Como Criticar Com Elegância
Tenho 280.000 seguidores (em todas as redes) e, obviamente, nem todos irão concordar com todas as minhas análises, muito menos com todos os meus argumentos, muitos dos quais poderão ser considerados fracos.
Mas é assustadora a falta de decoro da maioria dos furiosos, que, depois de 20 anos de serviços prestados gratuitamente, me chamam de velho, gagá, idiota, entre outras ofensas.
Mas recebi uma crítica de um seguidor, Mario Celso de Moraes, que não me deixou magoado e até me fez rir.
“Parabéns, Prof. Kanitz, que bom que o senhor voltou a escrever textos inteligentes.”
Ele estava me cutucando por minha defesa diária de Pablo Marçal, sabendo que ele estava, na realidade, com 46%, faltando apenas 4% para evitarmos um segundo turno e resolvermos tudo sem risco.
Eu conheço muitos dos defeitos de Marçal, mas não era o momento de mencioná-los, especialmente porque eu achava que seria relativamente fácil corrigi-los.
Eu entendi o recado do Mario, que era exatamente o que ele queria, sem me ofender.
Ofender para quê?
O que vocês mal-educados ganham com isso, além da fama de mal-educados e um block da minha parte?
Convidei o Mario Celso para almoçar, dizendo que pagaria o almoço.
Eu só não vou pagar a sobremesa e o vinho.