O PIB per Capita do Brasil é de R$ 19.018,00, dados de 2010, e a Carga Tributária per Capita é de R$ 7.036,00. (a soma de todos os impostos dividida pelo número de brasileiros)
Uma típica família pobre tem três filhos e um idoso morando num mesmo domicílio, tem uma Carga Tributária por Domicílio de R$ 42.216,00 por ano. (=R$ 7.036,00 X 6 moradores)
Óbvio, não são eles que pagam esta conta, mas sim as empresas e os contribuintes mais ricos. 80% dos impostos neste país são os ricos e a classe média que pagam.
Se o governo brasileiro simplesmente não fizesse nada, absolutamente nada, e somente redistribuísse a renda que tira dos ricos, toda família brasileira teria R$ 42.216,00 por ano, ou 6 vezes o salário mínimo.
Se distribuíssem o que tiram dos ricos, não para toda a população mas somente para os 50% mais pobres, a renda distribuída seria o dobro, ou R$ 84.432,00 por ano.
Acabaríamos com a pobreza deste país e teríamos ainda 20% a mais de recursos para gastar, que são os gastos com a máquina do governo, que deixaria de existir.
Se a função de um governo social democrático é redistribuir a renda, tirando dos mais ricos, o que já é feito, por que não distribuem os R$ 84.432,00 por ano para os 50% mais pobres?
Porque o objetivo oculto é tirar dos ricos, em nome dos pobres.
Fica óbvio por estes cálculos simples, que poderiam ser melhorados certamente, mas a conclusão se manteria a mesma, que:
1. A carga tributária é excessiva no Brasil.
2. Pelo nível de nossa pobreza, não comportamos um governo tão máximo, ineficiente, e incompetente que temos.
3. O que se retira dos ricos não volta para os pobres. É redistribuído para deputados, senadores, professores universitários, velhos que se aposentam com dinheiro público, e assim por diante.
Com R$ 84.432,00 por ano, os pobres poderiam contratar médicos privados, escolas privadas, condomínios fechados e ter uma vida digna e condizente.
12 respostas
Who is John Galt?
Kanitz, muito bom ler seus artigos. No começo eu lia os comentários, depois parei. Percebi que por volta de 70% deles não me agregam nada ou trazem algum rancor embutido. Continue escrevendo neese blog. Estou aqui para validar seus esforços e dizer que vc é muito bom no que faz. Polegar pra cima para vc!
Prof. Kanitz, gosto muito de ler seus artigos, mas esse me chamou atenção, não sabia que professores universitários entravam nesse rol. Prof. você já pensou se a administração dos governos federais, estaduais e municipais, administrasse como se fosse uma empresa? O quanto que seria economizado? Funcionários públicos deveriam ganhar por produtividade.
“Vida digna e condizente” Abrindo espaço para o desenvolvimento de empresas de todo porte no pais, estimulando e aquecendo nossa economia, promovendo uma melhor qualidade de vida para a população como um todo.
E ainda que aparentes soluções como esta e tantas outras existam, a má redistribuição de renda no nosso pais é uma realidade que nos parece distante de ser solucionada diante de tamanha corrupção e do interesse individual sem dimensão, que afeta principalmente a política do nosso pais.
V.sa se aposentou pela FEA-USP ou abriu mão disso em nome de seus ideais ???
Por isso que muita gente prefere permanecer na informalidade.
Pode parecer muito mais não é não.
7.036,00/12 = 586,33 por pessoas. Por mês. E se o governo começar a tirar dinheiro dos ricos, os investidores vão começar a fugir do Brasil, afinal de contas quem vai investir para ter prejuízo?
Ao dar dinheiro a pobre sem exigir nenhuma contra partida, vamos criar é um exercito de acomodados.
Afinal de contas, quem vai querer ficar trabalhando 8 horas por dia para ganhar R$ 622,00? Ou ir para o plano B, aumentar a miseria, já que dá dinheiro fazer filho.
A curto prazo este plano tem tudo para naufragar.
Se o dinheiro dos impostos fosse distribuído de forma correta, e voltado para atender aos interesses da população com obras em hospitais, escolas, revitalização de praças e centros culturais, os pobres teriam uma vida digna e o pais teria plenas condições de alcançar boa posição no IDH.
Talvez minha pergunta seja algo mais simples que outras, porém ainda não consegui entender como algo tão in natura como a castanha do Brasil (castanha do Pará) custa 3x mais cara em um mercado municipal no nordeste do Brasil do que o mesmo produto industrializado em um supermercado de preços altos da Espanha. O único que ando escutando é a resposta:
-São os impostos.
Seu artigo possui uma falha. No brasil a maior carga tributária ê sobre consumo. Assim sendo a carga tributária é muito maioritariamente aqueles que ganham menos ( imposto pago / renda)
Sobre o comentário do “Antonio Carlos” que comete a desinteligência de afirmar, papagueando o SLOGAN alardeado para repetição, ue o pobre paga mais imposto porque o imposto é sobre consumo.
