O déficit orçamentário da União não corresponde a apenas 1% do PIB, como divulgam economistas e jornalistas.
A dificuldade de economistas em medir adequadamente esse problema dificulta sua resolução.
Por isso em Administração ensinamos Contabilidade de Custos, orçamento gerencial e estatística corporativa para evitar erros no início da análise e, assim, facilitar a busca por soluções verdadeiras.
Para o ano de 2024, as Receitas estão estimadas em 5,546 trilhões, enquanto as Despesas alcançam 5,666 trilhões, resultando em um déficit de 120 bilhões.
O que corresponde a 1% do PIB de 10 trilhões.
Economistas acham que esse déficit de 1% será facilmente financiado por mais dívida, o que de fato seria razoável se o número fosse correto.
No entanto, o déficit real é de 6% para 2024 e aumentará para 7% nos anos seguintes, incluindo 2025 e 2026.
A questão central é que Haddad e Lula estão considerando as contribuições previdenciárias como Receitas do Governo, quando na verdade são Dívidas a Longo Prazo, obrigações a serem pagas pelos próximos governos.
Portanto, as Receitas reais de 2024 serão de apenas 5 trilhões, enquanto as Despesas atingirão 5,666 trilhões, resultando em um déficit de 666 bilhões, que corresponde a 6% do PIB.
É importante destacar que as contribuições previdenciárias representam uma Dívida de Longo Prazo, não uma Receita corrente.
Que contribuições previdenciárias são uma Dívida a Longo Prazo e não uma Receita corrente não há a menor discussão possível, porque é justamente por isso que vocês empregados estão contribuindo com 28% de seus salários.
Porque te prometeram uma aposentadoria vitalícia daqui 30 anos, o que é uma Dívida Líquida e certa e você ainda acredita que um dia será paga.
Esse déficit de 26% durante o governo Lula terá que ser financiado por dívidas que serão pagas pelos governos futuros, o que pode ser considerado antiético e injusto, embora não seja inconstitucional.
Uma parte significativa desse financiamento, ou seja, 540 bilhões, já está assegurado e será proveniente dessas contribuições previdenciárias dos cidadãos, em vez de serem destinadas a fundos de pensão próprios, como muitos liberais e conservadores sugerem.
Este déficit de 26% do PIB em 4 anos é de proporções monumentais e deve ser cuidadosamente considerado.
Portanto, é crucial conscientizar os contribuintes sobre esse déficit de 26% do PIB, pois economistas, tanto do setor privado quanto do governo, podem estar inadvertidamente conduzindo recursos previdenciários para um Estado com sérios problemas financeiros e insolvente.
Compartilhe esta análise, pois é essencial que informações precisas sejam disseminadas.
O déficit será de 26% do PIB e os contribuintes para a previdência precisam saber disto.
5 respostas
Muito bem professor, é importante ler esta análise sobre a dívida pública, só fico triste que os jovens e os universitários não se interessem muito por este tipo de conteúdo, pois isto impacta o seu futuro.
O fato é que já atingimos 6,625 trilhões de dívida pública (recorde).
Quatro meses seguidos de déficit, com mais de 100 bilhões de reais.
A arrecadação caindo.
O investimento externo indo embora.
Pedidos de recuperação judicial bateu recorde em agosto de 23.
E ex presidiário viajando em lua de mel pelo mundo.
O governo só pensa em gastar.
Não tem um só plano para economizar.
É desastre certo.
Aperte o cinto pois o piloto enlouqueceu.
Infelizmente a falta de cultura da população e a mídia comprada não explicam essa desgraça iminente … problemas dos futuros ignorastes
Segundo o BARD: A estimativa inicial de crescimento da economia do Brasil para 2023 era de 2,1%, segundo o relatório “Perspectivas Econômicas Globais” do Fundo Monetário Internacional (FMI), publicado em julho de 2022. No entanto, essa estimativa foi revisada para 3,1% no relatório “Panorama Econômico Mundial”, publicado em outubro de 2023.
A revisão da estimativa foi motivada pelos resultados acima da expectativa do primeiro semestre de 2023, com crescimento do PIB de 2,2% no primeiro trimestre e de 1,2% no segundo trimestre. Além disso, o FMI também considerou fatores como a continuidade da expansão do crédito, o aumento da confiança do consumidor e a melhora do mercado de trabalho.
Portanto, a estimativa mais atualizada de crescimento da economia do Brasil para 2023 é de 3,1%. Ou seja, estimativa é estimativa, aguardemos.
2024, segundo o BARD: As previsões para o crescimento da economia do Brasil em 2024 variam de acordo com a instituição que realiza a projeção. O Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central do Brasil, aponta uma mediana de 1,50% para o crescimento do PIB em 2024. Já o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima um crescimento de 1,7% para o mesmo período.
Ambas as projeções apontam para um crescimento mais moderado em 2024, em comparação com o esperado para 2023. Isso se deve a uma série de fatores, como a incerteza política no Brasil, a desaceleração da economia global e o aumento dos juros.
No entanto, é importante ressaltar que essas projeções são apenas estimativas e que o cenário econômico pode sofrer alterações ao longo do tempo.
A seguir, estão algumas das variáveis que podem influenciar o crescimento da economia do Brasil em 2024:
Situação política: A incerteza política no Brasil é um fator que pode prejudicar o crescimento econômico, pois afeta a confiança dos investidores e dificulta a tomada de decisões de negócios.
Desaceleração da economia global: A desaceleração da economia global também pode afetar o crescimento da economia brasileira, pois reduz a demanda por produtos e serviços brasileiros.
Aumento dos juros: O aumento dos juros no Brasil, para controlar a inflação, também pode afetar o crescimento econômico, pois reduz o consumo e os investimentos.
Se a situação política no Brasil se estabilizar e a economia global se recuperar, o crescimento econômico brasileiro em 2024 pode ser maior do que o previsto atualmente. No entanto, se a incerteza política persistir e a economia global continuar a desacelerando, o crescimento econômico brasileiro pode ser menor do que o esperado.
Sobre déficit, as estimativas para 2024 o BARD informa: De acordo com o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central semanalmente, a mediana das projeções de economistas para o déficit primário do Brasil em 2024 é de R$ 83 bilhões, equivalente a 0,75% do PIB.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) também projeta um déficit primário para o Brasil em 2024, de R$ 70 bilhões, equivalente a 0,6% do PIB.
Essas estimativas são mais pessimistas do que a proposta orçamentária enviada pelo governo ao Congresso Nacional. Isso ocorre porque elas levam em consideração fatores como o crescimento econômico mais lento do que o esperado, a inflação mais alta e o aumento das despesas do governo.
É importante ressaltar que essas são apenas projeções e o resultado final das contas públicas pode ser diferente.