O Enade Não Mede o Desempenho do Curso Avaliado

Avaliação de Desempenho

O Enade não mede o Desempenho do curso avaliado.

Mede o que os alunos aprenderam, mas não se o curso acrescentou algo na vida do aluno.

Além disso, o Enade é caro.

No primeiro ano de governo introduziremos uma linha no formulário do Imposto de Renda, pedindo curso e ano de formatura.

Qual o curso universitário que você frequentou e ano de formatura? 

Isto permitirá elaborar estatísticas por curso e universidade sobre aumento salarial uma vez concluído, e se o curso acrescentou valor.

Poderemos acompanhar todos os cursos e mostrar dados comparativos de renda antes e depois de concluído o curso.

Saberemos quais os cursos mais valorizados pela sociedade, sem massacrar os alunos com provas como o Provão ou Enade.

Teremos dados de alguns alunos, antes e depois de frequentarem o curso, e aumento médio de salário, que também passarão a ser divulgados.

Poderemos também avaliar quais cursos estão enganando os alunos, e quais estão gerando um bom investimento. Quais os cursos que custam mais do que o retorno futuro, e quais valem a pena cursar, sem perder dinheiro.

Permitirá empresas e doadores criarem Bolsas de Estudo, sabendo que o dinheiro acrescentará valor aos alunos contemplados.

Uma revolução, com uma única linha.

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Comentários

6 respostas

  1. A proposta é muito interessante. Mas deve ser melhorada incluindo outras variáveis que não apenas o progresso salarial. Tem pessoas que fazem mais de uma faculdade. O fato de não trabalhar no ramo da primeira não quer dizer que ela não seja boa ou não tenha contribuído para formar o profissional competente de hoje que atua no ramo de sua segunda graduação.
    Tem também os cursos correlatos, como comunicação social que engloba jornalismo, publicidade e relações públicas. 90% dos títulos dos cargos estão ligados a jornalismo e marketing, mas a função real que estão realizando é de relações públicas. Este é um curso muito bom, contribui profundamente para melhorar as organizações, mas é pouco valorizado.

  2. O Enade não mede nem o que o aluno aprendeu durante o curso. Como a nota não serve a principio para nada na vida futura do aluno, ele simplesmente entrega a prova depois do tempo mínimo, caso não esteja com vontade de faze-la. Vi isso acontecer com um grupo de alunos que foram designados para realizar o Enade em uma escola cujas salas não dispunham de ar condicionado. Como o ambiente estava extremamente quente devido ao calor que faz na região, a maioria dos alunos saiu assim que foi permitido. As universidades as quais esses alunos pertencem, foram mal avaliadas devido a péssima estrutura selecionada para realizar a avaliação. Vejam, a que ponto chegamos.

  3. A idéia do imposto de renda é interessante, mas não irá refletir a realidade, pois muitas pessoas não fazem declaração de imposto de renda antes da graduação, pois simplesmente não possuem renda alguma. Somente após a graduação, com um trabalho formal, é que estas pessoas começam a fazer a declaração.
    E mesmo após a graduação, o ganho de uma determinada pessoa não reflete se estudou numa boa universidade…acredito que depende mais da competência no trabalho, oportunidades de crescimento, e networking para alavancar a carreira.

  4. Criação coletiva… Muitíssimo interessante! E difícil na mesma proporção, pois para isso não fomos treinados em nossas escolas.
    Relembrando do propósito, estamos sugerindo pautas e abordagens.

  5. Digo mais,
    tem uma vertente que está crescendo, que são das pessoas que em busca de qualidade de vida, estão abrindo mão de crescimento salarial e consequentemente patrimonial.
    Nesse caso a pessoa pode ter uma formação muito boa, crescimento intelectual constante, através de cursos, pos-graduações, etc.
    É, vamos ter de botar a cabeça pra funcionar. Em busca de uma forma de mensurar em que o estudo está trazendo benefícios para o País e quais são as áreas que mais dão retorno à sociedade.
    Quando o PBE sairá do papel, Kanitz?

  6. Em geral, quando se quer avaliar determinado produto ou serviço, dois erros são cometidos: pensar que apenas uma única variável é o suficiente para ser medida; não ponderar o impacto da(s) variável (eis) medidas no desempenhos do produtos ou serviço. A proposta de avaliar os cursos superiores através dos dados do IR é interessante e concordo que contrapor o curso com o salário dos egressos é uma variável satisfatória, porém não considera se os egressos estão ou não atuando em sua área de formação, por exemplo. Assim, a proposta do Prof. Kanitz é interessante, porém insuficiente para avaliação dos cursos superiores.

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