O Problema da Família Moderna


A família moderna é tipicamente caracterizada pela junção “dos meus, dos seus e dos nossos” filhos.

Ela traz dois filhos do primeiro casamento, ele traz mais dois filhos do seu primeiro casamento, e para consolidar a relação eles têm mais um quinto filho.

Só que os 4 filhos do primeiro casamento infelizmente compartilham 0% de genes entre si, origem dos primeiros problemas do casal.

O quinto filho divide 25% dos genes com estes seus meios irmãos. Ou seja, a média de genes compartilhados é somente 5% (25% dividido por 5 irmãos) e não 50%.

Estes casais podem dizer que irão constituir uma nova família, isto pode até aliviar a consciência, mas do ponto de vista genético, este novo arranjo não é uma família no sentido científico da palavra.

Este novo arranjo pode tentar ser uma nova família, pode tentar via comportamentos emular os valores de fraternidade, solidariedade, irmandade próprio de irmão de verdade, mas a própria ausência de genes compartilhados, torna esta tarefa muito mais difícil.

Portanto, cuidado ao usar o termo família indiscriminadamente.

 

O Livro Família Em Primeiro Lugar que contém estas 365 Lições pode ser adquirido na Livraria Cultura

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Comentários

17 respostas

  1. Senhor Kanitz,
    Já com dois filhos cada… inventar um quinto…??? Desnecessário qualquer critério de avaliação… é tabela máxima de IR(paga multa pelos cinco …sem direito a descontos de qualquer natureza… exigência de vasectomia/laqueadura e tudo o mais… ou … quem vai pagar a conta ???
    … boa tarde…se possível…

  2. E o que dizer, Kanitz, das famílias que têm apenas filhos adotivos? Estes também não compartilham genes entre si, e ainda assim conheço boas famílias formadas neste modelo. Além do mais, não podemos esquecer que pai e mãe, essencialmente, não compartilham genes, mas vivem juntos.

  3. É Kanitz…
    No estado selvagem nossa espécie forma pequenos harens onde o macho alfa procria com as suas fêmeas.
    Algo está acontecendo conosco que esse arranjo está perdendo o valor reprodutivo.
    Família… Tadinha. Não é uma criação dos nossos genes – talvez de memes.
    O importante para a espécie é reproduzir individuos viáveis capazes de perpetuá-la.
    Do contrário a extinção.
    Para mamãe natureza VALE TUDO!

  4. Tem dias que o senhor acorda muito conservador e reacionário…
    O senhor está precisando rever seus conceitos.
    Seu ambiente elitizado está deturpando sua mente, provavelmente deve ter causa na boa vida.
    Faço um convite, saia de casa e visite as Famílias Brasileiras.

  5. Estimado professor, bom dia!
    Não creio que o seu conceito sobre familia moderna deva ser levado muito a sério. A base genética da familia é um tanto quanto medieval. Talvez devesse considerar: a familia medieval e não moderna. Mas como sempre, seus temas valem para a reflexão.

  6. Reacionário ou não a verdade é que minha irmã materna sequer conhece meus irmãos paternos e eu, por minha vez, não conheço as irmãs paternas de minha irmã materna… confuso? É assim a família moderna.

  7. Prezado Senhor Kanitz, é que casam-se e dão-se em casamento, por pleno egoísmo, os pais apenas estão pensando em si mesmos, não nos filhos, que necessitam do apoio pleno dos pais. Os pais só pensam na felicidade deles. Por isso muitos filhos crescem sem a formação necessária. A instituição “casamento” está em extinção.

  8. Caro Kanitz,
    Para o bom entendedor, meio termo basta e isso importa muito!
    Muitos ainda não entenderam que essas lições são partes do seu livro. Outros partem para o ataque, convidando-o a conhecer as famílias brasileiras. Vejo que estamos nos esquecendo do senso crítico das coisas, o que era, o que é, e o que será. Estamos na contemporaneidade passando por um período crítico sim, quando se trata do termo “família” – como vemos, alguns parece não ter nem noção do que é isso ainda.

