Capitalismo

Fico realmente preocupado quando vejo muitos da nova geração saindo de faculdades e universidades sem terem a menor noção de como o mundo funciona na realidade.

Poucos aprendem sobre as competências necessárias para serem os líderes que deveriam ser, a empreenderem, nem como criar uma família bem estruturada e educada saem sabendo.

Muitos desses jovens nem sabem o que significa capitalismo, a não ser que ele precisa ser eliminado ou tomado por violência.

O que chamam de capitalismo é na realidade um dos sistemas mais complexos criados na terra, tudo espontaneamente fruto das necessidades sociais do momento.

De fato, não é fácil de se entender e explicar.

É formado por 235 milhões de empresas, que magicamente conseguem se comunicar e fornecer a todos nós o produto certo, na cor certa, no tamanho certo, na hora que precisamos do produto, tudo nas prateleiras, com opções de variedade.

Muitas dessas como Cias. de Aviação, com 20.000 pessoas pilotando aviões, administrando as malas, as comidas, lidando com atrasos, mantendo os aviões seguros, uma loucura, também nada trivial.

Ou um hospital com médicos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, cirurgiões, prontos socorros, todos em contato entre si, a qualquer momento, uma loucura com o único intento de salvar vidas.

O mais impressionante é que são pessoas estranhas entre si, que não se conhecem, cada um com sua idiossincrasia, que conseguem ficar juntas oito horas por dia, cooperando entre si.

As 235 milhões de empresas se planejam, se coordenam, se comunicam diariamente e fazem trocas inteligentes exclusivamente por um sistema de preços.

Tudo é entregue e pago no dia certo apesar de serem bilhões de transações.

Achar que toda essa cooperação humana é que gera pobreza, é um insulto à inteligência.

Muitos ainda acham que derrubado esse sistema, seus incentivos e meios de comunicação, o outro sistema surgirá espontaneamente e irá conseguir replicar essas funções.

Um sistema de planejamento central, com economistas desenvolvimentistas, é ser terrivelmente ingênuo e irresponsável.

No terceiro ano de Faculdade procurei um estágio na Auditoria PricewaterhouseCoopers, que mudou a minha vida.

Em três meses auditei uma Cia. de seguros, a Atlas Copco, a enorme Volkswagen, um fundo de pensão, vi como o mundo funciona, e que a maioria estava contente trabalhando com um propósito além do dinheiro.

Pude ver quão complexo era tudo aquilo, e os anos que levaram para chegar naquele nível de eficiência e cooperação.

Milhares de áreas tinham defeitos, precisavam ser modificadas, mas essa é uma das características positivas do capitalismo, a capacidade de autocorreção.

Coisa que não ocorre no sistema que já implantaram em alguns países, e não muda há 50 anos.

Vejo com tristeza tantos jovens claramente alienados pelos seus professores sobre como funciona o mundo real.

E saem da faculdade com o objetivo de destruir um dos sistemas mais complexos, pulverizados, democráticos, jamais implantado na terra, sem saber o que estão colocando em troca.

Um sistema extremamente simples, linear, hierárquico, de cima para baixo centralizado em algumas estatais.

Com a opção de comprarem um único produto, uma única cor, o bege, uma qualidade normalmente abaixo do padrão, obtido somente após longas filas, quando o produto estiver disponível ou não, exemplo Cuba.

Que triste é esse mundo que nossos intelectuais estão deixando das suas vidas produtivas e deixando para seus próprios filhos e netos.

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Comentários

37 respostas

  1. Puro simplismo aplicado. Cada vez mais parece-me que as pessoas recusam-se a entender (ou a aplicar-se para entender) e aceitar a complexidade do mundo. Isso juntado com a pretensão (antes quase que exclusiva dos adolescentes) de acharem que sabem de tudo. Aí dá nisso.

    1. Desigualdade não é pobreza, economia não é jogo de soma zero, o mesmo capitalismo que produziu bilionários é o mesmo que conseguiu fazer com que a pobreza tenha saído de 95% da população para menos de 10%, mesmo com aumento populacional de quase 8x no mesmo período.

