Essa última eleição não foi sobre Direita x Esquerda.
Foi sobre defender a cultura brasileira, o jeitinho brasileiro, as comunidades brasileiras, o verde e amarelo contra a globalização, as teorias alemãs do Marxismo e da Escola de Frankfurt, o vermelho da violência.
A Esquerda, bem como os Liberais infelizmente, quer um mundo mais homogêneo globalmente.
“Só assim haverá paz, se todos formos iguais.”
A Esquerda do Foro de São Paulo quer criar um país da América Latina onde o Ministro da Fazenda será venezuelano, o Ministro da Educação será paraguaio e o Ministro do Tráfego será boliviano.
Isso jamais daria certo, como a União Europeia não deu.
Os Liberais querem privatizar a Petrobras para os chineses, por exemplo.
Só porque a Esquerda gasta mais que arrecada?
Esquecem que essas estatais não pertencem ao Estado, mas sim ao Fundo Financeiro Previdenciário como reza a Constituição.
Os Liberais acham que deveríamos estimular o livre comércio e exportar 40% da nossa produção para o mundo, e não vender para o próprio povo brasileiro que ficaria sem nada para comprar.
A Esquerda quer taxar os pobres em 40%, e dar ensino e saúde de péssima qualidade em troca.
Portanto, não é difícil entender a espontânea adesão de tantos brasileiros da gema em torno de Bolsonaro.
São simplesmente eleitores que querem um país governado por brasileiros, e não por ideólogos de Esquerda.
3 respostas
As vezes sua crônica traz um fundo de verdade, nesta fez muita simplificação e, apesar de ser direita,esquece que os dois candidatos eram péssimos, e na real o povão ainda vota apenas no candidato.
Sobre as estatais pertencerem ao fundo previdênciario e a China estar imterresada na petróleo brasileiro : Trumph tambem está, e é o grande ” mestre dos fantoches” do mundo inteiro.
Caro Professor Kanitz,
Já li e reli tantas teorias sobre o que é ou não é o mais adequado em termos de economia ideal, que minha mente quase acabou colapsando. Na natureza, a virtude está no meio termo. O filósofo Aristóteles acreditava nisso. Penso que para encontrarmos uma solução adequada para a economia das nações (embora cônscio de que não é nada fácil lidar com economia, tampouco com nações) a saída esteja num hibridismo. Nem esquerda pura (socialismo), nem direita pura (liberalismo). Penso que as pessoas devem ter direito à propriedade (mas não toda, ou demasiada). Penso que há que se pagar pelos produtos e serviços (mas quando não se tiver de onde tirar, há que se alcançar o mínimo à subsistência e dignidade humana). Se alguém chegar ao fim da vida sem condições de se sustentar, mesmo tendo trabalhado digna e dedicadamente ao longo da vida, há que lhe alcançar um pagamento mensal mínimo que lhe possa dar condições de se manter. Em suma: Não podemos simplesmente dar às costas ao próximo, apenas porque defendemos (e eu também defendo) o livre comércio. Todos sabem, inclusive os socialistas radicais, que só o livre comércio pode prover os meios para a manutenção da sociedade como um todo. Porém, quando vejo um ser humano que trabalhou trinta, trinta e cinco, até quarenta anos de sua vida, sem condições de tratar de uma doença porque sua aposentadoria de salário mínimo não comporta sequer sua alimentação e o SUS o obriga a aguardar dois anos numa fila interminável, tenho a certeza de que o caminho que estamos trilhando não é o mais correto. Desde o primeiro hominídeo a habitar as savanas da África, tudo era de todos. Como então, ao longo de 15 mil anos, a maioria das propriedades passou a ser de apenas uns poucos? Aceito que pessoas com maior capacidade intelectual e criativa detenham mais poder e meios, pois fizeram por merecer, mas não podemos aceitar que os que não são tão afortunados (mas também dão duro para manter funcionando toda a “máquina”) sejam tratados como objetos descartáveis, sem direito ao mínimo indispensável para uma vida digna. Ficar rico porque estudou e desenvolveu um softwere poderoso, ou porque inventou uma máquina maravilhosa, ou porque é um excelente artista, é lícito e justo. Porém, quando esse poder econômico chega a um patamar que leva o seu detentor a possuir tantas casas que sequer consegue utilizar todas, ou um supercarro com diamantes incrustados nas maçanetas, ou uma Ilha paradisíaca que mal frequenta, concluo que há algo de muito equivocado nisso tudo que construímos. Porque não há como aceitar o perecimento de uma criança em qualquer parte do mundo pelo simples fato de não ter o básico para alimentar-se, quando as despensas de 10% da humanidade acomodam 90% de toda a riqueza produzida. Perdoem meu texto algo longo, mas não há como descrever tudo o que penso em poucas linhas. O mundo precisa urgentemente de revisão em seus principais conceitos e de um basta definitivo nos radicalismos. Lembremo-nos de que, efetivamente, a virtude está no meio. Saudações a todos!
Empresas mandam mais que Estados?
Ainda existe soberania?
Este discurso sobre comunidades internacionais é só pretexto globalista para tomar de outra forma os recursos dos mais fracos?
EUA, Rússia, China, ainda são nacionalistas?
Esqueçam esse papinho de direita e esquerda no Brasil. Do ponto de vista da corrupção é uma coisa só. Nossa classe política nunca soube peitar de verdade os interesses internacionais.