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Chamou atenção a declaração de Hugo Chávez, que não entendia porque Lula não poderia se recandidatar para um terceiro turno, se a própria democracia lhe dava 80% de índice de aceitação.
Se democracia é nosso modelo, por que um governo com 70% de popularidade não pode continuar até perder a sua popularidade e ser substituído por alguém melhor?
Por que o povo, depois de tantos sofrimentos com governo medíocres, não pode continuar com um presidente que finalmente preenche os seus anseios? Não estou defendendo um terceiro mandato, só estou usando a lógica da própria democracia.
Num jantar de Fernando Henrique Cardoso com um grupo de investidores, ele argumentava que é importante a alternância do governo, porque com o tempo o grupo controlador se torna ineficiente e começa a defender privilégios.
O argumento contra a democracia plena é a possível ineficiência organizacional no futuro.
Administração de empresas tem este mesmíssimo problema. Nas empresas, mantém-se um presidente bem sucedido para sempre. O critério sendo enquanto mostrar bons resultados é reeleito pelos acionistas. Nas empresas há terceiro, quarto, quinto mandato, a reeleição vai de geração em geração.
Empresas familiares não tem alternância no poder, o que às vezes é um problema, às vezes é a solução. Trocar por trocar também é complicado.
A saída em administração para este problema é outra, e nada tem a ver com alternância de poder.
É 20 anos antes, criar ou identificar um grupo de “líderes em potencial”, um grupo extenso de jovens executivos que parecem ter as qualidades para um dia se tornar Presidente. Este grupo é preparado e identificado com enorme antecedência.
Já dei dezenas de palestras para estes grupos seletos nas empresas, isto porque as empresas investem nestes jovens a pensarem fora da caixa, e serem expostos ao que há de novo em termos de administração.
Assim na hora H, o Conselho de Administração terá sempre 4 ou 5 bons candidatos à sucessão no dia que precisar. Mantém-se eficiência, e evita-se a perigo de nepotismo ou poder só pelo poder.
Vejamos agora o caso da Administração Partidária deste país.
O PT não tem 4 ou 5 bons candidatos à sucessão. Este é um dos seus problemas, razão de algumas alas do PT sonhar com o terceiro turno, mais do que o Lula.
A própria Dilma é vista com restrições por alguns membros do Partido, nem começou sua carreira no PT.
Ela não foi treinada desde os 30 anos para ser um dia Presidente pelos intelectuais do partido, não fez um MBA, ou curso de Administração, não passou por Prefeituras, empresas públicas, governos estaduais, etc.
O treinamento dela será inclusive o que a oposição irá mais comentar. A verdade é que Dilma é considerada a melhor que o PT tem no momento, dentro de muitos poucos candidatos.
O PSDB também não tem 4 ou 5 bons candidatos ao seu dispor, apesar de suas críticas.
Não há alternância no Poder no PSDB há 20 anos, os candidatos são usualmente os mesmos.
O PSDB tem na realidade o Serra, que é de longe o mais competente administrativamente do seu Partido, mas um partido que tem um único bom candidato, ou dois, é muito pouco para um partido que quer ser perene.
Quais são os jovens talentosos do PSDB, PMDB, PT, DEM que estão sendo preparados há 20 anos? Quais foram os cursos que fizeram? Onde estão as reportagens entrevistando “o que pensam os futuros líderes de …. “. Por que não estamos “marqueteando” desde já para 2022 e 2026?
De bate pronto, vem a mente o nome de Gabriel Chalita, considerado uma nova liderança no PSDB da ala Alckmin, que recentemente abandonou o PSDB porque sentiu-se desprestigiado.
Quem serão os potenciais candidatos do PSDB, PT, PMDB em 2022 e 2026?
Eu certamente gostaria de saber agora, como eu gosto de conhecer a nova geração de administradores das empresas brasileiras, para ter uma previsão do nosso futuro.