      1. O interessante dessas pessoas que falam em desigualdade, fico curioso se eles distribuem suas próprias rendas em partes iguais com seus pares e pessoas próximas do seu círculo. Isso é uma utopia. Como disse o Clayton em seu comentário, desigualdade não é pobleza. Todo país que caminhou para o socialismo, tirou a população da chamada “pobreza”, e as colocou na miséria, dependentes do Estado, inclusive para se alimentar, esmagou a classe empregadorava, provocou desabastecimento. Socialismo é sinônimo de progresso, de distribuição de renda sim, e principalemnte, de liberdade.

    2. O problema não é a desigualdade, mas a baixa produção de riqueza. Desigualdade sempre vai existir, isso é próprio do ser humano.

    3. Essa é a beleza do Capitalismo. Ele paga o valor justo pela produtividade e comprometimento do empregado. Se pagou 35x mais é sinal que a parcela “menos abastada” é 35x mais improdutiva.

    4. Não tem que resolver. Assim foram as coisas desde as origens da humanidade e contnuam sendo em todos os países, exceto naqueles que, como os nórdicos, vivem de royalties. Além do que, a opção seria o PCC chinês ou a Venezuela?

    5. Pelo jeito você envelheceu e continua com a mentalidade de adolescente. Não aprendeu nada da vida. Deve ser daqueles que critica o patrão por estar bem de vida, mas esquece que ele empreendeu, arriscou, muitas vezes faliu e recomeçou. Amadureça enquanto é tempo

    6. Makoto,
      Primeiro, nunca em nenhuma outra época tanta gente saiu da miséria antes da existêcia do capitalismo. Com efeito, por causa disto que não dá mais para a esquerda pensar em revolução do proletariado, mudando a estratégia para cima do lumpenproletário e das minorias sexuais, raciais etc
      Segundo:
      Aí você vai começar a perceber, por exemplo, que nas últimas décadas, de fato, ocorreu o aumento da concentração de renda na mão de poucos, mas, igualmente, houve aumento do tamanho do PODER ESTATAL em todo o mundo como nunca se viu antes na história.
      Este foi o defeito do livro do Thomas Piketty e seus livros recentes sobre o capitalismo, não levar em conta o aumento do poder estatal sobre a vida das pessoas em todo o mundo.
      Pois bem, taí um problema para o Sr estudar mais antes de vir encher o saco.
      A pergunta que sempre me vem quando vislumbro alguém descontente com o capitalismo: quantas pessoas fudidas o Sr já ajudou diretamente de suas próprias mãos?
      Se queres apontar um defeito grave do capitalismo, pois saiba que o problema está em alguém achar que um liberal é capaz de salvar o planeta. Muito pelo contrário! Só o que existe, pois é o único que funciona, é o capitalismo! E tudo de bom e de ruim que aconteceu, o capitalismo esteve por trás! Se gerou riqueza mundial, tb financiou todos os regimes mais tiranos e assassinos da história recente, afinal, como dito antes, só o que existe para gerar riqueza, é o capitalismo!
      Complicando mais um pouco: a enorme diferença entre a escola austríaca e inglesa e as escolas de Salamanca e de Lisboa de economia, que não vingaram, as ibéricas, por diversos motivos. Taí um assunto para o Sr estudar tb. Nele entrará o quesito catolicismo e protestantismo etc na geração de riqueza.

    7. Roberto : o CAPETALISMO nao vai resolver nada , pois pelo modo que vc escreve deve ser o siatema do CAPETA.
      O que resolve ‘e o CAPITALISMO…..

