O Dia Que Robôs Conversarem Entre Si

Vocês perceberam que na maioria dos filmes de ficção científica, os Robôs sempre obedecem humanos?

E o diálogo é sempre Robô com Humano, e vice-versa?

Mas o que acontecerá no dia em que os robôs começarem a dialogar com outros robôs?

Se for do jeito que eu estou pensando, um convencerá o outro ou vice-versa.

Esse é o objetivo final de uma conversa.

Portanto, será o início dos Robôs obedecerem a outros Robôs e não mais a nós, humanos.

E não estamos muitos anos disso ocorrer.

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Comentários

9 respostas

  1. Existem alguns experimentos interessantes nesta área. O Facebook mostrou alguns resultados de um modelo básico onde dois robôs (programas de inteligencia artificial) deveriam negociar como dividir livros entre si e o resultado foi que alguns “diálogos” logo deixaram de fazer sentido para nós, humanos, pois os robôs davam novos significados para as palavras.

    Imagino que a conversa entre robôs que evoluam sozinhos será feita em códigos que não conseguiremos entender.

    Link: https://engineering.fb.com/ml-applications/deal-or-no-deal-training-ai-bots-to-negotiate/

  2. O filme Exterminador do Futuro, e Matrix são proféticos nesse sentido.
    Estamos caminhando para isso. A Inteligência Artificial ainda está sendo programada. Os humanos estão “evoluindo” no desenvolvimento para que a própria IA, “pense”. E esse pensamento será unicamente lógico, sem nenhum sentimento. Então é previsível que no futuro, haja uma Revolução das Máquinas e os criadores humanos se tornem os escravos.

  3. Racionalmente, não haverá diálogo nem conversas, o robô sempre continuará obedecendo os humanos mesmo que seja uma IA, ele sempre respeitará o próprio código (escrito por humanos), simplesmente uma metalinguagem contemporânea.

  4. Nesse ponto, Isaac Asimov foi profético com suas três leis da robótica. Além de “Eu, Robô”, recomendo a leitura de “Fundação”, do mesmo autor

  5. Os robôs já conversam um com os outros. Temas como sensibilidade performativa e performatividade algorítmica abordam essa realidade. Podemos conversar com a Alexa, por exemplo, e ela conversa com uma lâmpada para ligá-la. Ou podemos conversar com o Google Home que dialoga com nosso celular, agendando um compromisso. Esses são os exemplos mais simples, mas existem vários outros.
    Vale lembrar que com Deep Learning não há a escrita de todo o código, o algoritmo aprende e evolui, isso a caminho da Singularidade que virá com a Inteligência Artificial Forte.

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