Fazendo Mais Com Menos

Pesquise a frase “Fazer mais com menos” no Google, período 1964 até 1995 antes de ler este artigo.

Dilma instituiu a expressão “fazer mais com menos”. Revista Época 17 de Janeiro de 2011.

“Fazer mais com menos” tem sido uma frase usada por administradores desde 1915.

Em 1996 criamos o Prêmio Bem Eficiente para ONGs, onde mostrava que o lema do Terceiro Setor teria que ser “fazer mais com menos“, em vez de sair constantemente pedindo MAIS verbas, e MAIS doações.

Pesquisei a frase “Fazer mais com menos” no Google, período 1964 até 1995, a era que o país era “administrado” por acadêmicos de todas as áreas menos administração.

Adivinhem quantas citações apareceram!

Retornou uma única citação de Lair Ribeiro, um dos primeiros palestrantes deste país. REPITO 1.

Nenhum de nossos 240.000 acadêmicos neste período sequer incluiu esta frase nos seus “papers” e “planos econômicos” que uma das coisas que o Brasil, as indústrias, o governo, as universidades, as ONGs teriam que almejar, era fazer mais com menos.

E se ao longo destes últimos 300 anos, não fizéssemos mais com menos, estaríamos todos colhendo no campo, em vez de lendo este blog.

Dos 90% de trabalhadores que se dedicavam à agricultura para nos sustentar, agora só precisamos de 1%.

Só o MST não percebeu, seu líder não é exatamente um administrador formado.

Zero. E nenhum jornalista, colunista, editorialista deste país se toca?

Pesquisei também a frase Desenvolvimento para o mesmo período e adivinhem quantas citações obtive?

Retornaram 2.4 milhões de citações. Desenvolvimento significa fazer mais com mais impostos, impostos, e impostos, com mais verbas e funcionários públicos.

Pagamos atualmente 40% do PIB porque ninguém, a não ser alguns poucos, luta para que passemos a fazer mais com menos, e não mais com mais.

E mesmo assim falta infraestrutura, portos, saúde e educação.

Pesquise “fazer mais com menos” de 1995 até hoje, quando começam a surgir os cursos de MBA no Brasil, e agora temos 3.000 citações pela Google, 41 minhas.

Com 18 anos de atraso, temos finalmente uma Presidente que conversando com pessoas como Gerdau aprendeu uma das lições da administração, que um país bem administrado pode fazer muito mais com menos.

Algo para se pensar.

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Comentários

9 respostas

  1. Quem financia e quem vence as eleições….
    Será que Dilma venceria as eleições sem dinheiro de Eiki Batista, banqueiros, empreeiteiras etc…
    Rabo preso é uma merda.
    Dilma deveria saber mais do que ninguém. Afinal o dinheiro do PAC, não completou mais nem 30% das obras. E o Pan Amaricano só saiu, porque o governo gastou 10 vezes mais que o previsto.
    Ainda dúvida que ela quer fazer mais com menos? Já aumentou alguns impostos logo que chegou. Já pensa em comprar outro avião… e um monte de gasto superfluo.
    Vamos ver se vão conseguir cortar os gastos em 50 bilhões pelo menos. Aposto que vão é aumentar os impostos novamente.

  2. Fazer mais com menos é gual a PRODUTIVIDADE e isto se consegue com pessoas ocupando os cargos por MERITOCRACIA e não dedocracia, como acontece neste País deste 1964. O aparelhamento, fisiologismo e o nepotismo já contaminaram este governo e os anteriores. É preciso de uma faxina geral pois sem mérito não tem como fazer mais com menos

  3. Prezado professor,
    Eu não dou atenção ao crítico que parte do pressuposto reflelxo do defeito, que analisa o contexto sob a ótica da pessimismo.
    O NÃO, ou o INSUCESSO é esperado por todos, o que eu busco é o SIM e o SUCESSO, e para isso temos que ser OTIMISTAS.

  4. Eu amo o CLT!!!!!! É ele que faz o Brasil ir pra frente genteeeeeee!!!
    Claro, também amo a estabilidade dos concursos públicos!!!! Os CC’s, pobrezinhos, dó ganham o direito de mamar por um mandatinho ou dois!
    🙁
    Sugestões? Bem, no caso de CLT, muitas coisas devem mudar, e não mudam por causa dos interesses na estabilidade dos funcionários públicos… Acho que estou jogando m. no ventilador…
    Também acho que não tenho a posição hierárquica que permite que eu faça esse tipo de comentário, mas um pseudônimo e a internet permitem que o faça. Pseudônimos, na verdade, sempre permitiram a livre expressão dos pensamentos, não é verdade?
    Acho que sobra racionalidade e falta humanidade em nossas ações. Até o que consigo perceber da vida hoje, é muito difícil “julgar” baseado em conceitos humanistas, deixando os instintos de lado. Na verdade, somos basicamente e, por que não, majoritariamente, instinto. E isso reflete em nossas ações diárias. Afinal de contas, quem consegue manter um ritmo alucinado de produção como o sugerido por um ciclo de oito horas diárias, perdendo uma mais para chegar no emprego e mais outra para chegar em casa e viver a família? E manter excelentes níveis de produtividade ao longo de toda a jornada diária para ganhar… Um salário mínimo!!!!

  5. Ainda bem que foi criada a Lei de Responsabilidade Fiscal. Assim, até os petistas, que sempre foram contra ela, tiveram que começar a se esforçar para “fazer mais com menos”.

  6. “Acho que estou jogando m. no ventilador”. Que bom que vc pelo menos suspeita, afinal, é a grande verdade do seu comentário. Coisa (jogar “m. no ventilador”) que, como você bem disse (aliás outra ‘grande verdade’) “um pseudônimo e a internet permitem” como nunca. Sucesso na sua jornada pelo conhecimento!

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