    8. Simplesmente, dando oportunidade, via educação de nível da Finlândia às crianças. Com educação de qualidade voltada a criar jovens aptos e que possam se auto desenvolver-se, sem a necessidade do governo ficar dando auxílios monetários. Claro alterando a constituição na parte do “presidencialismo de coalisão” que gera a corrupção institucional que vivemos.
      Não é acabando com os mais ricos, que melhora a renda dos mais pobres.
      Estatística não funciona assim, basta tomar metade da renda dos mais ricos, que os mais vulneráveis receberão menos de R$ 453. (P.S.:não sou bolsominion; mas uol é muito esquerdista)

    9. Sr. Roberto, sempre com respeito, visando apenas o debate, eu pergunto: não há concentração de renda na Coreia do Norte? Em Cuba? A classe governante fica com as melhores fatias, não acha? E sem produzir nada…

    1. Com certeza não é com o Ciro imprimindo dinheiro, a solução são mais empregos, maior concorrência para que os melhores funcionários migrem para a empresa que melhor paga, menos impostos para que o poder de compra do cidadão se amplie…
      O capitalismo não promove ninguém a milionário ou muito menos erradica a pobreza, se você quiser ser mendigo no capitalismo OK, é um direito assegurado por respeito as liberdades individuais, enquanto se você quiser ser o mais rico de todos terá que correr muitos riscos, empreender, ter um monte de pessoas que dependem de você, ser melhor do que aqueles que produzem ou fazem o mesmo que você….
      Isso é o mérito será seu, mas quando sua intenção é uma vida humilde e tranquila também terá este direito (se está será melhor ou pior depende do quanto você tem que trava para sustentar o estado, o quanto os impostos pagos lhe retornam em bons serviços)…

    2. Hum. Em Cuba não tem nome negativado , pois não tem crédito e nem produtos para comprar. Está aí o caminho pra você buscar a igualdade econômica e social.

    3. Procure voce mesmo , ou talvez melhor seria voce passar um ano em Cuba , Coreia do Norte e Venezuela. A China “Comunista” nao vale , pois eles so’ conseguiram crescer e tirar milhoes da pobreza aplicando o Capitalismo mias selvagem que ja foi visto .

  2. Estão nessa situação por incompetência pessoal. Quem deve solucionar esse problema são os próprios envolvidos, trabalhando mais e melhor. Aproveitando as inúmeras oportunidades queo capitalismo oferece! O mundo é para adultos. E não para pessoas infantilizadas por um Estado totalitário.

  3. Não. A opção não é o PCChinês, Cuba ou Venezuela. Existe outros exemplos como o Canadá, o Japão, a Coreia do Sul, a Austrália, a Alemanha… E vc citou um ótimo que nós brasileiros recusamos a levar em conta, Os Nórdicos!
    Outra coisa engraçada que vejo (engraçada?), são os exemplos dos EUA. Os brasileiros sonham com os EUA, mas qdo trazem alguma coisa de lá, é só as Porcarias, como os extremismo religioso, o armamentismo e etc… as coisas boas que lá existem, eles nem levam em consideração!

  4. “Um sistema de planejamento central, com economistas desenvolvimentistas, é ser terrivelmente ingênuo e irresponsável.”

    Eu heim… O pouco que temos de Desenvolvimento, foi feito pelos desenvolvimentistas, Getúlio, JK e os governos militares. Tudo que FHC, PT, Temer e Paulo Guedes querem se desfazer foi criado neste período. Duvido que se não fosse esses Desenvolvimentistas “ingênuos”, o Brasil teria o maior Crescimento Econômico do mundo entre 1930 a 1980.
    Sem esses Irresponsáveis, o Brasil seria apenas mais um exportador de Café e cana de açúcar…

    Eu gostaria de saber a opinião sobre o Desenvolvimento da Coreia do Sul, que usaram e abusaram das políticas Desenvolvimentistas e hoje superam o Brasil em muitos os aspectos, e não são nada “Comunistas”, como seus irmãos do Norte…

    1. Adriana,
      Você está errada quanto aos responsáveis pelo desenvolvimento do Brasil nas últimas décadas e a eficiência das medidas tomadas.
      Sobre a Coréia do Sul, vc tb está errada. Estude melhor as diversas fases pelo qual passou a Coréia do Sul até chegar a ser um país desenvolvido.