Não seria um estímulo à democracia e a uma maior participação de jovens talentos na política, se nossos partidos contratassem diretores de RH, para determinar quem seriam os jovens talentos de cada partido, criando um sistema de promoções, responsabilidades e treinamento desde o início de sua carreira política, como fazem as empresas bem administradas?
Não seria um estímulo para jovens entrarem na política, sabendo que seriam valorizados desde o início?
Se o PMDB for esperto, daria plenos poderes a Henrique Meirelles para injetar no partido todas as práticas administrativas que ele implantou no Banco de Boston, que incluiu a criação de um “fast track” de possíveis talentos no futuro, para revigorar o partido, dar incentivo aos jovens idealistas a se manter na ativa, como ele implantou no Banco com tanto sucesso.
Esta seria uma ótima chance de revigorar o PMDB, a ser novamente governo, e não sempre parte do governo, e torná-lo um partido moderno, eficiente, plural e não fossilizado por falta de renovação partidária.
Depois de 16 anos de hegemonia PT-PSDB é óbvio que existe espaço e oportunidade para um partido histórico como o PMDB assumir a alternância do poder, se perceber que tem de ser bem administrado como toda organização e empresa devem ser.
O PMDB é o partido que poderia embarcar neste projeto justamente por ser pluralista. Não há um núcleo duro que controla o partido, e é onde um sistema de “seleção natural” de futuros líderes poderia em 8 a 12 anos fazer uma enorme diferença, para a política e para a democracia do país.
Para deixar clara a minha posição, não sou a favor de terceiro mandato de ninguém.
Sou a favor que todo partido tenha sempre 4 a 5 excelentes candidatos preparados para qualquer eleição, onde os preteridos possam ser excelentes Ministros de Estado, entrosados que foram nos 20 anos de cursos e treinamento em comum. Ou seja, o partido pode continuar sim, se souber formar continuadamente bons líderes e assim evitar o medo do caudilho.
Como fazemos nas empresas bem administradas, há muito tempo.
22 respostas
Essas idéias parecem remeter parcialmente à República de Platão.No livro, o filósofo defendia que os governantes deveriam ser,depois de escolhidos conforme suas capacidades, preparados para o exercício do poder.Durante sua formação, deveriam receber a mais diversa e elevada instrução (no contexto histórico da Grécia Antiga). Mais que cursos, há falta de idealismo por parte de nossos políticos. A política em qualquer época e país, no entanto, por toda a sordidez que envolve não atrai líderes idealistas preocupados com o desenvolvimento do país-vide O príncipe de Maquiavel. Quem quer se tornar político, na verdade, só o faz na maioria das vezes, seduzidos pelo poder. Jovens e líderes idealistas de hoje não entram na carreira política.Para promoverem as transformações com que sonham, criam ou participam de empreendimentos sociais como as ONGs.
Lamentando que alguem, pretenso formulador de opinião, se manisfeste com tamanha demonstração de grosseria e incoveniência, sem contar com a forte carga de complexo de inferioridade, que para alguns, superficialmente, poderia ser visto como preconceito. Repense seus conceitos Sr. Marcelo Sant’Anna, assim no futuro nos pouparia de suas incontinências verbais.
