Entenda a Origem do Patriotismo

O Patriotismo surgiu com o advento da agricultura, quando as primeiras comunidades agrícolas se formaram e os humanos começaram a se fixar em um lugar específico.

Quando passamos de ser principalmente carnívoros e abandonamos a violência da caça para nos tornarmos mais pacíficos e vegetarianos.

Quando começamos a nos preocupar com a conservação do solo, do meio ambiente e a sustentabilidade a longo prazo do local onde decidimos plantar e viver.

Assim surgiram os primeiros conceitos da direita e do conservadorismo e os valores associados a eles.

Há 10.000 anos, o amor pela terra era pela terra dos outros. Tribos étnicas guerreavam por terras e matavam, raramente escravizavam os perdedores.

O conceito de conservação dos conservadores era praticamente inexistente. Mudávamos de lugar constantemente, sem construir ou conservar nada, nem casas, estradas, aquedutos, absolutamente nada.

As tribos nômades, por sua vez, exploravam os territórios dos animais e plantas, devastando tudo e depois mudando para um novo local, preferencialmente desabitado.

As populações nômades, até hoje, não possuem o conceito de propriedade privada.

O conceito de trabalho produtivo.

O conceito de colher aquilo que você mesmo planta, área que deve ser cultivada, conservada e passada às futuras gerações, que a esquerda até hoje não aceita.

Eles acreditam em ocupar e devastar o território vizinho até esgotar tudo, e então mudar de lugar. Afinal, tudo não é de todos?

Com o crescimento da população na época e a escassez da caça, especialmente de mamutes, o nomadismo entrou em declínio e o comunitarismo e patriotismo passaram a ganhar força.

No entanto, em meio ao desespero, povos étnicos e nômades começaram a atacar comunidades agrícolas por seus estoques de alimentos e sementes.

“Vamos tirar dos ricos” começou 10.000 anos atrás.

“Eles produziram e acumulam mais do que precisam para consumir.”

Acumulavam as sementes necessárias para o próximo plantio, que a esquerda até hoje consome criminosamente e que chamamos de capital de giro ou capital inicial.

Foi nesse momento que surgia o conceito de “militar” em substituição ao guerreiro conquistador.

Surge um novo tipo de militar, o “militar patriota”.

Esses militares eram defensores e protetores da pátria, buscando a paz e não a guerra por conquista de territórios.

Eram os militares de defesa e não mais de ataque, dos terroristas e revolucionários.

Na Alemanha Nacional Socialista, por exemplo, houve um ressurgimento temporário do guerreiro conquistador com Hitler, que lutava por “espaço vital”, ou seja, mais território para os alemães.

Similarmente, na Rússia Comunista do tudo é de todos de Lênin, Trotsky e Stalin, surgiram os guerreiros da internacional socialista, revolucionários que queriam tomar os bens de produção do mundo.

Agora você entende a diferença entre um patriota é um traidor? Espero que sim.

Ou seja, vale a pena ser patriota ou não?

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Comentários

18 Responses

  1. Que comparação tacanha, pobre, simplista.
    Definitivamente perdemos Kanitz para os bolsonaristas. Aquele mesmo Kanitz que escreveu o artigo “Administradores de Esquerda” na Veja.
    Cuidado, hein! Assim que você escrever uma vírgula diferente do pensamento extremo-direitista, será cuspido por eles assim como Sara Winter, Nando Moura, Bebianno, Zambelli, entre tantos outros.

  2. Kanitz, tudo bem? Existem algumas frases que nos ajudam a entender a diferença do que “é” com o que “parece ser”:

    a) Nem tudo que reluz é ouro.
    b) A roupa (hábito) não faz o monge.

    Assim, nem todo mundo que “se diz” patriota, realmente o é. Muitos políticos detectam o que está em alta na sociedade e se apresentam como “legítimo defensor”, apenas com interesses eleitorais.

    Sobre Comunismo/socialismo, ainda existem algumas pessoas que pensam assim. Mas elas são a flagrante minoria.

    A grande maioria quer conciliar Capitalismo com maior fraternidade.

    Vamos fugir dos extremos e de falácias que apontam um lado como perfeito e outro como absurdo.

    Existem valores importantes no MÉRITO e na SOLIDARIEDADE.

    Será que um Patriota iria querer apenas acumular o máximo de riqueza e deixar seus “irmãos” na miséria?

  3. Parabéns professor, perfeito.
    Petista, comunista, socialista, ainda vivem no passado, não conseguiram acompanhar a evolução. São parasitas e sanguinários, destroem tudo aquilo que tocam.
    Hoje os ataques são as liberdades, a livre iniciativa, ao bolso do contribuinte…
    Após sugar a riqueza da nação, escravizam sua população e matam a quem se lhes oponham. Não mudou muito do nosso passado recente.
    Que fique bem claro, com certeza não leio, não assisto nada que venha de comunista, pois o que posso aprender com um economista, administrador, professor, jornalista comunista se tudo o que eles fizeram não deu certo.

  4. Nossa prof que raso este texto, estou desanimando, a direita teve a grande oportunidade de fazer o pais ser patriota, porém seu lider falou de mais e fez de menos, teve azar com a pandemia, mas como diz o ditado a sorte anda junto com grandes lideres e com quem tem competência, só lamentos ….

  5. Excelente reflexão do professor Kanitz. Pena que a geração Paulo Freire não tenha capacidade intelectiva para entender. A esquerda é formada por pessoas preguiçosas e muitas vezes fracassadas, querendo partilhar o que o dedicado e batalhador conquistou.

  6. Ouvi muito a seu respeito. Esperava mais.

    Ainda que compactue muito com vários dos seus pensamentos (aqui já quero citar Reagan ” A pessoa que concorda com vc 80% do tempo é um amigo e aliado, não um traidor em 20 % do tempo”), hoje fiquei desapontado.
    Os que você chama de patriota, os defensores dos que se fixaram, nada mais eram que os bandidos estacionários, o que hoje se tornou o Estado.
    E então, finalizo com o Reagan novamente: “ Não espere que a solução venha do governo. O governo é o problema”

    A intenção foi boa, mas na próxima, tente efetivamente mostrar a desgraça que é o socialismo com mais dados e fatos que menos romance.

  7. O patriotismo nada mais é, desde sempre e nos tempos de hoje mais ainda, que um instrumento de manipulação da opinião para arrebanhar voluntários para atender os interesses de uns e outros, quer de esquerda quer de direita, como foi na era de Getúlio Vargas com o “Petróleo é nosso”, os militares após o AI5 com o “Pra frente Brasil” e tantos outros mais.
    O patriotismo que beira a simples slogans é sempre constituído de arroubos e não da verdadeira consciência da defesa do que pertence a um povo, pois esse, o povo, é, via de regra, movido por emoções e não pela razão (Maquiavel que o diga).
    Melhor seria trocar “patriotismo” por consciência da realidade.

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