A ciência econômica tem sido essencialmente dominada por economistas que implantaram políticas de pleno emprego, como John Maynard Keynes, Michal Kalecki, Hyman Minsky que influenciou a Dilma, Marxista Joan Robinson, e agora Fernando Haddad.
Essa abordagem pode ter sido justificável em períodos de recessão severa, mas não deve ser perpetuada por décadas, como aconteceu em países em desenvolvimento.
Embora o pleno emprego possa ser uma resposta apropriada em contextos de crises agudas, como a Grande Depressão de 1929, a aplicação prolongada dessa política ao longo de décadas, como ocorreu no Brasil, merece ser questionada.
Políticas de pleno emprego priorizam simplesmente colocar o cidadão no mercado de trabalho, sem preocupação suficiente com a produtividade per capita ou a eficiência administrativa.
O foco reside na ocupação, enquanto aspectos cruciais como o aumento da produtividade ou a modernização tecnológica são negligenciados.
Uma Alternativa Baseada em Produtividade
Administradores Responsáveis Das Nações, e que formulam também políticas públicas que almejam um crescimento sustentável privilegiam produtividade.
Preferimos uma taxa de desemprego moderada, como 10% (em oposição aos 6% hoje festejados), como mais benéfica se acompanhada de investimentos significativos em produtividade.
Elevar a eficiência dos trabalhadores e multiplicar sua produtividade em cinco vezes traria impactos muito mais significativos para o crescimento econômico de longo prazo.
No Brasil, a política econômica das últimas cinco décadas concentrou-se em setores intensivos em mão de obra, como infraestrutura e construção civil, que exigem ferramentas rudimentares, como martelos, e demandam pouco treinamento técnico.
Por exemplo, o setor de transporte priorizou motoristas de caminhão, que recebem cerca de R$ 2.500 por mês, em vez de investir em transporte aéreo e pilotos de avião, que chegam a ganhar R$ 25.000 mensais, uma diferença que reflete o capital empregado por trabalhadora.
Essa estratégia perpetua a baixa qualificação e salários estagnados.
A escolha por setores de baixa intensidade de capital condena o país a uma produtividade baixa e salários proporcionalmente inferiores.
Dados Concretos e Críticas à Política Econômica Brasileira
Há 50 anos na Revista Exame tenho criticado essa política econômica com dados concretos.
Somente de 100 empresas brasileiras investem em capital por trabalhador em níveis competitivos internacionalmente.
Grande parte dessas empresas são multinacionais, que oferecem salários alinhados aos padrões globais.
Em contraste, as 500 empresas menores investem quase nada em capital por trabalhador, refletindo uma estrutura econômica avessa à acumulação de capital e inovação tecnológica.
Esse quadro reforça a percepção de que o Brasil, por formação, adota uma postura anticapitalista, inibindo o crescimento sustentável e perpetuando a desigualdade econômica.
O foco em pleno emprego, sem atenção à produtividade, condena o Brasil à estagnação econômica e impede sua inserção competitiva no cenário global.
Respostas de 7
Gostaria apenas de reforçar o comentário acima do Sr. Flavio Padua Godoy. Tenho vários contatos com empresários que estão com muitas dificuldades para contratação de funcionários e aqueles que eventualmente aparecem não possuem as qualificações necessárias, embora solicitem salários maiores do que deveriam.
Kanitz querido, aqui é Marisa, a mãe dos 30 filhos, tentando contato contigo! Abraços querido amigo!
Não temos desemprego hoje, mas sim falta de pessoas querendo trabalhar. Não consigo completar as vagas em minha empresa e essa situação é a que mais ouço de outros empresários. Lembrando que pago bem mais que o piso da categoria.
Isso mesmo
O governo fala em 6% de desemprego mas omite que os 47 milhões beneficiários do Bolsa Família não entram nessa conta e são considerados empregados.
verdade, faltou um zero.
Aliás, nos índices econômicos do IBGE, FGV e afins, sempre falta o básico: explicação das bases do cálculo.
No caso, é contado o número de empregados registrados, numero de autonomos , numero de aposentados, numero de habitantes capazes e em que faixa etária, numero de proprietarios de negocios que trabalham, dos que não precisam trabalhar ,,,,,,
Quando o objetivo é mater a manada sob controle e os camaradas se lambuzando dos benesses do poder, o comunismo se mantém no controle!