Prof. Kanitz,
Realmente em algum momento no futuro teremos que iniciar a caminhada nesta direção, há muito idealizada por Platão, bem lembrada pelo Roberto. O problema é que como diz o ditado “cada povo tem o governo que merece” – então não se pode esperar coisa melhor de um povo com baixa educação média. Quanto menos educação mais imediatistas são as razões dos eleitores na escolha de seus representantes. Um simples cano estourado na rua leva o eleitor a optar por um candidato que prometa tais obras. Um boi gordo no pasto derrota de um empresário de sucesso não muito afeito à sordidez do mundo político. Povo pouco instruído está sempre sujeito ao “populismo”, pois, como lê pouco, fica muito a mercê da massiva propaganda televisiva que fabrica “salvadores da pátria” como Collor e transforma sapo barbudo em “Lulinha paz e amor”. Então, para se perpetuar no poder a fórmula é simples = palanque + palanque + palanque, até para lançamento de pedra fundamental de obras que nunca sairão do papel. No Brasil temos ainda uma situação mais perversa, os jovens talentosos do sudeste, onde existem mais oportunidades de crescimento na iniciativa privada, evitam a política até pela má fama que tem, enquanto os dos Estados menos desenvolvidos (onde as oportunidades são menores) o mundo da política acaba sendo a alternativa. Porém, infelizmente, são justamente estes Estados os mais dominados por caciques e oligarquias que só dão chances aqueles dispostos a seguir a velha cartilha – perpetuando a espécie dos maus políticos.
Aluizio R. C. Varejão – São Paulo/SP
A idéia é explêndida e funcional , como sempre, Kanitz!!!
O grande problema das lideranças aqui, além da notável carencia de planejamento, é que eles não querem gastar tempo e subsídios com algo a tão longo prazo,sem ganharem de imediato “nada com isso” correndo o risco de nem eles mesmos estarem vivos para ver os resultados de “suas apostas” 20 anos atrás.
Mas que melhoraria 90% a condição partidária, melhoraria!
Deveriam ler esse artigo! Quem sabe????
Foi interressante o ponto de vista.
Mas acho que dentro do PSDB o nome
de Aecio Neves foi esquecido. Seria um bom presidente para o Brasil.
Continua fazendo uma excelente administração em Minas Gerais e acredito não ser corrupto.
Concordo, mas Kanitz, o seu presidente não tem MBA e muito menos curso superior. Acredito que todo político deveria ter uma qualificação ou prestar um exame de qualificação para nos certificarmos de que possa produzir para o país. Infelizmente a hipocrisia e a demagogia dos deputados impedem que se votem projetos desse nível. Em relação ao PSDB, existe várias novas lideranças: o próprio Serra, Aecio Neves e o Geraldo Alkmin, todos excelentes políticos. No democratas hoje somente o Kassab desponta como uma nova liderança. Abraços.
Meu, o Lula é Presidente da República. Tu não é nem nunca vai chegar lá.
Li a respeito que o partido comunista chinês usa um critério parecido: seleciona seus membros entre os estudantes que se destacaram nas universidades para sucederem a cúpula do partido e do governo. Mas temos que tirar nossas próprias conclusões: a China avança economicamente numa democracia zero. Esses critérios seriam interessantes de se testar num ambiente democrático, sujeito ao fim do processo ao voto popular.
Caro Prof. Kanitz,
Um filósofo dizia que a função do texto é esconder as entrelinhas. Assim, desconfio que o Chávez está mais interessado em legitimar a própria continuidade e, talvez, em dar munição à esquerda do PT (ele gosta de atazanar o país dos outros) que em fazer funcionar uma democracia, coisa de que ele parece não gostar muito.
Sobre o Meirelles, acho que ele entrou para o partido-ônibus que é o PMDB para buscar o máximo de flexibilidade na geleia partidária que prevalece no nosso país. Como nossa política é extremamente personalista, imagino que ele vai confiar em seu próprio network de pessoas em vez de tentar formar quadros a partir do povo do PMDB, muitos dos quais estão, digamos, mais interessados em outras coisas.
De qualquer forma, Meirelles e PMDB é uma mistura insólita de modernidade e atraso. Estou curioso pra ver no que vai dar.
Quanto à sua proposta para os partidos, é uma solução natural e até lógica, mas cuja implementação provavelmente levará, com ou sem fast track, alguns anos ou décadas. Mesmo assim, acho que estamos indo na direção certa. Se compararmos as eleições de Sarney e Collor com o que acontece hoje, é fácil verificar que houve alguma melhora, mas se compararmos o que acontece hoje com a democracia de algum país avançado, também é fácil verificar que ainda há muito a fazer.
