Manual da Desigualdade: Renda Será o Grande Tema Político dos Próximos 10 Anos.

Gênero, Aquecimento Global, Preservação de Plantas, não geram mais os clicks como antigamente e não ganharão eleições.

Por isso, os intelectuais de sempre estão se preparando para um novo embate ideológico, que promete ser bem mais eficaz do que os temas acima.

“Desigualdade de Renda”, que no fundo é a velha bandeira bastante eficaz de “morte à burguesia”.

Que instigou a Revolução Francesa, Leon Trotsky, Adolf Hitler (os ricos nesse caso eram os judeus), Fidel Castro, Perón e Prestes.

Apesar dos conselhos de Abraham Lincoln, de que “nunca se ajudará os pobres, destruindo os ricos”, ganhar eleições e poder falam mais alto.

Por isso todo formador de opinião terá que se preparar para rebater os falsos argumentos, as falsas estatísticas, que irão fazer parte do discurso de ódio sendo preparado.

Lembre-se que nessas horas tudo acaba caindo sobre a classe média, os burgueses, porque os ricos já estarão seguros em Miami e Portugal.

Mude o termo “os ricos”, para “os mais criativos”, “os mais inovadores”, “os mais produtivos”, que a mentira intelectual fica clara.

Mas para uma pessoa simples, que ganha pouco, é muito fácil instigar o discurso de ódio, “morte aos ricos”, e vender a mentira que o mundo econômico é um jogo de soma zero, onde o que um ganha o outro forçosamente perde.

Realmente, alguns ricos precisam ser combatidos.

São os Ex-presidentes que ficaram milionários roubando o dinheiro destinado à saúde e educação dos pobres.

Os ricos que precisavam ser combatidos eram aqueles que viviam sustentando o Estado, oferecendo dinheiro à rodo em troca de juros estratosféricos como nos Governos FHC, Lula e Dilma.

Jamais aqueles que ficaram ricos produzindo bens e serviços inovadores, produzidos em massa, permitindo mais e mais pessoas comprarem aquilo que só os rentistas do Estado tinham possibilidade de comprar.

O lucro de uma pasta de dente para o capitalista é de R$ 0,20 por bisnaga.

Venda 1.000 bisnagas e você receberá um total de R$ 200,00.

Venda 100.000 e você terá um salário, não um lucro de R$ 20.000,00 por mês, vendendo 1.200.000 bisnagas por ano.

Venda 2.400.000 bisnagas e aí sim você terá um lucro de R$ 20.000,00 por mês, fora o seu salário.

Por isso, tantos preferem ser amigo de um político e ganhar R$ 25.000,00 num emprego estatizado fazendo quase nada, em comparação a manter 2.400.000 brasileiros mais saudáveis por escovarem os dentes.

Pretendo dedicar alguns artigos para esclarecer essa questão de desigualdade da renda e esse discurso de ódio “morte aos ricos e à classe média burguesa”, iniciada pela Profa. da USP, Marilena Chauí.

É uma luta que temos muita chance de perder, especialmente se ninguém se interessar em combater os falsos argumentos.

Espero poder contribuir com o debate. Dependendo do interesse, continuarei.

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Comentários

15 Responses

  1. O que nos leva a crer, confrontando o raciocínio lógico, que, destruir os “ricos” é o mesmo que matar a galinha dos ovos de ouro ou cometer suicídio. Cessaria, então, o empreendedorismo, a produção de bens e serviços, as vagas de emprego, o giro financeiro, a arrecadação de impostos e afins. VIVA A MISÉRIA, O RETROCESSO E O ESCAMBOOOOOO!!!

  2. Tema muito interessante de abordar professor . O Brasileiro precisa conhecer melhor como é possível se tornar mais produtivo e com isso ter melhor renda , qualidade de vida para si e para seus …

  3. Em vez de praticamente criminalizarem o ganho/lucro analisem aquilo que é produzido e todos os benefícios proporcionados à sociedade como um todo. Não adianta explicar para quem não quer entender.Abraço professor.

  4. Essa é a pauta mais importante na política, para esclarecer de uma vez por todas, a todos os cidadãos, de como funciona de fato o mundo. Nessa pauta deve ser lembrado que uma boa parte dos pobres, os são por opção, e não por falta de oportunidades.Tem aqueles que nasceram só para mamar, não produzem nada.

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