Deixei de assinar meus cartões de crédito novos por várias razões.
1. O espaço exíguo não permite a minha assinatura.
2. Precisa de uma caneta especial que não possuo.
3. Quem lê não tem a menor competência para saber se a assinatura é verdadeira ou falsa.
Cartões de crédito substituíram cheques como forma de pagamento, daí o fim dos Bancos e o crescimento das Fintechs.
(Quem ainda tem ações de Banco que se cuide.)
Só que cartões de crédito cobram por volta de 4% do valor da venda só para garantir que ela será paga.
Como a margem de lucro do varejo é de 10% em média, pagar 4% só para receber o valor da venda é um desperdício, má administração de recursos.
Daria para fazer um App que gera um Cheque Administrativo, a custo zero. O dinheiro sai da sua conta, mas não vai ainda para o lojista.
Daria também para se fazer um smart contract sem uso de uma criptomoeda.
Acho também um absurdo ter que digitar minha senha sob o olhar discreto do garçom.
Com a senha e o cartão na mão, que segurança eu tenho?
Somos o segundo país mais clonado em termos de cartão de crédito, 49% dos brasileiros tiveram esse problema só nos últimos cinco anos.
Pior, o primeiro suspeito dos Bancos hoje em dia é você, e aí se esqueça de ver esses gastos estornados.
Quando compramos por telefone, e precisamos transmitir o Código de Segurança, que segurança eu tenho?
E ainda pedem a data de validade, como se eles não soubessem a validade que me deram.
No fim das contas quem paga os 4% somos nós, para um dos sistemas mais fraudados do mundo, por isso esses 4% são elevados.
Isso que dá contratar profissionais que nada entendem de administração bancária para serem diretores de bancos.
Só por que eles adoram TI, Cálculo IV ou a taxa de juros não os fazem bons profissionais.
Não me incomodo em pagar 10% de lucro para um lojista comprar, dispor, me mostrar, me embalar um produto da minha preferência.
Mas pagar 4% por um sistema ridículo e inseguro é demais.
Abaixo os Cartões de Crédito, os parasitas do capitalismo financeiro brasileiro.
4 respostas
Eu abandonei o cartão de crédito há uns 5 anos e após um período de adaptação não sinto mais falta. Não preciso de crédito.
Ainda tenho o de débito para emergências, mas hoje uso dinheiro vivo para quase tudo. Cheques, uns 3 ou 4 por ano. Banco quase que só para pagamento de contas e aplicações, tudo pela internet.
Nunca tive cartão de crédito!! trabalhei em empresa multinacional que quando contava aos colegas me chamavam de ET.A verdade é que nunca confiei e ademais as taxas das maquininhas levam de 3% a 5% do valor da compra a crédito.Prefiro pagar em dinheiro e em algumas situações negociar um desconto.Stephen, faz um post sobre essa guerra das maquininhas, será que agente tem alguma coisa a ganhar?
Acionei bancos administradores de Cartao de Credito por jabuti na FrATURA.
Surpreendente o tratamento dado por gerente mal preparada e remunerada.
Congratulações pela coragem moral.
Quando tive (poucos) problemas com CC consegui resolvê-los facilmente.
Não se usa mais assinatura para pagamento com cartão.
É preciso que o cartão esteja inserido na maquininha e o chip (que possui uma criptografia segura) reconhecido pelo sistema.
Passe caneta preta (aquelas de escrever em CD)sobre o código de segurança.
Se usar o cartão virtual para comprar online a segurança é muito alta, pois somente é possível faer uma única compra com aquele nº.
Agora, imaginar que dinheiro vivo é mais seguro que cartão é pura ingenuidade.
Fazer qualquer transação eletrônica para substituir o cartão é trocar seis por 1/2 dúzia.