Creio que a ausência de um sistema educacional voltado para o desenvolvimento (humano e ambiental) propicia, especialmente no Brasil, a volúvel composição partidária. Delegamos ao próximo nossa civilidade, e as discussões sobre futuro passam a pertencer a um grupo restrito.
Vejo que para termos a retroalimentação do saber social, é preciso, inicialmente, possibilitar tal saber.
Nosso sistema educacional é incoerente com um futuro participativo e crítico. Temos a formação de mão-de-obra com baixo poder de reflexão real.
Nossas escolas não ensinam sobre política e a operacionalidade dos setores de representação.
Tais setores preferem manter-se mudos e com pouco ou nenhum mecanismo de controle e participação popular. Isso é comprovado na importância e nos papéis que a escola cumpre atualmente.
Estamos na revolução dos bichos… mas no final, ‘todos amam o grande irmão’.
Nada errado quando num sistema parlamentarista o lider do partido é escolhido chefe de governo, e se o partido continuar ganhando as eleições ele mantiver a chefia do governo.
Um sisttema presidencialista acumula muito
poder num só homem. Seu partido não pode substituí-lo como no parlamentarismo. Substituir um presidente é muito complicado e cria uma crise institucional que se arrasta por muito tempo. O País para.
Não faz sentido a reeleição permanente de um Presidente. Democracia pressupõe repartição do poder entre os comuns e rotatividade no poder. Presidentes reeleitos sempre leva ao fim da democracia como podemos observar em várias nações latinas onde os mandatos vão se acumulando e o poder gira em torno de uma so pessoa.
Manoela, Parabéns.
Como um cidadão comum pode ajudar a mudar, e contribuir para uma mudança real?
A rigor, a rigor, o Chavez ta certo: tem maioria, seja eleito! A questão é que não está apenas na democracia nosso paradigma de organização politica (democracia enquanto processo político, Cezar SAldanha Souza Júnior. A Crise da Democracia no Brasil. p. 18).Vale lembrar Canotilho (p. 98 do TEoria da Constituição e Direito Constitucional, 7ª ed, 3ª reimpressão), o estado de direito tem “dois corações políticos”, quais sejam, a DEMOCRACIA, também o DIREITO (e esse daqui acho que Chavez se esqueceu).
Creio que o ponto nodal da questão reside na maturidade politica de cada comunidade, e como corolário, os seus paradigmas normativos, delineadores da instituições politicas.
A legitimação através do sufragio, passa pela higidez desta outorga, ou seja, ainda que votem, mas sob quais concepções? Quero chegar a questão do acesso á informação, tema para o qual o espaço virtual se mostra uma grande alternativa, enquanto um espaço livre para trafego de informações.
Há algo do gênero sendo implementado por partidos de esquerda no movimento estudantil, estudantes que fazem parte do PSTU e do PSOL são bem coesos e agem em conformidade com as políticas do partido em gestões de DCEs e CAs e são treinados desde cedo nessa base, fora que isso de certo modo “profissionaliza” o movimento estudantil que ganhou uma retórica um pouco diferente da que tinha nos anos 90, os estudantes que se destacam mais tendem a ter posições mais elevadas no partido. Isso levanta bandeira pra chapas como a Reconquista que surgiu esse ano na USP falar que essas pessoas não agem em prol dos estudantes e sim do partido a que pertencem.
Caro Ricardo Carvalho,
O mesmo aconteceu esse ano no DCE da UFRGS em Porto Alegre, onde a esquerda (PSOL / PSTU / PCdoB) dominava por quatro décadas. A voz dos estudantes falou mais alto, ganhando uma chapa que tem como princípios o empreendedorismo e o estudante em primeiro lugar! Um momento histórico para essa universidade!