  9. Professor Kanitz!
    Eu não diria ‘problema da família moderna’, senão, ‘família moderna’. Esse modelo está aí, como irá se desenvolver não sabemos, mas já somos parte dele. Estou solteiro, com dois filhos de mães distintas e presente na vida de ambos os filhos (acrescente a essa nova formação familiar que tenho um filho especial). Não é fácil, redobro minhas responsabilidades e cuidados, com maior sacrifício de minha atenção e cuidados, mas possível impingir-lhes amor e cuidado, sempre com o apoio materno. Não é o recomendável (sob o ponto de vista da família unicelular tradicional), mas não impossível.

  10. Como diria Einstein, tudo é relativo.
    O que seria o conceito de família? Seria apenas uma perpetuação genética de um casal condenado a ficar juntos para sempre ou seria a união de indivíduos com objetivos comuns de reprodução, proteção, socialização e educação?
    Tem um pensamento sobre filhos adotivos que diz: “Filho não é aquele que cresce no ventre e sim, no coração.”
    Se o casal tiver condições para prover mais um membro nessa nova união, qual seria o problema?
    Essa coisa de que o casal deve continuar casado e infeliz só por causa dos filhos é muito retrógrada e é a causa de vários problemas na educação. Filhos que convivem com pais infelizes e que se odeiam são mais revoltados do que filhos de pais separados e felizes.
    Os pais não tem o direito à felicidade? E quando os filhos saírem de casa?
    Se pensarmos apenas no lado genético, não deveríamos permitir que indivíduos com genes inferiores se reproduzissem. Os humanos foram os únicos que burlaram essa lei da natureza do macho dominante.
    Deu no que deu…

  11. Sem dúvida, o início da família se deu em função da genética e da necessidade de sobrevivência da ‘espécie’.
    A perpetuação genética e a força do número de indivíduos foram fundamentais para o desenvolvimento do modelo.
    Ampliando o círculo, apareceram as aldeias e nações.
    Atualmente, com o desaparecimento das condições primevas de sobrevivência, família é um agrupamento principalmente emocional e cultural. A contribuição genética existe, mas é atávica e ficou em segundo plano.

  12. Teoria, teoria…
    Na prática os avós costumam tratar melhor os netos do que os filhos.
    E também existem mães com 0% de instinto maternal. Enquanto isto existem pessoas que adotam um filho e gostam deles.

  13. Não sei se sua teoria é válida porque não a vivenciei. Meus filhos compartilham totalmente seus genes e vivem brigando. E tratam muito melhor amigos e conhecidos com 0% de genes em comum. Acho que a solidariedade não depende da genética.

  14. Li vários comentários e vi que o pessooa mete a boca sem compreender o texto. O Kanitz falou que quando os filhos não compartilham os genes (e ainda mais na situação apresentada) será MUITO MAIS DIFÍCIL ter o que se pode ter numa formação onde os filhos tem os genes compartilhados.
    Galera, vamos treinar compreensão de texto…

  15. Fabiano, o texto aparentemente foi atualizado dia 18/10 e ficou mais curto…
    A galera apenas discordou do significado de Família, pois é mais complexo que algo meramente genético.
    Aprenda a ter compreensão nas respostas também.

  16. vi, esta semana,uma familia no agreste do Rio Grande do Norte,e todos os estadfos teem,os genes são todos iguais ,os pais estão morrendo de fome e eles tambem,Quando falam,falam para uma classe sosial de outro nivel,aquela que,recebeu as benesses das politicas publimas e foram depedradas pelo terceiro setor,sobru para elas,a cesta básica do lula,e dos vicentinos.Estas sestas básicas é o que sobra dos falsos colaboradores,ficam milionários com estas mentiras.tampam o sol com a peneira.

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