Você Audita Sua Conta Bancária?

A maioria confia no extrato do Banco, como confia no sistema de urnas eletrônicas.

O que o banco mandar como extrato impresso ou por e-mail, confia cegamente.

Ninguém faz auditoria dos seus investimentos em bolsa, fundos imobiliários, despesas correntes, cartão de crédito e INSS.

Se o banco cometer um erro você não perceberá, a não ser que tenha a memória de um Asperger.

Vários bancos faziam sacanagens na época da inflação, quando lembrar de alguma conta ou preço era impossível.

Aqueles que são contra o voto auditável, são os mesmos que não acham necessário você auditar seu extrato bancário.

Se você quiser auditar o seu banco, terá de fazer sua própria contabilidade e não confiar na do Banco ou do TSE.

Quando receber o extrato faça o que se chama reconciliação bancária, e audite para ver se os dois batem.

Nosso problema é que não sabemos se os votos totalizados que a urna manda é exatamente o que o TSE recebe eletronicamente.

Não precisa ser na urna a fraude.

Possivelmente nossas elites vão votar contra o voto auditável, mas por favor comece já auditando seu Banco, sua corretora, seu cartão de crédito.

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Comentários

20 Responses

  1. Os bancos sempre cobraram o que quiseram de seus clientes, taxas aleatórias, havia até em distante passado a lenda de programadores que desviavam um centavo de cada conta para a própria e outras fazendo fortunas. O interesse no voto impresso auditável não tem como origem o ardente desejo pela justiça, mas, para dar justificativas a perdedores de acionar, incitar milícias armadas a cometerem violência tal qual ou pior do que a que Trump promoveu no capitólio. Voto impresso auditável é o pretexto de quem não aceita a derrota como alternativa.

    1. A perversão da realidade desse comentário só encontra substrato na mente criminosa comunista. O cinismo não pode jamais ser compreendido fora do contexto da mente de um psicopata.

  2. Parabéns Stephen! Excelente post!!! Espalharam fake news de que voto impresso seria fornecido pelas milícias e igrejas aos eleitores quando a idéia seria de que ao votar, uma impressão do voto seria automaticamente gerada e depositada em depósito lacrado parte integral da urna eletrônica.

  3. Nada contra auditar o voto, mas de que maneira? A maneira comentada de imprimir o voto e o eleitor inseri-lo em uma urna ao lado da urna eletrônica, não elimina a possibilidade do eleitor trocar o papelzinho… E aí começamos o controle do controle do controle… Até onde?

    1. Everton. O eleitor não tocaria no papel. Como em qualquer país sério, o voto seria impresso para o eleitor conferir através de um visor e depois automaticamente depositado numa urna.

    2. Caro Everton Teixeira quem anda contando essa historinha mentirosa de que o eleitor vai “recolher o voto em papel e depositar numa urna ao lado da urna eletrônica” é o Barroso. Isso não existe. A proposta que já foi aprovada — e até mesmo experimentada em amostras de urnas em 2002 — é que a impressora e o cofre lacrado para recolher os votos sejam parte integrante da Urna Eletrônica e que o voto em papel seja impresso e apenas mostrado num visor para conferência do eleitor que, conferirá o seu voto e, estando conforme, teclará “confirmo”. Nesse momento a impressora destaca o voto da bobina e o deposita no cofre lacrado. Não há contato físico do eleitor com o votgo impresso pela impressora da urna. Outra coisa. Nesse voto impresso pela urna só constam o nome o partido e ol número do candidato votado. Nada que possa identificar o eleitor. Hoje, quando o Barroso alega que o foto é auditável ele se refere a um ato criminoso: a comparação da hora/minuto/segundo do voto com o número to título do eleitor que o sufragou. Nesse momento o Juiz Eleitoral, os Mesários e os Fiscais de Partidos ficam sabendo em que você votou. A ser verdadeiro esse procedimento, o TSE está cometendo um crime pois o voto deve ser secreto antes, durante e após o pleito. Não caia nessa conversa do Barroso que ainda vai ter muito o que explicar sobre essa insistência toda para não trazer transparência ao sistema eleitoral.