Caro Stephen, gosto de seus artigos porque você pensa no futuro. Mas que ferramentas eu tenho hoje para afirmar que x governo é bom ou mau? Ex: Em São Paulo faz quantos anos que o PSDB está no poder, onde está as grandes obras geradas por pura administração? Alguem pode dizer que nossas estradas são maravilhosas, Pode até ser, mas somos nós quem financiamos pagando pedagios absurdos, e onde não tem pedagio você não tem estradas. As escolas hoje estão praticamente na mão da iniciativa privada, se quer estudar de fato tem que pagar e não é barato. Nossos hospitais, nas maioria estão em frangalhos, as ruas todas esburacadas. Então eu pergunto como enxergar uma boa administração num governo que só sabe cobrar impostos. Eu não consigo enxergar obras que vem de pura administração ou seja fazer algo mais com menos recursos. Se alguem vê, por favor me mostra.
Abraços.
Para que é só fazer as contas…
O próximo presidente vai ter que gastar horrores para bancar a copa do mundo e as olimpiadas. Não sobrando muita grana para investir em outras coisas.
E quando Lula voltar vai poder voltar por cima, como heroí nacional. Falar que o país cresceu X. %…
O cara é um genio..
Bush tinha MBA em Harvard.Adiantou? Não basta só cursos. É preciso também inteligência e personalidade para enfrentar a corrupção.
Vou citar nomes para os próximos 20 anos do PSDB:
* Walter Feldman – Secretário Municipal de Esportes, Recreação e Lazer, é Deputado Federal, foi Deputado Estadual e Presidente da Assembléia Legislativa, foi Secretário da Casa Civil do Governo do Estado, foi líder de Governo na Assembléia Legislativa. É um dos nomes cotados para a sucessão de Gilberto Kassab;
* Bruno Covas – Deputado Estadual, neto do ex-governador Mário Covas, Professor Universitário, é formado em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP) e em Ciências Econômicas (PUC-SP). Presidente Nacional da JPSDB e ex-presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Assembléia Legislativa;
* Carlos Alberto Bezerra Jr. – Vereador em São Paulo/SP, é médico ginecologista e líder da bancada na Câmara Municipal. Esteve cotado para assumir a Presidência da Casa, após a última eleição;
* José Police Neto – Vereador em São Paulo/SP, foi chefe de gabinete na Liderança do PSDB na Assembléia Legislativa. É líder de governo do Kassab;
* Andrea Matarazzo – Empresário. Foi Presidente da CESP, Secretário Estadual de Energia, Ministro no Governo FHC, Subprefeito da Sé, Secretário Municipal de Obras e serviços, Secretário das Subprefeituras. Também é cotado para sucessão de Kassab;
* Anderson Gonçalves dos Santoss – futuro Economista. É militante do PSDB e Secretário de Formação Política da JPSDB Capital/SP.
Prof. Kanitz, viu como temos várias opções!
Prezado Prof. Kanitz,
A idéia de levar conceitos da Administração é ótima e salutar para a Democracia. Como colega de profissão tenho uma sugestão prática para “mapear” ou trazer “à Luz” nossas novas lideranças, basta que seja aprovada uma reforma política que limite a uma única reeleição o mandato de vereador. As organizações partidárias seriam forçadas a “formar” ou “caçar” novos líderes apenas para atender algo como, oferta e demanda. O desarranjo no jogo político provocado por tal mudança iria em médio prazo “expurgar” do seio da sociedade as práticas eleitorais que envergonham a classe política mas, que estamos acostumados a vivenciar.
Complementando: […]”A idéia de levar conceitos da Administração para a política é ótima e salutar para a Democaracia.”[…]
creio que nós só precisamos de sorte, pois um povo que elege Arruda, Sarney, Collor, barbalho etc, depende de muita sorte para se desenvolver, e olhe que todos eles tem diplomas. Realmente, somente com sorte, pois se esperarmos pelas crias como o sr kanitz escreve, creio que só teremos monstros piores no futuro.