O Erro Fatal da Direita

O que é ser de direita?

Pergunte a um jovem brasileiro e ele provavelmente não saberá responder.

Muitos acreditam que “ser de direita” significa apenas preocupar-se com dinheiro, enriquecer a qualquer custo, desprezar os outros e proteger a própria fortuna.

Mesmo entre jovens que se identificam com a direita, quase ninguém conhece os valores históricos que a sustentaram por mais de dois mil anos: cooperação humana, preocupação com a ética, lisura, reputação pessoal e o dever de deixar um legado às próximas gerações.

O problema é que a direita brasileira abandonou seu papel de defensora desses valores para se transformar em uma força quase exclusivamente de ataque à esquerda.

Por isso o resultado foi a polarização que paralisa o país até hoje.

É verdade que foi a esquerda que iniciou o embate com slogans violentos: “morte à burguesia”, “enforcar os capitalistas com a corda que eles mesmos fabricaram”, ou ataques à família, à poupança pessoal, à relação paciente-médico, e assim por diante.

Os nossos intelectuais da direita quase todos influentes no combate ao socialismo e ao progressismo dentro da Igreja.

Foi assim que a direita abandonou seu patrimônio mais valioso: o discurso da conduta humana, do não mentir, não roubar, não abandonar a família, não ser um peso na velhice, e centenas de outros princípios que organizam sociedades prósperas e coesas.

Hoje vivemos no pior dos dois mundos:

1. Uma esquerda em pânico, sem razão, que superestima a força da direita.

2. E uma direita sem voz própria, incapaz de divulgar seus verdadeiros valores e mostrar os benefícios concretos de vivê-los: prosperidade pessoal, estabilidade familiar e cooperação social entre ricos e pobres.

Em suma, a direita só terá futuro quando recuperar seu discurso afirmativo, lembrando aos brasileiros que valores conservadores não são meras tradições antiquadas, mas regras práticas já testadas de convivência, cooperação e prosperidade.

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