Desperdício de Inteligência no Brasil

Quantos brasileiros são excepcionalmente inteligentes?

Onde eles e elas estão?

O que fazemos quando os descobrimos?

O que nossos Ministros da Educação fizeram com eles, depois de encontrá-los, se é que procuraram?

Existe correlação entre o número de integrantes do Governo com QI bem acima da média e Crescimento do PIB e bem-estar social?

O Brasil tem uma enorme vantagem de ter uma população colossal.

Por isso temos sim uma massa crítica de pessoas excepcionalmente inteligentes.

Que poderiam fazer uma enorme diferença, se fossem detectadas a tempo, nutridas, supervisionadas e encaminhadas aos nossos melhores centros de pesquisas.

Para as nossas MITs, Harvards, Hopkins, Stanfords, Santa Fe Institutes onde muitos de nossos superdotados irão terminar.

Quando fiz um intercâmbio estudantil de um ano nos Estados Unidos fiquei na casa de uma família que possuía um filho com QI 140, com 15 anos de idade.

Ele havia sido detectado cedo no colegial, o teste de QI é ministrado a todo americano no início do colegial.

Neste caso, obrigar gênios a seguirem a grade curricular é destruí-los, e existe todo um procedimento que permitia a ele ser matriculado imediatamente em Harvard, com 15 anos de idade.

Ele tinha uma psicóloga dedicada, para ajudá-lo a conviver socialmente com pessoas de 18 anos, e suas consequências.

A preocupação dos Secretários da Educação americanos, era não deixá-lo se tornar um Nerd antissocial, um desajustado com relação aos seus pares.

Queriam torná-lo um líder nato no final do processo, para ser um deputado federal, um empresário inteligente e não só esperto, ou um administrador de grandes empresas.

E não um professor de Filosofia frustrado com a vida porque “ninguém me ouve”.

Entre no site do IPEA ou do IBGE e tente descobrir quantas pessoas superinteligentes nascem por ano no Brasil.

Pense um pouco como nossa sociedade trata as pessoas mais inteligentes desse país, mais com desprezo do que admiração.

Respostas na próxima edição, aguardem.

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Comentários

8 Responses

  1. Eu tenho uma tese de ant gravidade, mas família, colegas de trabalho e os poucos amigos que tenho, acham pois de tempo eu ficar falando de coisas científicas.

  2. O mesmo ocorre na área desportiva. Vários talentos natos com biotipo adequado para esportes que iriam impulsionar economicamente o Brasil. As faculdades não tem preparo para lidar com estes tipos de alunos. Todos vão tá fora fazer seus cursos aliados ao seu esporte.

  3. Até aí tudo bem ilustre professor. Mas, nossas Faculdades formam analfabetos funcionais, vejo pela minha. Outra, preparam (entre aspas) os alunos para serem empregados e não empresários.

  4. Ao contrário dos EUA, China, Coréia, entre outros, no Brasil seria considerado segregação, preconceito, proteção, primazia, etc. Ai da escola se separar os alunos em salas pelas notas!

  5. Me lembro há aproximadamente 20 anos quando encontrei uma mãe preocupada com o futuro da filha hiperinteligente. Sugeri a ida para os USA pois aqui só sofreria bullying

  6. E o quê dizer dos portadores da síndrome de Asperger ou mesmo altismo com grau elevadíssimo de inteligência e que estão por aí como inaproveitáveis por falta de escolas adequadas a prepará-los para o mercado de trabalho tão carente de expoentes? Nada mesmo, né? Pobre Brasil.

  7. Há 14 anos atrás eu sonhava em crescer e me tornar um astronauta, Hoje Minha única esperança é que eu morra logo… Pois não vale a pena viver Brasil.

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