    2. O Desenvolvimentismo tem sua hora e lugar , mas sua continuacao sempre leva ao subdesenvolvimento. Os governos militares foram um exemplo disso . Nos primeiros 15 anos mudaram o Brasil e foi a e’poca do Milagre Brasileiro . Onde erraram foi a rejeicao a Roberto Campos e a estatizacao da economia . Nunca entenderam bem como funciona o Capitalismo e por isso criararm uma situiacao incongruente : um governo de Direita e uma economia nos moldes Stalinistas. Funcionou por um periodo mas depois se perdeu . O caso do Chile – exemplo para a America Latina – foi a aplicacao do Capitalismo em um governo de Direita – um sucesso .

  5. Stephen, peço licença para passar breves experiencias pessoais sobre o complicado comportamento humano, dentro de sistemas sociais diversos:
    – no capitalismo: ainda estagiário de engenharia, 1967, vi na Vigorelli do Brasil (maquinas de costura) 3500 empregados sem refeitorio, comendo marmitas no pátio e na calçada fora da fábrica, sem reclamar. No mesmo ano, na Ford via operários reclamando no refeitorio porque somente havia 3 opções de pratos e sem pagar nada por isso.
    – No socialismo: 2 anos antes da queda do muro de Berlim, eu estava lá achando bem cara a alimentação, mas um dia resolvi ver o outro lado. Fui cedinho e voltei no fim da tarde sem achar algo pra comer (a qq peço) e água, encontrei num bebedouro num museu. Há 6 anos em Moscou, no intervalo de um espetáculo, tentei comprar um refrigerante na lanchonete, mas as atendentes eram do tempo do comunismo e só conseguiam atender uma pessoa a cda 5 minutos. Metade da fila voltou aos assentos sem nada. Já minha guia relatou que o pai e o tio, que tinham uma boa vida em Havana, infartaram por estresse após o fim da URSS e a mãe agora fica desorientada a cada vez que entra em supermercado, devido à dúvidas em cada escolha entre produtos; e diz que a vida era mais simples e fácil.
    – no sistema “jabuticaba” : uma colega de trabalho se gabava por estar recebendo há décadas gorda pensão do falecido pai, de alta patente, simulando que é solteira.
    Mas de tudo isso me parece que a liberdade ainda é o valor maior desde que o Poder Público crie e faça cumprir regras democráticas, pra pessoas física e jurídicas.

  6. Prezado Prof. Kanitz ao meu ver o capitalismo começou nas cavernas e é o nome que foi dado ao natural comportamento do homem e da sociedade não sendo portanto algo utópico, artificial ou forçado como a maioria dos outros “ismos” . Ao longo do tempo aconteceu o batismo formal deste comportamento, repito, natural que chamamos de “Capitalismo” e assim foi necessário, através de séculos, aperfeiçoa-lo criando regras e mais adiante as legislações para normatiza-lo e também corrigi-lo quando necessário, é o que sempre ocorreu e ocorre até hoje. Com todas as suas imperfeições é o único sistema que foi capaz de transformar o mundo e a vida das pessoas sempre para melhor ao longo dos tempos, apesar de todas as mazelas. Compare-o com as alternativas tentadas e usadas para substitui-lo, o capitalismo, e analisem os resultados destas experiências que foram catastróficas onde foram IMPOSTAS.

  7. O Makoto, qual o “pobrema” da concentração de renda, meu caro? O que faz um cara bilionário Makoto? Por acaso ele põe o dinheiro debaixo do colchão e dorme em cima? Por acaso em come o dinheiro? E depois que ele morrer… a grana dele será enterrada junto com ele? O bilionário almoça quantas vezes por dia Makoto? Ele veste quantas camisas ao mesmo tempo? Por acaso o bilionário não respira o mesmo ar? Por acaso ele não faz as necessidades fisiológicas como todos os demais mortais? Makoto, graças a esses 1 % é que temos algumas grandes empresas no Brasil, porque se ao invés de 5 % ai sim teríamos enormes corporações gerando muito mais bens e serviços bem estar e conforto para todos… ou você acha que os bens e serviços que esses caras produzem eles comem ou usam todos? Esse viés de raciocínio que tem a esquerda comunista (essa sim quer botar o povão para trabalhar como escravo para uma elite usufruir sem fazer nada) é que é o grande problema desse pais. A explicação do prof. Kanitz é irretocável. Só os Makotos é que não querem entender, mas nós bem sabemos o porquê não querem. Perdeu uma grande oportunidade de ficar quieto. Aqui é um ex-aluno do prof. Kanitz (e um dos seus colegas do Conselho de Administração) formado pela FEA-USP – contabilidade – em 1977. 70 anos de vida. Hoje também advogado e empresário no ramo de TI. Parabéns, parabéns e parabéns prof. Kanitz.

