É impossível taxar o Capital Social das empresas porque ele faz parte do passivo das empresas.
Não é um ativo que pode ser vendido, 5% ano para pagar o imposto sobre fortunas.
É um passivo, uma dívida.
E quem estudou o mínimo de contabilidade sabe que é um passivo não exigível.
Os acionistas não podem exigir que a empresa pague 5% de volta para se poder pagar o imposto sobre fortunas.
No capitalismo você não tem mais a posse deste capital, por isto é que o chamamos de Social.
O seu capital passou a pertencer à sociedade como garantia aos empregados e fornecedores que você irá pagar os seus compromissos. E como garantia contra seus erros como gestor.
Isto numa sociedade de ações ou limitada, Ongs ou entidades sem fins lucrativos.
O capitalista só tem um “direito” sobre o capital, que raramente é exercido.
O direito de reaver este capital se a empresa encerrar suas atividades apesar de ser lucrativa, o que raramente acontece.
E você perde a posse deste capital por 30 a 100 anos, ou para sempre se a empresa não quebrar. Se quebrar, aí você perde todo o seu capital.
Como querem taxar o capital que os 1% investiram na Natura e na Abril Cultural, se juridicamente este capital só voltará se estas empresas fecharem seu capital?
Então que fechem as empresas, apesar de lucrativas, que reduzam o capital social da sociedade e com este dinheiro invistam mais em dedicação estatal, em vez de treinamento prático e contínuo nas empresas.
Assim faremos um país melhor.
Uma resposta
Professor, esse mesmo pensamento enviesado está sendo exercitado pela esquerda mundial para taxar pessoas físicas sobre suas pretensas “fortunas”. Vale explorar mais o tema?