Tal asneira consegue ser duas em uma.
Digamoos que fosse 0% o “imposto sobre o consumo”, 0% de ICMS e tudo mais. Digamos que as empresas não fossem oneradas com imposto algum. Só assim se poderia não ter imposto sobre o consumo. Pois até mesmo os descontos para a previdência (20% sobre o salário total) acaba compondo o preço do produto. Não por mera deliberação apartada da “lei” da oferta e procura, mas sim porque CUSTOS precisam ser repassados e havendo oferta que os impeça de serem repassados, simplesmente orna-se obrigatório reduzir a produção a fim de não pagar para produzir.
O segundo ponto, e mais importante, é que na afirmação sobre o imposto maior contra os pobres, por ser sobre consumo, é de uma asneira que que ultrapassa a desumanidade, muito abaixo dela.
Vejamos:
– Um sujeito É RICO pelo que CONSOME e não pelo dinheiro (moeda) que possui material ou virtualmente.
O dinheiro é o potencial para adquirir riqueza, MAS EM SI NÃO É RIQUEZA ALGUMA.
Todo bem e serviço produzido, se desejado, será consumido segundo valorização subjetiva (daí a “lei” da oferta e procura).
O produtor de bens e serviços, AQUELE QUE VIABILIZA e REALIZA os bens e serviços para que se concretizem, os oferece em TROCAS MÚTUAS ATRAVÉS do DINHEIRO.
Acumular dinheiro não é acumular riqueza, pois dinheiro não é bem de consumo.
Um sujeito que fature dezenas de milhões mensais e viva numa favela, maltrapilho e mal alimentado é um pobre e não um rico. Pode-se dizer um rico em potencial, mas não um rico em exercício.
Todo o dinheiro que obtém em troca dos bens ou serviços que realiza, caso não seja trocado por bens e serviços realizados por outros, não adicionará qualquer riqueza o “pobre favelado”.
Porém o mais importante É QUE SE QUEM FATUROU em DINHEIRO NÃO TROCAR ESSE DINHEIRO (gasta-lo obtendo bens e serviços que lhe proporcionem conforto), ALGUÉM IRÁ CONSUMIR os BENS e SERVIÇOS TROCADOS POR ESSE DINHEIRO que foi para a conta do “rico malvadão”.
Ou seja, riqueza não consumida pelo dono será consumida por outros que se beneficiarão da riqueza alheia, de modo que o dono dela não obterá benefício algum.
Se um sujeito constrói shoppings e residências reinvestindo 100% (fora impostos) em novas construções, morando na rua para não gastar consigo; isso significa que ele está gerando riqueza para os outros e nenhuma riqueza para si. Ele vive como um mendigo, e toda sua riqueza é usufruida por seus inquilinos. SIM! …não fosse ele um investidor e consumisse em viagens, roupas, festas, carros, mansões e etc.. NÃO HAVERIAM TANTOS SHOPPINGS e RESIDÊNCIAS para serem usufruidos por inquilinos. Haveria menso riqueza para os outros.
O que os ricos não gastam, ALGUÉM GASTA (o que não consomem, alguém consome).
Sem contar que só um tolo não sabe que há o dinheiro poupado já foi tributado e que o rico consome produtos com tributos maiores:
– Se o rico não consome, então não usufrui de sua riqueza, pois não troca seu dinheiro por bens e serviços.
– A riqueza existe e se o riqco não a consome, outros estão consumindo essa riqueza.
– Dinheiro não é riqueza, mas meio de adquiri-la.
– Se o rico não consome, não troca seu dinheiro por riqueza, então pouco imposta tê-la SÓ PARA DIZER QUE TEM.
Antônio Carlos, doe o máximo que puder de seu salários e rendimentos para MIM e PAGUE MENOS IMPOSTOS. Eu consumirei e assim estarei pagando todos os impostos por você. …rsrs
Reforço a sugestão ao brilhante Antonio Carlos:
SE você quer pagar pouco imposto, não gaste seu salário e rendimento com você mesmo.
DOE PARA MIM pelo menos metade de seu salário e rendimentos para que eu gaste para consumir muitos bens e serviços.
Assim serei eu que estarei pagando imposto sobre consumo e não você.
Portanto PAGUE MENOS IMPOSTO DEIXANDO QUE EU CONSUMA com o dinheiro que você poupar. …rsrs
Para sempre pagar pouco imposto você não poderá nunca consumir tudo que vc ganhar. DEIXA que EU CONSUMO COM O QUE VOCÊ POUPAR e ASSIM EU PAGAREI MUITO IMPOSTO. …kkkkkk
…PQP!!! …a inveja realiza prodigios que violam as mais elementares verdades e a mais clara lógica.
O ÓDIO a quem invejamos nos torna estúpidos a ponto de tentar atribuir deméritos e privilégios aos que achamos nos serem superiores ou mais felizes. Como forma de nos perdoar por não correspondermos ás nossas próprias expectativas sobre nós mesmos.