  8. Voltando um pouco ao assunto, e complementando, penso que a melhor coisa a se fazer não é tirar a fortuna que 1 % da população conquistou, como querem os comunistas, e sim fazer o seguinte: 1º) perguntar às demais pessoas se elas estão satisfeita com o que tem versus o empenho que dedicaram para ter o que tem, isso porque têm muita gente satisfeita com o que tem.. muito mais do que 1 %; 2) perguntar se as pessoas estão dispostas a fazer o que tem de ser feito (HONESTAMENTE) para serem ricas (aqui o bicho pega, pois a esmagadora maioria das pessoas, no fundo, não está disposta a dar o duro que precisa para ficar rica e 3) pedir aos ricos que deem dicas para os demais ficarem tão ricos como eles nos moldes do livro: Ah se eu soubesse – o que pessoas bem-sucedidas gostariam de ter sabido 25 anos atras de Richard Edler e Marcio Moreira (lembrando que tem duas versões desse livro: uma versão ouvindo empresários americanos e outra versão ouvindo empresários brasileiros). O resto é vontade dos comunistas (e ai tem os políticos, sindicalistas, jornalistas, lideres religiosos e professores comunistas) de quererem ganhar sem trabalhar. Pessoas que fazem esse tipo de pergunta, como a que o Makoto fez para o prof. Kanitz, geralmente, são aquelas que querem ficar ricas a troco de voto, audiência e filiação à denominação religiosa para pagar dizimo e dar bens para a igreja enfim do ganho facil. O ideal seria que os que fazem perguntas das do tipo do Makoto se identificassem melhor, em especial o que faz profissionalmente. Sabendo o que fazem, profissionalmente, fica mais fácil entender a sua posição política. Eu sou empresário, dou um duro danado, pago os meus impostos e vou bem obrigado, financeiramente.

  9. Uma maravilha de texto. A maioria dos professores do ensino fundamental e médio são alienados. O pior é que essa maioria ensinam História, Geografia, Filosofia NADA sabem de como o Mercado funciona e são DOUTRINADOS pelos SINDICATOS . É um horror.

  10. Continuo insistindo: esta é uma aula a ser ministrada e depois sabatinada para todos os estudantes. Só não sei qual serie seria melhor aproveitada. Acho que vou propor para a secretaria de educação do meu município para ministrar de graça essa AULA MAGNA, se o Kanits assim permitir. Aguardo sugestão para que serie ministrar.

  11. O capitalismo se não bem regulado pelos próprios capitalistas e governos pode sim trazer problemas e, até mesmo, miséria.
    Vejam o caso de empresas americanas, entre outras, que transferiram fábricas para China e outros asiáticos com o fim de reduzir o custo de mão de obra e, juntamente, transferiram gratuitamente tecnologia conseguida com alto custo para esses países destinatários dos empreendimentos, países esses não partiram do zero para desenvolver tecnologias próprias e sofisticadas, causando desemprego e quebra de pequenas empresas fornecedoras nos países de origem.
    Agora, por exemplo, os Estado Unidos tentam correr atrás do prejuízo como nessa manchete da Forbes: “Indústria de chips de Taiwan surge como frente de batalha no confronto EUA-China”.
    O capitalismo de fato supera os demais “ismos” do gênero no desenvolvimento econômico e, principalmente, social, mas, como citou Tancredo Neves: “A esperteza quando é muita, come o dono”.

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