A Pobreza Intelectual do Brasil

 

Famosos intelectuais e artistas brasileiros assinam um manifesto.

Ele é curto e a frase mais contundente é essa.

“Retomar agora fórmulas econômicas que protegem os privilegiados de sempre seria um enorme retrocesso, para novamente beneficiar os especuladores e os gananciosos.”

Notem a pobreza intelectual, e a hipocrisia.

Dividem o mundo em gananciosos e altruístas.

Ponto final.

E assinam embaixo.

O fato de Chico Buarque ganhar R$ 200.000,00 por um show de 2 horas não é ganância.

Mas um Empreendedor ganhar R$ 200.000,00 de lucro vendendo 2.000.000 de sorvetes, lucrando R$ 0,10 centavos em cada sorvete, é.

A economista Maria da Conceição Tavares receber 3 aposentadorias, da PUC, Unicamp e BNDES não é ganância.

A filósofa Marilena Chauí ganhar R$ 40.000,00 por mês de trabalho, para ensinar 20 alunos por ano, dos quais metade não completa o curso, não é ganância.

Um escritor como Luis Fernando Veríssimo ganhar direitos autorais de seu pai, Érico Veríssimo, por 60 anos depois da morte dele não é favorecimento ganancioso do trabalho intelectual, mas uma patente de remédio por 10 anos, é.

Aos filhos destes intelectuais, quero deixar bem claro.

Vocês têm uma dívida com este país, espero que vocês lutem para compensar o mal que seus pais fizeram.

“O texto é assinado, entre outros, por
Luis Fernando Veríssimo,
Fernando Morais e
Silvano Santiago, os atores
Osmar Prado,
Paulo Betti,
Matheus Nachtergale,
Chico Diaz,
Sergio Mamberti,
Silvia Buarque,
Tonico Pereira,
Hugo Carvana e Ângela Vieira, os cantores
Chico Buarque,
Chico César,
Noca da Portela,
Alcione,
Beth Carvalho e Leci Brandão,
além do teólogo Leonardo Boff,
da economista Maria da Conceição Tavares,
da filósofa Marilena Chauí e
de Vera Niemeyer, viúva do arquiteto Oscar Niemeyer.”

 

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Comentários

5 respostas

  1. Sou cristão e admiro o budismo; minha principal dúvida é o que fazemos vivos, aqui nesse planeta? Acredito que temos pecados , mas que temos também pureza n’alma.
    Meu bálsamo: tento amar o próximo como a mim mesmo; tento se justo e acredito no bom senso e na crença que meu exemplo é a fottaleza que passo para minha família, amigos, vizinhos e quem quer que eu venha conhecer; um intelectual é um deus?

  2. Hipocrisia dessa turma. “Vamos dividir tudo entre os pobres!”, dizem — mas o tudo dos outros!
    Meu pai costuma usar um ditado antigo: “Fazer continência com o chapéu alheio”.
    Ah, desculpem, intelectuais; usei um ditado com conotações militares!

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