    3. Na maneira proposta de voto auditável não existe contato físico do eleitor com o boleto de voto.
      Este é observado através de um visor e, uma vez obtida a confirmação de voto do eleitor, é depositado em uma urna lacrada. Totalmente à prova de fraude? Provavelmente não. Mas melhora muito a segurança em relação ao método atual.

    4. O Eleitor não pega nenhum papelzinho, e não inseri nada, ele apenas confere em quem votou e, o comprovante automaticamente cai numa urna, podendo ser conferido posteriormente caso haja divergências.

  4. Interessante a frase “Aqueles que são contra o voto auditável, são os mesmos que não acham necessário você auditar seu extrato bancário”. Conclusão baseada em que? Em evidências ou em negacionismo?

  5. Pois é Professor … sou uma dessas exceções! Há muitos anos audito minha conta bancária, de cartão de crédito, de investimentos pessoais etc. Ah! E tenho minha contabilidade pessoal! Importante: não confio nas urnas eletrônicas (seja na totalização da urna, ou na totalização da apuração final).

  6. Nada mais lógico do que o leitor tenha o direito de ver o seu proprio voto registrado, colocado, copiado ou qualquer outra garantia da licitude do seu voto.

  7. As urnas já são auditadas e é pouquíssimo provável que tenha havido fraudes. Mesmo assim, eventualmente o sistema eleitoral poderá ser ainda mais aprimorado. Voto auditável de forma alguma é sinônimo de voto impresso. Imprimir votos é uma péssima ideia. No mínimo os perdedores de um pleito não aceitarão o resultado das urnas eletrônicas, levando à contagem manual de votos em todas as eleições. Será um retorno ao passado de 30 anos atrás e o fim de um sistema eleitoral seguro, moderno e de vanguarda. De quebra, a probabilidade de fraudes tende a aumentar com o voto impresso. Reconciliação ocorre entre pessoas. Na contabilidade faz-se uma conciliação de extratos.

  8. Ouvi de alguém que Eleição não se ganha, se toma. Conseguiram, o próximo passo é o Distritão. Quousque tandem “Catilina” abutere patientia nostra!

  9. Qual o problema que 5% das urnas tenham voto em papel colocado numa urna ao lado lacrada e sem contato fisico com o eleitor? não mudaria nada na totalização, que alias deveria ser feita em cada estado e não no TSE, mas apenas uma garantia de que o eletrônico corresponde ao real. Qual o problema? Eu mesmo nas ultimas eleições votei num candidato e a urna consignou voto para outro candidato e automaticamente concluiu o meu voto sem a minha confirmação. Mas como provo isso? Fui lesado, mas desta vez pode ter certeza que as coisas vão tomar outro rumo.

  10. E não só os bancos, prezado Kanitz! A mensalidade do celular foi de R30,00 para R$85,00 em um ano, e eu nem percebi. Com a TV a cabo não foi diferente. Esse é um país que premia bandidos. Se uma pessoa vende um perfume feminino para um homem ou soca um plano de celular com um caminhão de gigas num idoso que nem usa internet, ela toda sino, ganha parabéns e aplausos no grupo, se não for promovida! Se for político e agir igual, certamente terá mandatos garantidos nos próximos 50 anos. Coisas de um povo tolo, desinformado e leviano. Abraço!

  11. Eu checo sempre os extratos de cc e investimentos, para acompanhar de perto, pois sim já houve problemas no passado, e ficamos escaldados (nos últimos anos, nada de errado, entretanto). PORÉM, o mesmo não acontece com as urnas eletrônica, onde ninguém foi capaz de provar que o voto/sistema é vulnerável. Estas narrativas já caíram por terra….agora é só mimimi….sigamos em frente. Precisamos é de homens públicos sérios, probos, e não os que ficam protegidos por amigos de plantão em postos chaves no governo, para escapar dos processos de rachadinhas, responsabilidade e etc.

  12. até agora, não consigo entender que um cabra foi eleito pelo voto eletronico, diz não confiar nele. é o que sempre acontece. cada novo prefeito, muda o ponto de onibus. só para deixar sua marca.

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