Administradores e Engenheiros criam sistemas, procedimentos, regras, normas, rotinas para serem obedecidas.
Esta obediência permite empresas atuarem em mais de um local, em mais de uma cidade e até em mais de um país. Basta replicar o sistema que deu certo na fábrica original.
São estas regras e normas que dão escala, segurança, qualidade e tranquilidade para os funcionários e clientes.
Empresas onde não há normas e não há procedimentos estudados. Como em artesanato por exemplo, onde a produção é baixa e irregular.
Embora seja o sonho de todos que aderem a Economia Solidária.
Infelizmente, estas normas e sistemas foram duramente combatidas pelo Marxismo, definidos como Taylorismo, o engenheiro que criou a Ergometria.
Uma das funções do Administrador é determinar quando mudar ou suspender temporariamente os sistemas, procedimentos, regras, normas e rotinas. Regras são úteis mas são sempre generalizações, que podem gerar enormes injustiças.
Este é o grande problema do nosso funcionalismo público.
Devido à Constituição de 1988 e da criação e atuação do Ministério Público, todo funcionário é obrigado a seguir as regras, leia-se leis, e abrir exceções às regras, papel primordial do Administrador, virou crime.
Por isto nossos governos estão inoperantes, engessados e tremendamente injustos.
A função do funcionário público não é impor as leis e as regras, mas determinar com autoridade quando as regras devem ser desobedecidas nos casos em que seriam injustas.
Claro, isto exige um funcionário público treinado em administração, ético por natureza, e um sistema de auditoria e fiscalização profissional e não escolhido por critérios políticos.
Uma resposta
Essa é a maior praga do serviço público.
E quando se quebra alguma regra é pra fazer alguma treta…