFT oferece somente um juro (real) mais baixo do que o nominal porque recusa incluir a inflação no juro nominal, mais elevado se a inflação for positiva.
Giambiagi é mais um economista que acha que títulos que corrigem a planilha de amortização pela inflação passada são um erro.
Prefere correção monetária imediata incluindo a estimativa de inflação na taxa de juro.
O que é um desastre quando a amortização é do tipo daqui 5 a 30 anos, como agora e na época da dívida externa.
É assustador saber que existem economistas, e esse era um dos melhores que o Brasil tinha, que acham que incluir a inflação futura na planilha dos juros de hoje seja um instrumento de política monetária melhor.
É assustador que Giambiagi não saiba até hoje que seu juro nominal é a soma de um juro real incerto mais uma estimativa da inflação futura mais incerta ainda.
Giambiagi, essa incerteza aumenta o juro real demandado, até parece que você nunca investiu em títulos pré-fixados.
O fato de que a soma dos dois é um número certo, nada significa.
Temos que aprender a fazer uma planilha Excel para perceber certas bobagens.
Pagar mais em juros nominais hoje, para pagar uma dívida corroída pela inflação depois, não faz o menor sentido para um administrador financeiro.
Quando se eliminam títulos com “correção monetária”, a única coisa que acontece é que o juro real de 3% ao ano passa imediatamente a ser um juro nominal de 20% como ocorreu no Plano Real.
O estrago é imediato, falta de capital de giro das empresas e baixo crescimento, o que ocorreu com o Plano Real.
Paramos de crescer depois de sua ideia implantada.
O fato de que a dívida será corroída pela mesma inflação embutida no juro nominal mais adiante, não refresca em nada as empresas que quebraram, como o Brasil na Moratória.
Foi isso que ocorreu com a famosa crise da Dívida Externa Brasileira na década dos 80, quando o juro nominal subiu para 17%, mas o juro real era negativo.
Faça os cálculos, publique a planilha da sua proposta.
Ou aos economistas que irão lhe defender, que publiquem uma planilha de 30 anos para perceberem o erro cometido por Giambiagi.
Você mesmo admite que a LFT é indexada aos juros, e não ao principal.
Eu luto por uma política monetária baseada em juros reais e amortizações reais, e não fake.
Juro real para nós administradores é pleonasmo, deveria ser também para vocês economistas.
Giambiagi, pelo bem da ciência econômica, pare de usar o termo real, e perceba a encrenca em que vocês se meteram.
Juro nominal é juro irreal, por definição de vocês mesmos.
O que você chama de uma jabuticaba, um atraso para um Brasil moderno, que ainda representa 40% de nosso endividamento, é uma benção.
Administração Responsável das Nações, precisamos dela já, ou iremos para trás com o apoio da grande imprensa que filtra o “melhor” pensamento que há no momento.
6 respostas
Economistas só sabem fazer uma única coisa que e dar lucro aos bancos.
O Giambiagi é um barnabé aposentado do BNDES que recebe 40 mil por mês as nossas custas…
A luta para acabar com a LFT é pq ela permite que pequenos investidores retirem seus investimentos dos fundos administrados por Economistas e apliquem no Tesouro Direto sem pagar as altas taxas de Administração. Simples assim.
Digo que juros básicos de 2% a.a. é a melhor notícia que eu ouvi na minha vida. Tinha que ser zero, igual na europa. E não sobe mais. Acabou a mamata de manter o R$ 1 milhão no banco e com o rendimento de R$ 200 mil anuais, SEM RISCO NENHUM, garantir a viagem anual pra europa e a troca bianual do carro! Acabou! Acabou! Ha Ha Ha !!!!! VAI TER DE CORRER RISCO para garantir a renda! E ser merecedor do resultado, seja positivo ou negativo. Acabou a mamata!
Parabéns pela excelente análise!!!!!
Juro incerto+ inflação futura incerta = desastre certo