A monogamia, o casamento, a fidelidade, o conceito de família exigem o fim de certos “privilégios” e liberdades em troca da missão de aumentar as chances dos filhos de chegarem à idade madura, e produzir netos.
Os homens tipo P abrem mão do direito de ter todas as mulheres da tribo como parceiras sexuais. A conversa preferida dos homens é lamentar as mulheres que passam e que não podem tocar.
Para o homem tipo G a liberdade é valorizada a ferro e fogo.
Como ele poderia ter centenas de filhos se ficasse preso a uma única mulher?
A famosa despedida de solteiro do homem moderno é repleta de simbolismos como prisão, perda de liberdade e assim por diante.
Homem
A mulher monogâmica também abre mão da liberdade sexual, de escolher todos os homens da tribo. Era do interesse da mulher pré-histórica ter um filho com o macho mais forte do momento.
Liberdade esta que as feministas viriam resgatar a partir da década de 1970, com o amor livre, a queima do sutiã, o sexo sem compromisso.
Mas o chá de cozinha da noiva pode também ser interpretado como sendo a transição da mulher livre, para uma mulher devotada à família e aos seus filhos.
O conceito de família e a ideia de investimento paternal envolvem sacrifícios tanto de homens e como de mulheres, com abdicação de certas liberdades comuns a todos até então.
6 Responses
A vontade dos homens P pode ser enorme … porém um dia eles jogam a toalha no chão…podem ter certeza ! Chega uma hora em que a cultura fala mais alto do que qualquer coisa, ainda mais hoje, nos tempos ditos modernos ! ! !
Tentei (tentamos) viver um casamento assim, durante 20 anos, e eu (a parte feminina), achei que havia dado certo! rsrsrs…ledo engano! Vivemos mais 10 anos depois “do ocorrido” e só desilusão e tédio ! Até que nada mais resolve, a não ser a separação…infelizmente eu diria…
Apesar de tudo acredito no casamento, desde que o gens de ambas as partes sejam minimamente parecidos…
Kanitz,
A vida é feita de escolhas e os homens que não quiserem ser fiéis que fiquem solteiros, afinal a mulher tb abre mão de uma infinidade de parceiros para se dedicar à um só, e eu acho a melhor opção, mas não pode, nem deve ser unilateral, não é uma via de mão-dupla. Embora a traição tenha se tornado uma “banalidade”, eu acho que é o únic meio de se manter um relacionamento sério e de valor. O casamento é como uma empresa, onde os sócios devem renegar suas vontades em favr do bem e da Saúde da empresa, caso contrário é a Falência na certa, e aí todos perdem.
Eu e minha esposa já nos separamos várias vezes.. acho que até todos os dias… Percebemos esse problema de relação, mas não sabiamos como resolver. Então, antes de “juntar os cacos” de uma separação com filhos, buscamos ajuda fazendo terapia. Acho que esta modernidade toda faz a gente esquecer do simples. Voltamos a alinhar nossas metas, nossas espectativas e as coisas estão melhorando a cada dia, a cada seção. Tire da cabeça que Psicologo é coisa de doido e busca orientação de um profissional. Família acima de tudo.
Professor,
Parabéns, novamente. Sua credibilidade como formador de opinião é de grande ajuda na atitude de procurar as razões básicas por trás do comportamento humano, analisando e entendendo o que é importante e não tentando curar a doença atacando os sintomas.
Concordo com sua análise sobre as origens do comportamento sexual mas gostaria de acrescentar, mudando um pouco seu enfoque, que sexo faz parte de uma união familiar, mas que não o considero como o componente mais importante.
O componente mais importante é o respeito de um conjuge pelo outro, como pessoa, além de uma parceria para que a família “dê certo”.
Essa condição implica em que maturidade e inteligência superem instintos e hormônios. É a evolução espiritual do ser humano.
Muito boa a matéria.
Sou acompanhador do blog.
Parabéns!
A familia coesa, forte, inabalável, é o caminho para a felicidade e certeza de futuro promissôr para os filhos. Todos seus artigos sobre a família são bem vindos e de grande contribuição para a fortificação desta tão importante instituição