Entenda a Guerra Fiscal

Você é um Governador de um Estado da Federação, que há 50 anos vem adotando os princípios da Administração Responsável das Nações.

Há 50 anos seu Estado está cortando custos, sendo mais eficiente, oferecendo os mesmos serviços por menos, ano após ano.

Como fazemos nas empresas, onde a redução de custos e preços é uma constante.

Por isso seu Estado cobra hoje somente 8% de ICMS e não 21%.

Os outros Estados que nada entendem de administração e eficiência, nada reduziram seus custos nesses 50 anos.

Mantêm as alíquotas como estão, apesar de recolherem cada vez mais sobre uma produção maior.

Eles lhe acusam de promover uma Guerra Fiscal, em vez da verdade de promover a eficiência entre os Estados.

Em retaliação, eles oferecem a algumas indústrias não se instalarem no seu Estado, e sim nos Estados menos eficientes, via “incentivos fiscais”.

Muitas empresas familiares, raramente empresas profissionais, caem nesse canto da sereia, e se instalam nesses Estados atraídos pelos incentivos.

Empresa profissionalmente administrada, não acredita que esses incentivos durarão para sempre, não acreditam que incentivos fiscais sejam uma vantagem competitiva, pelo contrário.

Postergam o problema de maior eficiência.

O que não pode é um Governador beneficiar uma única indústria de seu Estado e não as demais.

Reduzir a alíquota do ICMS não é declarar Guerra, mas sim mostrar eficiência.

Um dos erros da maioria das propostas de Reforma Tributária é querer acabar com a competição entre os Estados por maior eficiência, e determinar alíquotas iguais para todos.

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Comentários

7 respostas

  1. a preocupação da guerra fiscal não é um estado cobrar um ICMS menor , mas receber menos e DESTACAR na nota pra efeito de crédito na operação seguinte o VALOR CHEIO. isso cria uma grande distorção no sistema não cumulativo

  2. A Reforma Tributária pode até adotar a ISONOMIA TRIBUTÁRIA, MAS… pode-se adotar critérios da capacidade contributiva dos indivíduos e fazer as devidas correções.Os estados mais EFICENTES (via redução de custos + maior produtividade) podem perfeitamente adotar políticas de ajustes fiscais conforme sua competência, parte-se do ZERO a partir da ISONOMIA, aqueles mais PRODUTIVOS vão ajustando suas alíquotas, via subsídios ou outro mecanismo LEGAL para promover mais DESENVOLVIMENTO, EMPREGO E RENDA!

  3. O favorecimento do estado de São Paulo com a cobrança dos impostos na origem que incidem sobre a energia é injusta. O Brasil subsidiando o crescimento de São Paulo. O navio petroleiro atraca em Santos e bombeia óleo cru para ser refinado em Paulínea encarecendo toda a cadeia produtiva. Clientelismo puro. Capitalismo de compadrio.

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