A Ciência da Administração nestes últimos 100 anos tem dado à sociedade inúmeros conceitos, técnicas e soluções que nos ajudam a sermos mais eficientes de forma sustentável.
A maioria tem sido ignorados por governos e governantes, porque muitos acreditam que um governo é totalmente diferente de uma “empresa com fins lucrativos”.
Esquecem que o lucro não é o objetivo do administrador, e sim a eficiência.
Só que existem empresas hoje que são maiores do que muitos países e governos.
Nós administradores sabemos como lidar com grandes organizações e como fazê-las “andar”. É a grande queixa de governantes atuais.
Só que estas ideias nunca foram usadas para problemas nacionais. Em parte porque administradores foram tímidos, ou nem acreditam em si mesmos.
Economistas têm dedicado o seu tempo precioso em procurar soluções para os grandes problemas nacionais, mérito deles sem dúvida, e por isto governantes os têm procurado preferencialmente.
Deveríamos fazer o mesmo.
Administradores têm sido, de fato, omissos em muitas questões que transcendem as empresas.
Neste curso, apresentaremos à opinião pública, aos governantes, aos formadores de opinião e aos economistas da nova geração, algumas soluções e diretrizes advindas da ciência administrativa, que poderão tornar os países mais ricos.
Hoje, o caminho da Riqueza das Nações passa pelo fortalecimento e crescimento das empresas, e do fortalecimento do administrador socialmente responsável, muito mais do que pelo fortalecimento do Estado, que vire e mexe volta a ser prioridade do governo.
Mesmo o Estado Forte somente será forte se for bem administrado. E hoje não é assim.
Muitos confundem Estado Forte com Estado Grande.
Estado Forte é um Estado Eficiente que cumpre o que faz.
É possível ter o chamado Estado Mínimo ou Enxuto, mas extremamente Forte e Eficaz.
No Brasil caminhamos para um Estado Grande, ineficiente e contraproducente.
Minha intenção era escrever o livro de forma ordenada e sequencial.
Mas, percebi que será mais produtivo e didático escrever na ordem que os problemas nacionais forem surgindo na imprensa brasileira, como a questão do câmbio, juros, déficit, e assim por diante.
Depois que os 365 capítulos estiverem prontos, aí mudaremos a ordem, de alguma forma coerente.
Nos comentários, coloquem melhorias primeiro, e críticas depois. A ideia é aprimorar, e não destruir uma especialização nova para o administrador.
Administrar países de forma eficiente.
2 respostas
Kanitz, quando o senhor escreve sobre administração, o senhor é insuperável.
É quando o senhor fala sobre administração stricto sensu que o senhor consegue falar sobre mais, muito mais, que administração.
Parabéns! Estou ansioso por acompanhá-lo nesta nova empreitada.
Kanitz,
somente você para demonstrar de forma ‘prática’ (sem a retórica verborrágica das faculdades) como se faz administração de forma instrumental e conceitual.